Vinicios Torres

Tempestades

“E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos?” (Marcos 4:38 ARA)

Jesus tinha ordenado aos discípulos para atravessarem o lago, indo para a outra margem. Ele tinha alguns experientes pescadores no grupo, que certamente já tinham enfrentado mudanças de tempo enquanto estavam na água. Mas o tempo mudou de maneira diferente naquele dia. Pela descrição do evangelista a mudança foi repentina e violenta.

É totalmente natural que todos tenham ficado com medo, afinal eram seres humanos. Eles então se voltaram para Jesus. Eles já tinham visto ele fazer tantos milagres será que não poderia fazer outro agora?

Se você notar, os discípulos procuraram Jesus porque não havia outra coisa a fazer. Eles estavam no meio do lago, não tinham para ir, nem onde se esconder.

Curiosamente, mesmo com toda essa confusão, o Mestre está repousando, tranquilo. Ele não está preocupado com a mudança repentina que sobreveio sobre todos. Ele sabe que tem a autoridade para controlar os eventos que acontecem.

Nós hoje podemos enfrentar períodos que parece que as mudanças são tão repentinas e violentas quanto a mudança do tempo durante a travessia dos discípulos. Uma mudança sobrevêm sobre nós hoje, outra amanhã, quando achamos que é só, na semana que vem tem outra e mais outra, parece que não acabam. Uma complica outra e temos a impressão que nossa vida vai ficando sem solução.

Nestes momentos podemos até ter a impressão de que estamos sozinhos na tempestade e nos perguntamos onde está Deus em tudo isso. Por que Ele está tão silencioso e tranquilo enquanto eu estou passando por esse momento de temor? Simples é porque ele sabe que tem a autoridade para controlar os eventos que estão acontecendo.

Não há problema nenhum em fazer como os discípulos e clamar ao Senhor e pela sua intervenção. Se nos entregarmos a ele com certeza o ouviremos dizendo ao nosso coração “Acalma-te” e às nossas circunstâncias “Emudece”!

“Senhor, quero entregar a Ti meu amedrontado coração. Ajuda-me a enfrentar as mudanças na minha vida confiando em Ti.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Mudanças

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28 ARA)

Várias vezes eu falei sobre mudanças aqui. Algumas vezes falei sobre a necessidade de provocar essas mudanças, em outras de aceitar as mudanças e saber como tirar o melhor delas. Mudanças são inevitáveis na vida, elas acontecerão mesmo que você não queira.

Elas podem acontecer por causa de um planejamento nosso que prevê a sua necessidade. Essas são as mudanças mais fáceis de aceitar, visto que somos nós mesmos que a provocamos.

Mudanças podem acontecer de maneira esperada, ou seja, ao nos depararmos com uma circunstância qualquer podemos prever que uma mudança será necessária e nos preparamos para ela. Embora não a tenhamos desejado temos tempo para planejar e nos preparar para ela.

Mas existem mudanças que parece que nos atropelam. Elas vêm sem que planejemos e tão rápido que não temos tempo para nos preparar. Quando nos damos conta já não somos os mesmos ou não estamos mais na mesma situação. Restando-nos apenas a alternativa de nos adaptarmos rapidamente ao novo contexto para sofrermos menos os efeitos adversos dela.

Existem duas situações em que eu vejo que podemos sofrer sem necessidade em caso de mudanças. Uma é não aceitar a mudança e resistir a ela. Normalmente isso acontece quando não queremos mudar e Deus determina a mudança. Outra, um pouco mais complicada, é quando nós temos planos de mudança, mas Deus provoca outras mudanças em nossa vida que inviabilizam as nossos próprios planos. Ficamos frustrados com a impossibilidade de executar o que queremos e ainda temos de enfrentar a adaptação a uma mudança não desejada. Muitas vezes Deus faz isso para corrigir os nossos caminhos que, se estabelecidos, poderiam nos levar para longe dEle e dos Seus propósitos para nós.

Na história de José (Gênesis 37-45), em nenhum momento é registrado resistência, mas em todas as mudanças vemos que ele se adaptou a elas e tirou o melhor resultado que pôde. E fez isso até o dia em que Deus revelou o propósito por trás de todas mudanças que ele passou na vida.

E você, está passando por uma mudança nesse momento em que está difícil entender o que Deus está fazendo? Descanse na confiança de que Deus é soberano e está levando você pelos caminhos dEle para cumprir o propósito maior da sua vida.

“Senhor, aquieta o meu coração para que eu aceite as mudanças que estás trazendo à minha vida como manifestação do Teu amor e cumprimento do Teu propósito.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Ame o que você faz

“Se alguém não gosta do que faz, não deve fazer.” (Ryoki Inoue)

Estava lendo o site do Ryoki Inoue e chamou-me a atenção esta frase. Ryoki é considerado o escritor mais produtivo do mundo, já publicou mais de 1000 livros de sua autoria. Não conheço o conteúdo da sua obra (soube dele por causa de uma reportagem sobre autores de romances) mas a frase explica em parte a sua excepcional capacidade produtiva. Se não gostasse de escrever ou de ser imaginativo certamente não conseguiria os resultados que consegue.

Durante a minha vida já estive em várias situações onde tive de fazer o que não gostava. Mesmo quando estava trabalhando em um projeto que eu tinha interesse e paixão, era obrigado a cuidar de detalhes ou tarefas que não eram do meu agrado. Essas eram atividades necessárias para conseguir atingir o objetivo e levar o projeto ao sucesso. Todas as atividades humanas têm essa característica.

Existem pessoas, no entanto, que assumem projetos que não são do seu interesse ou se colocam em situações que não são confortáveis para elas. Em vez de ter apenas algumas atividades que não são do seu agrado, acabam tendo a vida enroscada em algo de que não gostam. Em vez de ter momentos de tensão, passam a viver uma tensão contínua. Em vez de viver em paz e alegria, passam a desejar experimentá-las de vez em quando para ver se conseguem ânimo para continuar, torcendo para sobreviverem até que esta fase acabe.

O que as pessoas que passam por isso não conseguem enxergar é que esta situação mina a sua capacidade, produtividade e criatividade. Elas necessitam de mais energia para conseguir atingir os resultados esperados, pois terão de vencer primeiro o seu próprio estado emocional. Por ter de despender mais energia, elas imaginam que estão trabalhando muito e portanto conseguindo bons resultados; o que pode não ser verdade.

O apóstolo Paulo escreveu, em 1 Coríntios 13, algo parecido com o que o Ryoki escreveu, mas de um ponto de vista diferente. Ele diz que não adianta fazer o que faz se não fizer com amor.

Se você não ama aos pobres, não adianta dar o que tem para eles. Se não ama aos doentes, não adianta tentar curá-los. Se não ama aos irmãos, não adianta ser diácono. Se não ama a igreja, não adianta ser pastor. Vai fazer mal feito, na melhor das hipóteses.

Mudar isso pode significar uma ruptura. Se o problema é o seu trabalho, pode ter de enfrentar o desafio de trocar de emprego, com todas as consequências que isso trás. Se for ministério, pode ser que tenha de dar tempo para ouvir de Deus a orientação. Se for um relacionamento, pode ser necessário uma conversa difícil.

Se a mudança externa não é possível, então é necessário uma mudança interna. Teremos de tomar a decisão de amar. E como isso é muito difícil pelas nossas próprias forças, temos de pedir a Deus que nos dê a capacidade de amar, mesmo que nossos sentimentos não acompanhem a decisão.

Com certeza, ao fazermos tudo por amor, nossa atitude mudará e nossos sentimentos acabarão por acompanhar a mudança de atitude. Com isso, é muito provável que as tarefas, mesmo aquelas que não são as mais apreciadas, se tornem menos estressantes e experimentemos uma vida mais leve de ser vivida. Com as emoções liberadas, a capacidade e a criatividade podem fluir e levar a uma produtividade maior.

“Senhor, ajuda-me a mudar o que for necessário. Se não for possível, ajuda-me a amar aquilo que faço.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Medo de Deus

“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” (Jeremias 29:11)

Descobri uma coisa hoje. Tem gente que tem medo de Deus apesar de estar sempre na igreja, orando, lendo a Bíblia e trabalhando.

Estranho não? Percebi que muitos que frequentam a igreja o fazem tentando de todas as formas manter o status quo. Oram sem querer que as orações sejam realmente respondidas, cantam sem prestar atenção no significado das letras, admiram-se com aqueles que andam com Deus se perguntando porque não conseguem experimentar o mesmo mover de Deus.

O problema é que essas pessoas têm medo da mudança que Deus pode fazer em suas vidas se realmente se entregarem a Ele. Agitam-se em muitas atividades, buscam bênçãos incessantemente para que não deem a oportunidade de saber o que Deus realmente quer que elas façam. Quando fazem orações pedem, determinam, repreendem, mas nunca perguntam “Senhor o que queres de mim?” e esperam em silêncio para ouvir a resposta.

Elas têm medo de que, se fizerem isso, Deus as mande abrir mão daquilo que elas gostam ou mande que elas se mudem para um deserto africano. Tremem quando leem a primeira parte do versículo, sem conseguir descansar no significado da segunda parte.

Ainda que Ele chegue a fazer propostas de mudanças tão radicais será com o melhor dos propósitos. E para experimentar o resultado só tendo coragem de perguntar e esperar a resposta.

“Deus, quero parar de me agitar e dar a oportunidade de ouvir tua doce voz compartilhando os teus pensamentos comigo.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Casamento de parceiros do mesmo sexo e Liberdade Religiosa – Porque eles não podem coexistir

Por Chuck Colson

Chuck Colson - Prison Fellowship Ministry

Como muitos estados – a exemplo de Iowa – aprovaram o “casamento”de parceiros do mesmo sexo, os conservadores estão anunciando que a liberdade religiosa está em perigo. O apoiadores do do “casamento” de pessoas do mesmo sexo acusam-nos de alimentar uma histeria anti-gay. Quem está dizendo a verdade?

Deixe-me compartilhar algumas histórias com você de um excelente programa produzido pela National Public Radio. Aí você mesmo pode decidir.

Duas mulheres decidiram fazer a cerimônia de união civil em pavilhão em New Jersey pertencente a Ocean Grove Camp Meeting Association. Esse grupo metodista disse às mulheres que elas não poderiam “casar” em nenhuma propriedade usada para propósitos religiosos. O reverendo Scott Hoffman disse que um princípio teológico – que o casamento só pode existir entre um homem e uma mulher – era o fundamento para isso.

A mulher entrou com um processo por discriminação na Divisão de Direitos Civis de New Jersey. Os Metodistas disseram que a Primeira Emenda protegia seu direito de praticar a sua fé sem serem punidos pelo governo. Mas punição foi exatamente o que New Jersey fez. Revogou a isenção de impostos da igreja – uma ação que lhes custou US$ 20,000.

Existe também o caso dos médicos cristãos que se recusaram a fazer a fertilização in vitro para uma mulher que tinha um relacionamento homossexual. Os médicos transferiram o seu caso para colegas que se dispuseram a realizar o tratamento. Mas isso não foi o suficiente. A mulher processou os médicos. A Suprema Corte da Califórnia concordou com a mulher, dizendo que as crenças religiosas dos médicos não lhes dava o direito de recusarem o controvertido tratamento.

Em Massachusetts, Catholic Charities disse que eles teriam de aceitar casais homossexuais em seu serviço de adoção ou teriam de sair do negócio. Eles escolheram sair do negócio.

No Mississippi, um conselheiro de saúde mental foi processado por recusar-se a prover terapia para uma mulher que procurava melhorar seu relacionamento lésbico. Os empregadores demitiram-na.

Em New York, a Faculdade de Medicine Albert Einstein da Yeshiva University recusou-se a permitir que casais do mesmo sexo vivessem como casados nos alojamentos da faculdade, de acordo com os princípios da escola de origem judaica ortodoxa. Mas em 2001, a Suprema Corte de New York forçou-os a fazerem isso de qualquer maneira – apesar do estado de New York não ter leis acerca do “casamento” de mesmo sexo.

Em Albuquerque, um casal do mesmo sexo pediu a um fotógrafo de casamentos cristão que filmasse a sua cerimônia – e processou-o quando ele declinou o pedido. Um serviço de adoção online foi forçado a encerrar seus serviços depois de um casal do mesmo sexo processá-lo por ter sido recusado em função das convicções religiosas.

Convencido? Claramente “casamento homossexual” e liberdade religiosa não podem coexistir – porque os ativistas gays não permitirão. Como a especialista em casamento Maggie Gallagher afirma, os defensores do “casamento” do mesmo sexo alardeiam que a fé religiosa é “ela mesma uma forma de intolerância”.

Eu sei que isso pode parecer alarmista, mas é verdade. Se não trabalharmos para impedir essa força destruidora, nós podemos logo nos vermos sendo caçados no trabalho, na escola e até mesmo na igreja – como muitos já têm sido – por aqueles que se determinaram a nos forçar a aceitar como moralmente bom aquilo que Deus chama de mal.

Copyright (c) 2008 Prison Fellowship
https://www.breakpoint.org/listingarticle.asp?ID=11766

Vinicios Torres

A Cruz da Liderança

“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16:24)

Jesus é o líder por excelência e por isso devemos aprender liderança com ele. Tenho, no entanto, visto muitos líderes que têm sobrecarregado seus liderados com uma cruz que leva-os, inclusive, a desistir de suas caminhadas.

A função do líder é inspirar e motivar os liderados a atingirem os objetivos propostos. Esses objetivos devem contribuir para que a equipe consiga implementar a visão que o líder recebeu.

O problema é que muitos líderes, por motivos os mais variados, que podem ir da dificuldade em transformar a visão em objetivos alcançáveis até a paranoia, esquecem deste princípio simples e transformam-se em algozes de seus liderados.

Quem recebe o peso da visão e da missão é o líder. Cabe a ele trazer para perto de si pessoas as quais consiga inspirar a alcançar a visão juntos e dividir com eles as tarefas, motivando-os e, se necessário, treinando-os para isso.

Tanto a visão como a missão podem e devem ser compartilhadas; é importante que o liderado entenda para que faz o que faz e saiba para onde está indo. O problema acontece quando os líderes, em vez de inspirarem os seus liderados, começam a impor sobre eles o seu peso. Peso da visão e da missão que é dele somente.

Pior ainda quando o líder acha que tem de ensinar os liderados a suportar o mesmo sofrimento que ele. Conheço líderes que, por terem optado por abandonar algumas coisas em suas vidas em prol da missão, obrigam seus discípulos a fazerem o mesmo. E quando um discípulo não reconhece essa cruz como dele é taxado de rebelde, insubmisso ou que não está alinhado com a visão. Perdem ambos, o líder por deixar de contar com o apoio e o liderado que, na maioria das vezes, tem de deixar a equipe sem realizar o potencial que poderia.

Note que Jesus não afirmou “quem quer vir após mim tome a minha cruz”. A cruz de Jesus era dele apenas. Ele sabia o que queria, para onde ia, o que tinha de fazer e o preço que tinha que pagar. Ele deixou claro para os seus discípulos que cada um tinha de tomar a sua própria cruz nesta caminhada. O verdadeiro líder consegue inspirar seus liderados a permanecerem firmes no propósito apesar da própria cruz que cada um tem que carregar.

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Preparando o Caminho

“E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias.” (Marcos 1:7 ARA)

João Batista, por causa de sua origem (era filho de sacerdote), devia saber o propósito da sua vida. Muito provavelmente ele devia conhecer de cor a passagem de Isaías que profetizava o aparecimento daquele que prepararia o caminho para a chegada do messias. Ele sabia da importância da sua missão.

Curiosamente, apesar disso, ele não se aproveitava para conseguir favores ou aumentar sua influência. Os evangelistas registram que ele se vestia e comia simplesmente, vivendo apenas para cumprir o seu propósito. Ele sabia que a sua própria missão gerava a influência que ela mesma necessitava e que ele não precisava mais do que isso. A sua autoridade estava na execução do seu trabalho. Por isso, podia ser duro com os fariseus e ainda ser temido por eles; podia ser firme com os soldados e ainda continuar tendo o seu respeito; podia confrontar o pecado do seu povo e ter como resposta arrependimento e batismos para evidenciá-lo.

João podia experimentar isso porque tinha total consciência de que a sua missão era apresentar o Messias e não a si mesmo. O seu ministério era apenas o precursor e ele logo seria substituído. Não havia nele sinal de problemas com isso; na verdade, suas afirmações transpareciam o desejo de que isso acontecesse logo (João 3:30).

“Senhor, que eu tenha a humildade de me lembrar que tudo o que tenho veio de ti, e que minha vida e ministério tem o propósito de apresentar a ti somente e não a mim mesmo. Amém!”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Arrependimento

“apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados.” (Marcos 1:4)

Marcos começa o seu evangelho contando acerca de João Batista e de sua mensagem. A mensagem de João foi a mesma que Jesus usou no seu ministério: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2; 4:17).

Por mais impopular que seja esta mensagem hoje, não existe evangelho sem arrependimento. Arrependimento é tradução de “metanoia” que significa mudança de mente, mudança de propósito. Significa que eu me dirigia em uma direção com convicção e que, por algum motivo, eu mudei de ideia e mudei o meu caminho.

Arrependimento não é remorso por ter dado mole e se deixar pegar no erro. Nem é mudar de comportamento por conveniência. Significa reconhecer que o caminho que eu estava seguindo com tanta convicção era errado e que o caminho que me está sendo proposto é o certo. Perceba que o caminho não precisa ser mau, basta que não seja o caminho de Deus para mim. Existem muitas pessoas que fazem o bem, porém com as motivações erradas, pelos objetivos errados ou para as pessoas erradas.

Quem se arrepende, deixa o caminho velho para trilhar o novo. Não olha para trás, não fica suspirando pelo que deixou, nem relembrando seus prazeres com desejo. Se assim é, é porque não se arrependeu de fato. Pregação do evangelho sem arrependimento faz nascer uma geração de pessoas sem compromisso com o Reino de Deus.

João Batista foi radical em afirmar que era necessário arrepender-se para experimentar o Reino de Deus. Jesus também. E nós?

“Espírito Santo, convence-me do pecado, da justiça e do juízo a fim de me arrependa de fato e possa experimentar plenamente o teu reino em mim.”

Vinicios Torres