“E, tendo-os saudado, contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério.” (Atos 21:19 ARA)
Eu conheço pastores que são adeptos e favoráveis ao discipulado, assim como outros que o julgam desnecessário. Da mesma forma, conheço pastores que amam cooperar com outras igrejas e receber ajuda, sejam da mesma denominação ou de outras, como há os que preferem não se misturar. A grande verdade que este texto nos mostra é que o apóstolo Paulo contou minuciosamente aos demais apóstolos o que Deus fizera por seu ministério.
Eu sempre considero que Paulo é um exemplo muito, mas muito mesmo, superior a mim na grande maioria dos assuntos. Não posso falar por mais ninguém além de mim, pois eventualmente haverá alguém que se julgue superior a Paulo. Mas tenho total certeza e convicção que ele preferiria cooperar, não apenas por causa deste versículo como por outros.
Há de se considerar que os tempos são outros, que muitas coisas aconteceram, mas é muito estranho fazer a obra de Deus no estilo “carreira solo”. Considero tão agradável e produtivo cooperar que não imagino diferente. Paulo contou minuciosamente os acontecimentos, como se tivesse obrigação de prestar contas a eles. Na verdade, por consideração ao Senhor, tinha mesmo.
Nota-se a cada dia que os grandes homens, tanto líderes eclesiásticos quanto empresariais, são participativos. Já se foi o tempo de trevas onde esconder informações e monopolizar decisões assegurava emprego para executivos e pastores. Hoje valoriza-se, novamente, a gestão do pessoal e dos conhecimentos, destacando-se aqueles que tem habilidade para mobilizar as equipes e proporcionar oportunidades. Paulo era assim? Tudo indica que sim.
O que temos a perder fazendo a obra de Deus de forma cooperativa? Penso que nada, a não ser um monopólio que, a rigor, nem deveria existir, pois o Senhor é Deus e não nenhum de nós. Se for de fato assim, então por quê? Sugiro começarmos a conversar mais, compartilhar mais e cooperar mais. Não será isso que falta para acelerar o glorioso dia que ansiamos?
“Pai, sem Tua misericórdia eu não sou nada e com certeza o Senhor ama a outros líderes como ama a mim. Ensina-me a compartilhar para edificação e a cooperar para juntos ganharmos almas para Ti.”
Mário Fernandez
Mário,
Graça e Paz,
Vc tocou num assunto delicado. Brilhante sua exposição. Tenho percebido, nestes meus 20 anos de pastorado algumas igrejas consideradas de grande porte ignorando a existência dos pequenos grupos, das pequenas denominações. São igrejas com púlpitos lotados de obreiros e, em alguns becos, pastores e missionários lutando para ganhar almas. Parece que se busca um status em nome da Palavra de Deus. Na medida do possível, tenho dado um pouco do meu tempo profissional (advogado) para auxiliar as pequenas igrejas, no que tange a documentação etc… Concordo com o irmão Paulo e com sua explanação, precisamos juntar nossas forças para que a Igreja Brasileira seja coesa e abençoada!
Acho muito pertinente o seu artigo.
Acertou mais uma vez em cheio num problema
que infelizmente, acontece com frequência,
Continue firme!
Helcio
Olá Amados, Graça e Paz!
Pr Mario Fernandez e a todos os Colaboradores da ICTHUS, gostaria de Parabenizá-los pelo Artigo em questão. Entendo que o Senhor Jesus trabalha de formas diferentes, com visões diferenciadas, mas o objetivo é fazer com que “todos se salvem”, é fazer com que a sua “Palavra de Salvação” seja levada a todos os corações. Os que não buscam “aliança” é porque entendem que “a igreja é deles e não do Senhor Jesus”. O dia que se tiver a consciência de que o dono da igreja é Jesus, passarão a trabalhar uns pelos outros, unidos, num só amor, numa só fé, num só espírito. Que o Senhor Jesus nos abra os olhos para com os nossos próximos!
Um grande abraço a todos!
Olá Mário. Bom dia.
Pr Ariovaldo Ramos em uma de suas palestras sobre Diaconia, mencionou algo que gostaria de repartir com vocês da ICHTUS, se é que já não escutaram ele falando a respeito.
Sobre o texto de Lucas 19:10-17, ele comenta de forma muito interessante e pertinente sobre os motivos pelos quais Jesus pede para os discípulos separarem os 5.000 homens, fora crianças e mulheres (talvez 10.000 – 12.000 pessoas) em grupos de 50. Ele diz que com 50 pessoas temos uma comunidade, não mais uma multidão. Que na comunidade temos identidade, todos se conhecem. Que ao separar em 50, Jesus quis dizer para os discípulos que eles necessitariam de cooperação, pois como é que 12 homens conseguiriam separar grupos de 50 entre mais de 5.000 pessoas, só com cooperação. A cooperação implica em relacionamento e relacionamente implica em se deixar conhecer e ser conhecido, o que não é tão simples.
Enfim, coisas que em muitas igrejas deixamos de escutar.
Abraços e parabéns pelo trabalho de vocês.
Rinaldo
Zona Sul – SP
Olha… é brincadeira! é uma vergonha!
Lendo esse texto e, sabedor de quem em tudo onde há a mao do homem hás as miserias do egoismos, da soberba… do “eu”… fiquei a lembrar de quando discípulos já questionaram: “…Senhor, qual entre nós é o maior…” Lamentável! triste! ridículo!!!
Vemos que o que há é a exaltação da vaidade! Lembrei-me, tb, dos ritos religiosos que não há muito tempo se fazia leitura da Biblia no latim e não era a todos dado o conhecer os escritos por um zelo em resguardar “a poucos” o “conhecimento” da Palavra… coisa ridícula! maligna!!! Afinal, aquele que é de Deus, nascido do Espirito nao tem como maior dentro de si o amor… o amor ao proximo, como segundo maior mandamento??? Raça de víboras… cães malditos! se travestem de uma dignidade aparente e agem na mesquinhez em seu interior! Quem fez ou faz o bem: o samaritano, acolhedor; ou o escriba, douto na Palavra e cretino dentro de si?
O que tenho ao certo: não fosse a misericórdia de nosso Senhor e Criador não sobraria um que seja!!!
A paz a todos!
>>>Graça e Paz!
>>>Amado irmão, que Deus continue a abençoa-lo pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora, pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz, além do que cooperação pressupõe também que os individuos se preocupem com os outros que pense no colectivo.