“Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo;” (Gênesis 14:18 ARA)
A comparação entre Melquisedeque e Jesus é comum, mas é consenso entre os estudiosos e teólogos. Não estou focado nisso, mas no fato deste personagem trazer, justamente, pão e vinho. A relação disso com a páscoa, a ceia de Jesus e a ceia do cristianismo é muito evidente.
Note-se, primeiramente, que Melquisedeque era um rei e foi ao encontro de Abrão, não o contrário. Temos sempre a imagem do rei sendo visitado, sendo buscado, sendo agraciado. Não no reino de Deus, onde os valores são diferentes. O primeiro é o último e o último é o primeiro. Nosso amado Jesus sendo Rei dos Reis nos visitou e morreu por nós.
Depois, vinho e pão são símbolos de unidade, de sacrifício, de compartilhamento. Dar um pão para alguém pode ser símbolo de unidade, de generosidade, de suprimento. Dar o vinho representa festividade, intimidade, compartilhamento.
Finalmente, o versículo diz que ele era sacerdote, o que para a época não era algo comum. Onde mais encontramos um rei e sacerdote senão em Jesus? Claro, nada é tão pleno como em Jesus de Nazaré. Até mesmo ao compartilhar conosco do seu corpo, representado no pão, e do seu sangue, representado no vinho.
O Rei compartilha com você do seu pão e do seu vinho. O que você faz? O apóstolo Paulo nos esina na carta aos Coríntios que partilhar do pão e do vinho anuncia a volta do Senhor. Melquisedeque levou pão e vinho para Abrão anunciando a vinda do Senhor. O Senhor nos dá a oportunidade de partilhar do Seu pão e do Seu vinho quando compartilhamos da celebração da ceia. Não devemos ser ingratos. Se você ler o versículo seguinte verá que a próxima atitude foi abençoar Abrão. Você quer ser abençoado? Compartilhe. Participe. Congregue.
Com todas a falhas e dissabores que possam vir de congregar numa igreja local e por mais imperfeita que possa ser – lá fora é muito pior, pois a benção de Deus está onde há pão e vinho.
“Senhor, obrigado por me mostrar que desde tempos muito antigos Tua aliança conosco é a mesma e o Senhor não muda. Forma em mim um caráter agradecido.”
Mário Fernandez
Gostei do post, pois hj teve ceia na igreja e andava me questionando sobre ceiar. Gostei do final!
Oi Sergião se você morasse aqui em minha cidade eu te convidava para congregar conosco (Araraquara) Nossa igreja não tem muita gente e também não é tocada por movimentos,mas Deus tem nos abençoado maravilhosamente. Não desanima não irmão.
Lindo texto. De profunda revelação.
Estou de volta para comentar algo que rebato veementemente sobre certas “pé-ssoas” que dizem de outras que estão fora de uma congregação de forma a parecer que as pessoas saem atoa, e ficam atoa… porque na maioria das vezes elas não querem sair… Uma falta de visão atual das coisas (é só ver nas pesquisas na reportagem da revista Isto é) é tamanha e a maneira de dizer são sem consistencia e “puerismo” de sabedoria… Comentar de maneira aleatória e automática para “forçar a barra” é de um “simplismo” atroz. Eh por estas e outras que os cristãos hoje em sua maior parte são sem sal e sem identidade com a verdade do evangelho, e a tendencia de se ter religião na alma sem Cristo.
É necessário saber o que se passa na cabeça das pessoas que saem, o que elas estão passando para entender o por que deste afastamento… se achegar de maneira piedosa é preciso… e muitas comunidades (não todas) tem virado mais clubes, grupinhos e fast foods da fé. Há que se ver o histórico de tais pessoas até chegar ao ponto de entender e até se fazer uma auto-crítica de onde se esta falhando na comunidade para que isso acorra. Infelizmente as de tendencia neo-petencostais não são sérias. Outras muitas vezes há implicações até de alguns quererem fazer serviços progressistas pela CAUSA e há impedimentos vários e por outro lado existe gente legal que são poucos os que tentam sustentar os que tem dificuldades… Não dá para tapar o sol com a peneira, existe muitos engessamentos (até propositais) isto é uma realidade, não dá para se jogar tudo nos ombro dos pastores e muitos tem dificulades de arrumar gente operosa e de caráter idôneo em se embrenhar em amor nas lides prementes. Há que se ter capacidade de abrir os olhos para isso de uma maneira que seja conscio porque ser cristão não é brincar com pessoas, ou dizer que comunidade cheia é sinal que está tudo bem, isso é pura aparencia, porque muitos sofrem calado no meio de uma multidão ou é mais um número para encher o templo sem o apoio devido dos irmãos em vez de gerar benção gera pessoas com mais problemas “esquizóides”. São poucos os que entendem isso ou os que querem fazer algo sobre. O meu caso é que estou morando longe de minha cidade natal e longe de onde frequentei. Agora procuro por outra e prefiro realmente ser diligente em estar numa comunidade que possa ser saudável e equilibrada e que possa estar no caráter e Espírito do Senhor. Sem isso não dá para plantar boas sementes… até mesmo dentro do seio de uma comunidade, infelizmente.
Preciosíssima esta reflexão sobre a Ceia do Senhor Pena de verdade, mostrando o valor e o significado mais elevado deste momento na comunhão dos santos.
Vejo atualmente em nossas comunidades de fé uma “minimização” deste plano mais expressivo da Ceia: a unidade e o compartilhamento entre o Corpo de Cristo.
Meu abraço fraternal ao irmão Mário Fernandez.
Graça e paz.
Através desta mensagem, ficou claro pra mim, a necessidade de fazer parte da ceia do senhor, mesmo que não concorde com posturas e atitudes de pessoas de uma igreja, pois elas são humanas, e como humanos erram. E não sei se é certo o que entendi, mas parece que não importa se eu errei, ou se estou me sentindo pecadora ou afastada, o que importa é ir buscar e compartilhar o pão, pois congregando me aproximarei mais de Deus e assim buscarei acertar, pois no mundo lá fora seria bem pior!!!
Pr.Mário a paz de Jesus,esteja com todos nós!imagina Pr.como Deus é maravilhoso; agora dia 9 de dezembro;é a formatura do Rhema,a conclusão de 2 anos;e ano que vem tem mais um ano de escola de ministro.Eu na maior empolgação ,e não é que tem dois domingos,que na hora de ir para a igreja ,me da um desanimo e acabo não indo.de,repente fiquei de um jeito que tudo la me incomodava,eu disse olha não quero mais ir ao culto,quero mudar de lugar;e hoje recebo essa sua mensagem,que me edificou muito.Na questão do sacerdote melquisedeque,ele não tinha genealogia,ele apareceu do nada.Quando Abraão venceu a batalha ,ele foi e entregou o dizimo a melquisedeque,por-que era sacerdote superior,e ele desapareceu.Ele era no velho testamento,já o Cristo.Agora na ceia do Senhor,na nossa igreja,é costume trocar a taça com outro irmão ,fazendo uma aliança.E o Senhor tem razão lá fora é muito pior,o inimigo,está sempre ao derredor,mas é preciso muita atenção,para não cair.Ter sempre Jesus ,não perder o alvo .Nunca esquecer da mensagem da cruz,aleluia,abraços Rosa.
Obrigada Pr. Mário, esta mensagem chegou como bálsamo ao meu coração. Apesar da pouca referência bíblica o encontro de Melquisedeque com Abraão, mostra o cuidado e o amor do nosso Pai celeste para conosco desde sempre. E que Deus nos conceda corações gratos. Vou compartilhar esta mensagem no Facebook. Um abraço.
Que Deus continue te abençoando irmão Mário.Obrigado por esta palavra,assim como o Pão e o Vinho,ela alimenta a nossa alma e nos fortalece diante de Deus. em Cristo Graça e Paz.
Belíssimo comentário sobre a Ceia. Há uma certa tendência das pessoas de acreditarem que podem servir a Deus sem congregar. Colocam todos os defeitos possíveis na Igreja para se afastarem. Alternam o seu foco do alvo que é Jesus e passam a olhar para defeitos e erros puramente humanos.
PARAÉNS, PELA PALAVRA ABENÇOADA E REVELADORA
DEUS O ABENÇOE SEMPRE
ABÇ
JAIR
Pai em nome de Jesus me ensina a partilhar mais e mais.Sei que podemos ver erros mais Deus espera de nós congregar-mos, igreja perfeita so no céu!!
Realmente este texto veio ao meu encontro. Não perdi a fé e não largo mão do Senhor Jesus, mas atualmente sou um “desigrejado”, em outras palavras, não me sinto muito motivado a estar numa congregação que eu não sinta que possa estar bem comigo mesmo e com Deus sem aquele jugo horrível religioso e pesado ou do contrário é um oba oba acompanhado de barganhas com o divino, distribuição de prendas religiosas místicas e curas automáticas é o que existe na maior parte das comunidades evangélicas atuais. Sem dúvida, e é verdade que fora de uma congregação não é bom, mas muitos destes grupos a gente desaprende a fé e a Palavra e Jesus bate a porta tentando entrar. Confio que em determinado momento encontrarei o grupo, que não precisa ser perfeito, mas possibilite a estar no Senhor sem eiras e nem beiras.
Foi um dos textos mais hermeneuticos e consisos que eu já li, mas o mais importante é que tocou meu ser. Deus possa lhe ofertar palavras para mudar o alvo na vida dos homens, e ir caminhando para o alvo mor, amém!