“Nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um se deitava com as armas à sua direita.” (Neemias 4:23)
Relembrando: Uma conspiração dos inimigos de Neemias foi descoberta. Eles ameaçavam atacar a cidade e impedir a continuidade da obra. Neemias coordenou o esforço concentrado para continuar a obra e ainda manter os trabalhadores armados e prontos para reagir em caso de ataque.
Até aqui vemos Neemias fazendo o que se espera que um líder faça, que é ficar atento ao ambiente e proteger a sua equipe das influências e ameaças externas. Mas, neste versículo vemos que Neemias e aqueles que vieram da Babilônia para participarem do projeto estão igualmente comprometidos com a proteção dos trabalhadores da obra.
Quando se lê a história de Neemias pode parecer óbvio que ele participe do esforço de proteção, afinal o projeto é dele e ele está no comando.
No entanto, nem sempre é assim que acontece. Já participei de projetos onde, no momento mais tenso e difícil, o líder distribuiu responsabilidades e, em seguida, saiu de férias. Já vi equipes reclamando da distância segura que seus chefes mantinham “dos problemas” do dia a dia do projeto, mas sempre estavam presentes quando tinham de mostrar os resultados para os superiores.
Liderança traz privilégios? Sim, com certeza. Mas a liderança traz como responsabilidade mais básica a exigência de que o líder deve permanecer junto aos liderados durante toda a execução do projeto e que participe de todos os seus aspectos, tanto dos positivos como dos negativos.
O líder que se exime de participar com a equipe dos momentos mais difíceis está, na verdade, cometendo o erro grave de desvalorizar a sua liderança aos olhos dos liderados, que o veem como fraco e despreparado na melhor das hipóteses, ou aproveitador, na pior delas.
Ao realizar esta ação tão óbvia o líder inspira a equipe a lutar com ele, aumenta-lhe confiança, fortalece os vínculos. Vencem com mais facilidade as dificuldades e terminam como uma equipe mais forte e entrosada.
“Senhor, dá-me a coragem necessária para vencer os problemas que a minha equipe enfrenta na execução do projeto que nos confiaste.”
Vinicios Torres
Graziella
É bom ter trabalhado com líderes competentes. Eles tornam o trabalho mais significativo e a aventura dos desafios mais prazeirosas.
É verdade Airton
A comunicação depende de pessoas, pois mais que se use os mais modernos dispositivos eletrônicos, pois mais que permita comunicação instantânea, nenhum consegue transmitir segurança.
Pastor Vinicios:
Em que pese o avanço tecnológico, que permite a presença virtual, é de grande valia a presença física do líder junto a sua equipe. Aliás, do líder se requer presença integral. Sobretudo, nos momentos difíceis. Pois é aí que se requer orientação, alguém disposto a chamar para si a responsabilidade, a ouvir os temores e dúvidas da equipe.
Olá Vinício, estou aposentada ,e nunca vou esquecer o meu chefe…Diretor Comercial de um grande negocio,estou falando de milhares de pecas por modelo/mes.Não obstante isso a equipe responsável era formada por “TRÉS “pessoa chaves” : um da Fabrica, Eu estilista do produto e ele da parte comercial incluindo toda a equipe de venda .Praticamente o grande negocio era vender para as lojas franqueadas no Brasil inteiro as roupas das marcas, fomos pioneiros neste sistema de franquia, com as marcas *******. Infelizmente ás ordens de um diretor superintendentes francês decidiram fazer” inovações”….nao vou me demorar mais nas descrições dos fatos ,Até porque não sei se o ramo te interessa A verdade é a seguinte: decidiram inovar, substituir, aposentar etc …os novos executivos brasileiros, fizeram um monte de mudanças….contrataram jovens brasileiros por paga-los muito menos…estes fizeram planos, planilhas sistemas HEI…. etc….e acabaram com o negocio….O que sobrou, ficou com um dos herdeiros da família **** ,***** mercador por instinto atávico.Bom para ele…Nao sei porque estou te contando tudo isso.Mas ler teu ultimo artigo, despertou em mim a nostalgia daquele tempo .Gostava muito e trabalhava com pessoas que respeitava e com as quais aprendi muito.Um abraço
Pr. Vinicios, bom dia.
Trabalho num Ministério com profissionais do Hospital há 4 anos. (Médicos, Enfermeiros, Farmácia, Faxineiros etc…)
Levo um versículo escrito á mão em um post-it, falo a mensagem e deixo com eles, que colam sempre em um lugar visível para lembrarem da lição durante a semana.
Logo que adquiri confiança, pude ouvi-los e ajuda-los em algumas questões. A primeira foi exatamente sobre essa questão do chefe não participar da ideia do trabalho e nem da sua confecção e levar ao superior como se ele mesmo tivesse feito.
Qual seria o seu conselho a esta pessoa com relação á isso, Biblicamente? Lembrando que o funcionário não é Cristão.
Com gratidão
Esther Carvalho