“Contra Deus não blasfemarás, nem amaldiçoarás o príncipe do teu povo.” (Êxodo 22:28 ARA)
Interessante voltar a este assunto no Antigo Testamento. Somos tão rápidos e assertivos ao lembrar do primeiro e maior de todos os mandamentos (amarás o Senhor Teu Deus) mas nem sempre sabemos que neste versículo temos algo mais. Não blasfemar contra Deus nem merece explicações, é um assunto bastante pacífico.
Quanto a não amaldiçoar aqueles dentre o povo que se acham investidos de poder e autoridade, aqui chamados simplesmente de príncipes, podemos entender de duas formas distintas. A primeira é no sentido de não levantar a voz contra seus líderes, no sentido de amaldiçoar “ativamente” por assim dizer. Desejar sua ruína, falar mal de sua pessoa, apregoar maldições. O povo evangélico deste tempo é pouco dado a isso, mas convém citar.
Numa segunda ótica, provavelmente mais profunda, devemos nos lembrar que o único nome que podemos dar para falta de bênção é maldição. Então, ao não abençoarmos nossos líderes, estamos automaticamente deixando-os à mercê de serem suas próprias fontes de maldição. Se forem líderes cristãos, menos mal, porque alguém em algum lugar deve estar orando em seu favor (ao menos é o que esperamos). Mas, e aqueles que jamais entenderam a graça salvadora do Senhor? Vamos deixá-los perambulando sem vida? Ou vamos pensar que isso só se aplicava a Israel?
Para não haver dúvida, Paulo cita este texto em Atos 23:5 num contexto 100% neo-testamentário. Há uma regra bem simples e bem básica da interpretação bíblica que nos ensina que quando um ensino ou mandamento do Antigo Testamento é reiterado ou confirmado no Novo, aplica-se a nós.
Diante disso, temos de decidir obedecer ou nos rebelar, pois agora não somos mais desinformados. Cabe a nós agora agir (orar).
“Senhor, eu sinto dificuldade em abençoar pessoas que não julgo merecedoras de crédito. Mas o Senhor me amou enquanto eu ainda estava condenado e quero aprender a agir desta forma.”
Mário Fernandez
Olá. Nos tempos atuais, bem mais que antes. é muito difícil resistirmos a tentação de falar mal das autoridades que nos deixam envergonhados nacional e internacionalmente. Porém, ao lermos I Tim. 2 de 1 a 3 vemos que além de não podermos maldizê-las,, devemos interceder por elas. Paz. Noemia
Olá, gostei muito do comentário e acredito ser bem verdadeiro, pois na Bíblia é Deus quem trata direto com as autoridades, quando o povo reclamava ou falava mal da autoridade era o próprio povo que sofria.
Entendo que realmente temos que abençoar mesmo que nossas autoridades errem, pois a bênção será certeza pra nós, ou a maldição se murmurarmos contra eles .
Sendo assim ! que Deus abençoe nosso governo, patrões, pastores em todas as áreas e que o temor de Deus esteja sobra eles.
Grato
vanderlei