Vinicios Torres

Natal Sem Panetone

Com certeza você deve estar pensando que vou falar do ‘escândalo do mensalão’ do DEM ou de algum problema da vida política! Mas, pode ficar tranquilo que a encrenca é outra! Portanto, leia tudo para entender.

A indústria de ‘artigos de Natal’ como frutas secas, frutas típicas, chesters, perus, enfeites luminosos, coca-cola, e não nos esqueçamos do famoso Panetone, está satisfeita com as perspectivas deste ano, pois espera faturar 15% mais que no mesmo período do ano passado.

Só para especular, você já viu quanto custa um panetone de marca? Ou frutas secas? Ou as carnes de aves como peru, frango ou chester? Poucas pessoas podem comprar e, por não terem um destes na mesa, ficam achando o Natal ‘sem graça’.

Quando lembramos o nascimento de Jesus Cristo vemos que não houve pompa, mesas fartas, música, mas uma grande festa que os anjos celebraram! Apesar dos três reis que ali chegaram e ofereceram preciosidades como ouro, incenso e mirra, ninguém mais fez qualquer oferta para Ele.

Meu questionamento é o seguinte: Nós, filhos de Deus, não estaríamos entrando nessa onda de consumo de ‘artigos de Natal’ sem nos preocuparmos com o Cristo? Nossas festas não estão muito mais voltadas para a comunhão familiar e com amigos do que celebração do nascimento do Salvador? Estaríamos nós lembrando de que, além da troca de presentes é preciso presentear o Cristo com a nossa adoração?

O Natal tem que ter renovação de vida, alegria no Espírito Santo, adoração em Espírito e em verdade, comunhão e paz com todos os homens! É o tempo de fazer diferença para os que estão vivendo na ‘sombra da morte’, os que estão marginalizados, os que passarão a noite se embriagando para ter alguma ‘alegria’, os encarcerados, os hospitalizados, os pobres, os sem-família, etc. Precisamos celebrar este evento sem ludibriar o nossa consciência autopiedosa, sem amenizar as consequências do dia seguinte. Temos de tomar a decisão de abrirmos o coração a Deus e deixar que Ele ‘faça a festa em nós’, enquanto aguardamos o grande banquete celestial na eternidade!

FELIZ NATAL A TODOS!

Pr. Paulo Maurício G. Lomba
Igreja Batista da Asa Sul – Brasília – DF

Mário Fernandez

Testemunho

“e para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia, como está escrito: Por isso, eu te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome.” (Romanos 15:9 ARA)

Há alguns anos descobi que estava com o colesterol muito alto. Fui encaminhado a um cardiologista. A batalha continua até hoje, mais de 10 anos depois, tomando medicamento para manter os níveis. No meio do processo, meu cardiologista infartou. Sua esposa era minha oftalmologista (isso foi antes de ser curado, eu ainda usava óculos), e quando perguntei a ela como poderia um cardiologista infartar ela respondeu apenas “pois é”. Foi-se a credibilidade do homem, eu particularmente nunca mais o procurei.

Neste texto de Paulo aos Romanos o que se coloca em xeque é exatamente a credibilidade daqueles que pretendem glorificar a Deus com suas vidas perante os de fora. Envolve o testemunho público, envolve as atitudes e, principalmente, as reações diante das circunstâncias. Note que o versículo fala “por causa da sua misericórdia”, referindo-se a misericórdia divina e não a nossa. Como alguém vai glorificar a Deus por algo que não fazemos?

Do mesmo modo que meu cardiologista infartado não tem mais moral para me falar em tomar cuidado com o coração, um cristão que não reflete a glória de Deus não tem moral para falar de Deus. A maioria das igrejas que tenho conhecido estão doentes, apresentando sintomas de anemia, fraqueza, esterilidade e algumas moribundas. Algumas até já sucumbiram. Só na minha cidade, neste ano, eu fiquei sabendo de 3 que fecharam as portas definitivamente e de outras que estão no mesmo rumo.

A culpa não é de Deus, não é do Espírito Santo, não é da Bíblia. É nossa. É de líderes e de um povo que não promove a glorificação do nome do Senhor com suas vidas. Não quero julgar ninguém, apenas constatamos os fatos.

A nós cabe fazer a nossa parte, buscando santidade o tempo todo para que sejamos um em Cristo e o mundo perceba que nos amamos apesar de nossos defeitos. Enquanto ainda é tempo…

“Pai, tem misericórdia de mim que sou tão falho. Eu deveria fazer com que as pessoas ao meu redor me procurassem para perguntar o que há em mim, para eu poder dizer que é o Senhor. Ensina-me a ser santo e Te glorificar.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Nunca Só

“Sem dúvida, desfalecerás, tanto tu como este povo que está contigo; pois isto é pesado demais para ti; tu só não o podes fazer.” (Êxodo 18:18 ARA)

Eu não me considero muito capacitado, especialmente quando o assunto é liderar irmãos em Cristo. Se alguma coisa funciona é por misericórdia. Claro que há líderes muito capazes e que lideram aos milhares com desempenho muito bom. Mas não existe super-homem no Reino de Deus e todos precisam de ajuda. Moisés aprendeu isso sofrendo; nós podemos aprender lendo.

Desde a equipe mais simples e pequena até a mais qualificada, sempre precisamos de pessoas para fazer o trabalho. É difícil lidar com elas, muitas são ingratas, algumas desistem, outras desapontam, desfalecem, traem e etc. Mas são as pessoas que Deus ama e assim como nós mesmos são imperfeitas.

Quando um homem que Deus usa entende isso e se submete ao poder sobrenatural de Deus para liderar um grupo, algo acontece. Aconteceu com Moisés e tantos outros, mesmo nos nossos dias, e por conta disso hoje temos igrejas com milhares e até dezenas de milhares de membros no Brasil. O que é necessário para que isso aconteça é os líderes, antes de mais ninguém, olharem para seus liderados com os olhos do Senhor, especialmente se tratando dos liderados mais diretos.

Temos ótimas pessoas ao nosso redor, precisando ser levantadas como Paulo fez com Barnabé ou como Davi fez com Mefibosete. Cabe a nós que lideramos buscar ser o exemplo e referencial de quem entendeu esta visão e colocá-la em prática, muitas vezes pagando o preço de ser desapontado, traído ou ter as coisas mal feitas (ou nem feitas). A nós que somos liderados, cabe olhar para as oportunidades que nos foram oferecidas e valoriza-las, fazer juz e principalmente não se comportar como ingrato.

Nem todos entenderão, nem todos corresponderão. Mas é assim mesmo, são os últimos dias. Se uns poucos de nós fizermos certo, já teremos feito nossa parte e isso fará muita diferença.

“Pai, me ajuda a entender como funciona tua visão sobre as pessoas. Quero ver o potencial de cada um com misericórdia e apreço como Tu vês.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Pior

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” (1 Timóteo 5:8 ARA)

Que palavra dura. Como pode um crente ser pior que um incrédulo? Como pode alguém em quem habita o Espírito Santo de Deus, lavado pelo Sangue do Cordeiro, nascido de novo, cidadão do Reino de Deus e co-herdeiro com Jesus de Nazaré…

Pois é, mas pode. E o próprio texto nos dá uma sinalização de como pode isso ser possível – negou a fé. É duro de ouvir, meus irmãos, mas é fato. O marido que bate na sua esposa, maltrata-a, humilha-a ou simplesmente não lhe dá a atenção devida, está negando a fé. A esposa que negligencia o cuidado com seu marido, não direciona a ele seus encantos femininos, idem.

Para piorar, levo adiante dizendo, com base em outros textos além deste, que mesmo o marido ou esposa que não oram pelo seu conjuge, já estão enquadrados neste ensino. Estão negando sua fé, em grau maior ou menor. Meu irmão, se você é casado, abra o olho mas também abra a boca e interceda pela sua família, porque o Senhor está atento às suas orações.

Se você é solteiro, viúvo, divorciado ou enfim não tem família em casa, pode pensar que não se enquadra neste ensino mas deve estar igualmente atento. O texto não fala exclusivamente aos casados nem aos da própria casa, mas ‘especialmente’. Ter cuidado dos seus é ter cuidado inclusive dos irmãos com quem congrega, seus amigos, seus parentes, colegas de trabalho ou escola, em ordem de proximidade. É preciso interceder por eles, abençoa-los, dar atenção a eles.

Que ensino maravilhoso. Alguém em algum lugar está orando por mim, tem cuidado de mim e se preocupa com meu bem-estar. Eu, igualmente, estou tomando conta daqueles a quem o Senhor me confiou. O nome disso? Igreja. Familia. Reino de Deus. Chame como quiser, mas cuide dos seus para não negar a fé.

“Senhor, ensina-me a ter cuidado daqueles a quem o Senhor me conferiu em confiança para abençoar. Fortalece-me para que mesmo aqueles que tenho dificuldade de amar possam ser abençoados.”

Mário Fernandez

Vinicios Torres

A Pescaria Inesquecível

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6 AA)

Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.

O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.

Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite… Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:

– Você tem que devolvê-lo, filho!

– Mas, papai, reclamou o menino.

– Vai aparecer outro, insistiu o pai.

– Não tão grande quanto este, choramingou a criança.

O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações a vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável! Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.

Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele. Isso aconteceu há mais de 30 anos… Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.

Porém, sempre vê o imenso peixe toda as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.

Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando. Esta conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.

A boa educação é como uma moeda de ouro. TEM VALOR EM TODA PARTE!

– Extraído de “Histórias para Aquecer o Coração dos Pais”, Jack Canfield e Mark Victor Hansen, Editora Sextante.

“Senhor, ajuda-me a ser exemplo para meus filhos e para esta geração que está aí sem referenciais de integridade.”

Vinicios Torres

Fiel no Pouco, Fiel no Muito

“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.”(Lucas 16:10 ARA)

Quando pensamos nos casos terríveis de corrupção como os que estão sendo veiculados na mídia nós não pensamos em nos comparar com os que participam deles.

No entanto, uma coisa que poucos percebem é que essas pessoas não começaram cometendo erros tão grandes, elas aprenderam cometendo pequenos deslizes que, por falta de disciplina, foram sendo assimilados como hábitos. Com o tempo, estes pequenos deslizes foram se repetindo e, à medida que não eram flagrados, iam aumentando tanto em valor como em audácia.

Jesus expõe nessa passagem do evangelho um princípio da vida: aquilo que você começa pequeno crescerá com você. Ou seja, se você tiver um bom caráter nas pequenas coisas e tiver persistência para cultivá-lo, com o tempo, quando as suas responsabilidades e privilégios aumentarem, você ainda terá um bom caráter.

Mas se você abre mão de cultivar um caráter íntegro nas pequenas coisas, estará treinando para ser corrupto quando o poder e a influência estiver à sua disposição. Mentir no imposto de renda, fazer “gato” na contra-mão para não ter que ir até o próximo retorno, prometer e não cumprir, dormir até mais tarde e dizer que o trânsito é que estava ruim, faltar ao trabalho sem motivo e comprar um atestado médico, e por aí vai, com certeza você pode aumentar os exemplos.

Na tentativa de viver uma vida íntegra você enfrentará a barreira do deboche dos amigos que lhe apelidarão de “perfeitinho” e dirão constantemente que você é o trouxa da história, pois os “espertos” acabarão por aproveitar-se de você.

Mas a promessa de Jesus é que aquele que for fiel no pouco, sobre o muito será colocado (Mateus 25:23).

“Senhor, ajuda-me a não negociar a minha integridade, de maneira que, desde as pequenas coisas, eu seja sal e luz do mundo.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Sal e Luz

“Vós sois o sal da terra; … Vós sois a luz do mundo.” (Mateus 5:13,14)

Estamos todos indignados com as recentes revelações de corrupção no nosso país e entristecidos com a participação de parlamentares que se identificam como cristãos. Infelizmente, isso não é novidade, a única novidade deste episódio é a fartura de provas audio-visuais.

Porque as coisas chegam a este ponto? Porque parece que a nossa sociedade está cada vez mais complicada e a nossa vida mais sofrida? Embora exista uma vertente cristã que acredite que as coisas devam ser assim pois seriam sinais da iminente volta de Cristo, a Bíblia nos estimula a fazer diferença neste mundo enquanto vivemos nele e nele vivemos o evangelho.

Há doze anos, um comentário do teólogo inglês John Stott me despertou para a minha responsabilidade de ser um agente de mudança e transformação. O nosso trabalho de enviar essas mensagens por e-mail foi um dos frutos deste despertamento.

Por favor, leia atentamente o comentário dele e pense de que maneira isso afeta a você, sua família e a aqueles que estão ao seu alcance.

“Nós, cristãos, temos o hábito de lamentar a deterioração dos padrões do mundo com um farisaico ar de desalento. Criticamos a sua violência, desonestidade, imoralidade, desrespeito para com a vida humana e sua ganância materialista.

‘O mundo está se afundando cada vez mais’, dizemos, com um encolher de ombros. Mas de quem é a culpa? Quem é o responsável por isso? Vamos colocar a coisa da seguinte maneira.

Se a casa fica escura ao cair da noite, não faz sentido algum culpar a casa, pois é isso que normalmente acontece quando o sol se vai. A pergunta a fazer é: ‘Onde está a luz?’

Se a carne se estraga e não dá mais para comer, culpar a carne não faz sentido algum, pois é isso que acontece quando se permite que as bactérias se desenvolvam. O que se precisa perguntar é: ‘Onde está a sal?’

Da mesma forma, se a sociedade se decompõe e seus padrões declinam a tal ponto que ela acaba se tornando como uma noite escura ou um peixe mal-cheiroso, é um contra-senso culpá-la. Pois é isso que acontece quando homens e mulheres caídos são deixados à própria sorte, e o egoísmo humano não é questionado. A pergunta é: ‘Onde está a igreja? Porque o sal e a luz de Jesus Cristo não estão impregnando e transformando a sociedade?’

É pura hipocrisia da nossa parte erguer as sombrancelhas, sacudir os ombros ou cerrar o punho. O Senhor Jesus disse que NÓS tínhamos de ser sal e luz do mundo. Portanto, se a escuridão e decomposição existem, a falha é nossa, e temos de assumir a culpa.”

– Stot, John. Mentalidade Cristã – Posicionamento do Cristão em uma sociedade não cristã. p. 98. Editora Vinde.

“Senhor, não me deixe ser mais um daqueles que apenas reclamam da situação, mas usa-me para trazer as mudanças que queres para este mundo.”

Vinicios Torres

Mário Fernandez

Auto-estima

“Então, se inclinou e disse: Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?” (2 Samuel 9:8 ARA)

Esta frase foi proferida por Mefibosete, o filho esquecido de Jônatas, portanto neto de Saul. Aleijado, empobrecido, devastado. Autoestima que é bom, nada. Começa que seu nome significa ‘vergonha devastadora’. Vivia num lugar chamado Lo-Debar, que significa ‘sem nenhum pasto’, ou seja, deserto.

Quantas vezes meu irmão, pessoas normais como eu e você, que usamos calça jeans e comemos feijão-com-arroz, nos sentimos devastadoramente envergonhados. Quantos desertos em nossas vidas tiveram e talvez ainda estejam sendo encarados. Tantas vezes a autoestima estava mais negativa que a conta bancária. Ao menos comigo, foram dias de dor e sofrimento, que pareciam não ter fim.

Mas, meu amado irmão, o Senhor manda um recado ao seu coração. Há um Davi na Terra para restaurar sua dignidade, mudar sua vergonha em honra, mudar sua morada de Lo-Debar para Jerusalém (verso 13). Será hoje? Vai demorar? Haverá restauração de todas as coisas? Comeremos à mesa do Rei? EU NÃO SEI.

O que eu sei é que há um tempo no qual o sofrimento acaba e o Senhor providencia um restaurador. Para tanto, é preciso suportar o sofrimento tal como Jesus suportou a tentação, a fome e a sede no deserto. Depois do deserto vem a terra prometida. Mefibosete esperou, talvez agoniando, talvez impaciente, talvez até pecando. Mas esperou e o seu dia chegou.

É preciso crer. Se nossa esperança em Cristo for somente para esta vida somos uns miseráveis (1Co 15:19). Creia meu irmão, porque no pior caso (se é que podemos chamar de pior) passaremos por esta terra com dificuldades e estaremos na glória eterna assentados ao lado do Rei. Nossa restauração em Jesus Cristo de Nazaré é assegurada por promessa de um Deus que não pode mentir. Aleluia! Pode ser que Ele seja nosso Davi, e sinceramente acho que isso já valeria a pena.

Ainda assim, se houver restauração nesta vida será ainda melhor. Isso é compatível com a Palavra de Deus, portanto podemos esperar e crer.

“Pai, muito obrigado porque os sofrimentos daqui não se comparam ao que me espera na eternidade. Ensina-me a ter paciência e esperar meu resgate do deserto, pois eu entendo que o deserto pode ser necessário.”

Mário Fernandez