Mário Fernandez

Lugar Errado

“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.” (Mateus 28:6 ARC)

Muitas pessoas ainda procuram a Jesus no lugar errado, por exemplo, na cruz ou no sepulcro. Ele não está mais naquela cruz, pois ressuscitou. Também não está mais no sepulcro, pelo mesmo motivo. Vamos entender isso de forma mais clara e mais profunda.

Procurar Jesus na cruz é ignorar tudo que aconteceu depois da crucificação. É o comportamento de Tomé, tão criticado por alguns que o têm por um incrédulo. Toda vez que ignoramos promessas como “estarei convosco todos os dias”, ou se desdenhamos coisas como “estes sinais seguirão os que crerem”, ou ao negligenciar mandamentos como “ide por todo mundo”, o que fazemos é exatamente parar o cronômetro da história na cruz. Mas isso não invalida tudo que Jesus de Nazaré fez neste período, apenas nos deixa à margem. O prejudicado, portanto, é apenas e tão somente quem tem este tipo de conduta. Está buscando Jesus na cruz, pois estou falando de pessoas que oram, que afirmam crer nele, estão nas nosssas igrejas, dão dízimo. Apenas não conseguem ir adiante da cruz.

Procurar Jesus no sepulcro é o que fazem os que se intitulam céticos, racionalistas, ateus, ou simplesmente não aceitam nada sobrenatural. Tudo tem de ter lógica, tem de ser científico, tem de fazer sentido. A ressurreição é um ato sobrenatural de Deus e não de fazer sentido racional. Não crer nisso o deixa historicamente no sepulcro. Mas igualmente, não muda a verdade dos fatos e tão somente coloca à margem os que assim procedem. Há pessoas assim dentro de nossas igrejas, mas muito mais fora delas. A própria constituição da igreja e seu cotidiano é incompatível com este tipo de coração.

O que faremos então? Vamos manter Jesus na cruz? Ou sepultado? Não sou companheiro para isso. Meu Jesus ressuscitou, não está mais ali. Creio nas promessas, nos milagres, nos sinais, no sobrenatural de Deus. O mesmo poder que ressuscitou a Cristo age em mim hoje e é pelo Seu Santo Espírito.

“Pai, ensina-me a ter mais fé, no sentido de crer naquilo que a Biblia ensina, especialmente quando não faz sentido. Ajuda-me.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Contenda

“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;” (Filipenses 2:14 ARC)

Contender é sinônimo de luta, combate, briga ou disputa. Isso simplesmente não deveria aparecer no meio do povo de Deus, mas pela época deste escrito de Paulo, fica nítido que não é coisa nova. Hoje portanto, não só não é novidade como já deveria ter dado tempo de ser retirado do nosso meio. Contendas surgem por conta de egoísmo, sede de poder, valorização pessoal…

As brigas e disputam acontecem de várias formas, inclusive com contato físico. É horrível, mas já vi irmãos se empurrando por conta de contendas dentro da igreja. Não é comum, admito. Mas a gritaria, as ofensas e as várias formas de influência, legítima ou não, sobre as demais pessoas, consiste em contenda.

Talvez passe despercebido para alguns, mas Deus nunca estabeleceu distinção entre o serviço santo e o secular, até por que o Novo Testamento nos ensina claramente que todos somos raça eleita e sacerdócio real, somos Dele e para Ele, todos nós e o tempo todo. Isso significa que não devemos excluir coisas difíceis de “todas as coisas” mesmo fora da igreja.

Leve isso para seu vizinho chato que ouve música muito alto. Ou para o atendende que insiste em errar no troco, ou naquela situação em que seus direitos são violados. Há outras formas de fazer seus direitos prevalecerem e a justiça ser feita. Sem gritaria, sem agressão, sem necessidade de contenda. Não se resolve nada tentando gritar mais alto ou perdendo a compostura. Por outro lado, é muito constrangedor gritar com alguém que revida com sorriso e constantemente oferece a outra face ao invés de revidar – que foge da contenda, se preferir.

Não se trata de temperamento, mas de domínio do Espírito Santo sobre nossa vida. É natural contender. É sobrenatural vencer a tendência de contenda.

“Senhor, eu quero ser a cada dia mais parecido com Teu propósito para o meu caráter. Fortalece-me para vencer minhas fraquezas.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Murmuração

“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;” (Filipenses 2:14 ARC)

Paulo está tratando neste capítulo de aspectos da conduta cristã, especialmente das coisas cotidianas de uma vida simples. Mas a murmuração é um grande gigante a ser derrubado, pelo menos em nossos dias, da mesma maneira que já era naquele tempo. Murmurar é o oposto de louvar e ocupa o tempo e as palavras que deveriam apregoar as boas novas de Cristo.

Quando a Bíblia usa a expressão ‘todas’, se refere a ‘todas’ as coisas. Como ajudar um alcóolatra ou drogado pela décima vez? Como perdoar uma liderança relapsa? Como continuar contribuindo com uma causa que parece não progredir? Como continuar tentando um casamento que parece ter desmoronado? Cada pergunta tem sua resposta específica, mas para todas elas inclua “sem murmurar”.

Murmurar se tornou uma cultura internacional e tem, em si mesmo, um conceito pouco notado de emitir juízo – eu murmuro e critico por que no meu julgamento não deveria ser como é. Ao murmurar por que chove, criticamos Aquele que fez a chuva. Ao criticarmos o sol, fazemos o mesmo. Ao criticarmos as pessoas, especialmente as que servem a Deus, estamos criticando o Senhor delas. A murmuração faz mal para quem fala, faz mal para quem ouve. Não muda a realidade ao nosso redor, semeia algo da mesma espécie – mais murmuração.

É fácil pensar sobre isso: se vamos contratar um funcionário ou escolher um vizinho para morar, escolhemos o otimista ou o que murmura? Se temos perto de nós uma pessoa que murmura, preferimos alimentar seu hábito ou nos afastamos? Agora pense comigo: por que alguém vai querer ouvir o evangelho de alguém que murmura? Se só reclama, como vai trazer boas novas?

Precisamos aprender a desenvolver alegria para servir a Deus em todas as instâncias e isso pode ser conseguido com atitude interior, mas a murmuração vai minar esse esforço. Quem consegue parar de murmurar consegue começar a louvar. Quem consegue vencer a murmuração muda as coisas ao seu redor.

“Pai, ensina-me a controlar meu temperamento e parar de murmurar. Pode ser que existam pessoas que murmurem até mais do que eu, mas quero tua ajuda assim mesmo.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

O Dia

“Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.” (Filipenses 1:6 ARC)

A gente esquece das coisas que Deus fez com tanta facilidade! Num dia é “aleluia, estou salvo” e na semana seguinte “como esse pastor prega mal” ou “onde essa igreja enfia tanto dinheiro?” Parece que, se Deus interrompesse o processo de aperfeiçoamento, muitos (e me refiro a muitos mesmo) voltariaM para a lama. Não bastasse aqueles que nunca mudam de hábitos, ainda temos alguns que parecem apenas trocar seus pecados de embalagem.

Nenhum de nós é pefeito e nossas imperfeições têm diferentes nomes e consequências. Isso não é importante. O que realmente importa é se hoje sou um cristão melhor que ontem e se estou disposto, íntima e sinceramente, a amanhã ser ainda melhor. Quando digo melhor me refiro a vencer vícios, sejam eles grandiosos ou simples como a famosa “mentirinha”. Refiro-me a deixar de lado costumes inconvenientes, como a fofoca e a grosseria. É ser fiel e leal com suas lideranças, honrando-as mesmo naqueles momentos em que não merecem (não apenas não parecem merecer mas não merecem mesmo).

Ser cristão é ser uma obra inacabada de propósito. É olhar para frente e dizer “não cheguei ainda mas chegarei” e persistir no caminho da santidade. A boa obra em nós começada continuará sendo aperfeiçoada, mas nós temos uma parcela de participação nisso. Precisamos, sim, buscar a Deus, orar, vencer desafios de caráter, desenvolver uma conduta mais e mais santa.

Não sabemos quando será o dia de Cristo. Pode ser ainda hoje, pode ser no dia em que você ler esta devocional e pode ser que partamos todos nós, desta geração, antes que Ele venha. Não sabemos. Temos indícios e tudo indica que será breve, mas o fato é que não sabemos. Assim sendo, o que nos resta é cumprir a nossa parte e continuar sendo aperfeiçoados continuamente. A obra não está pronta, isso é certo.

“Pai, obrigado por não desistir de mim e nunca interromper o processo de aperfeiçoamento sobre a minha vida. Ensina-me a caminhar em aperfeiçoamento constante.”

Mário Fernandez

Vinicios Torres

Alegria

“O pessimismo é humor; o otimismo é vontade.”
Émile-Auguste Chartier

Sempre achei curioso como o apóstolo Paulo faz algumas recomendações práticas ao final de suas cartas. Ele começa a maioria das cartas com conceitos e termina com conselhos. Uma das recomendações que sempre me chamou a atenção é “Alegrai-vos sempre” (1 Tessalonicenses 5:16).

Como é possível praticar isso quando o dia não está indo do jeito que a gente planejou? Como se alegrar depois de ter ouvido o que não precisava ouvir? Ter sido mal tratado pelo chefe? Ter levado uma batida no carro?

A afirmação de Chartier dá-nos uma ideia do porque é possível. Para ser negativo basta deixar as coisas correrem soltas; em pouco tempo alguma coisa sai errado e você já tem motivo para ficar de mau humor. Mas para olhar as coisas de maneira positiva e enxergar uma possibilidade onde não se vê chance alguma é preciso esforço.

Paulo, já naquela época, conhecia o funcionamento da mente humana e sabia que quem se esfoça para ser alegre e positivo consegue melhores resultados na vida. E ainda propõe fazer isso com a ajuda daquele que Cristo enviou para ser nosso ajudador (paráclito) e que habita dentro de nós: o Espírito Santo.

Ou seja, além de não termos motivo para temer a vida, pois não estamos sozinhos, ainda temos a nossa disposição a ajuda necessária para fazermos o que tem de ser feito.

Portanto, ao olhar para o dia de hoje, obedeça a Palavra: Alegre-se!

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Você dá Flores em Vida?

“Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm.” (Efésios 5:16 NTLH)

No blog do Eliseu Schmidt (https://esdata.eti.br/blog/?p=132), li o seguinte post.

Em seu livro Jesus Coach, Laurie Beth Jones escreveu:

Meu amigo Joe Mathews compartilhou comigo uma história comovente. A esposa de seu melhor amigo recebeu o diagnóstico de câncer terminal e lhe disseram que tinha pouco tempo de vida. Joe contou que observou, admirado, Dan e a esposa. Christine, passando a viver cada dia com uma pureza e um amor tremendos. Quando ela estava quase no fim da vida, Joe finalmente reuniu coragem para perguntar uma coisa a Christine:

– Qual é a sensação de viver cada dia sabendo que está morrendo?

Ela se apoiou em um dos cotovelos e, em seguida, lhe perguntou:

– Joe, qual é a sensação de viver cada dia fingindo que você não está morrendo?

A primeira coisa que me chamou a atenção foi perceber como frequentemente ouvimos de pessoas que, às portas da morte, se conscientizaram e passaram a dar valor às pessoas amadas e a tratá-las com o respeito e a dedicação que sempre mereceram. Antes assim do que nunca. Mas da perspectiva de Christine, estamos caminhando para a morte todos nós, independentemente de estarmos doentes ou não.

Conversava há alguns dias com um amigo e ele me dizia que uma das artimanhas mais utilizadas pelo Diabo para anular o efeito que a nossa vida pode ter é a de deixar-nos constantemente ocupados. Estamos sempre correndo para manter as tarefas e compromissos em dia, para ler todos os e-mails, responder todos os recados, seguir todos os tweets, visitar todos os sites, assistir todos os filmes, arquivar todos os arquivos. Quando não é em casa, é no trabalho, na igreja, na escola, no shopping, no supermercado, na associação, no trânsito. Quando vemos passou o dia e estamos esgotados sem condições de dedicar atenção a quem realmente importa.

Isso tudo me fez lembrar um pregador que sempre falava que nunca tinha visto um caminhão de mudança seguindo uma procissão de enterro. Dizia isso para lembrar que as coisas materiais e posições sociais conquistados duramente durante a vida nada significam se, para consegui-los, você teve que afastar para longe as pessoas que ama.

A segunda coisa que me chamou a atenção é: por que não tratamos as pessoas que amamos sempre da maneira correta? Por que temos esta atitude insana de deixar para amanhã? Estamos sempre correndo atrás de alguma coisa que nós achamos que, quando conseguirmos, compensará todas as vezes que fomos omissos? Pior ainda, por que tantas vezes, conscientemente, ignoramos e negamos aos nossos amados a nossa presença, carinho e atenção?

Cada vez que perdemos a oportunidade de tratar com valor e respeito aos nossos amados é uma chance perdida de tornar a vida, deles e nossa, boa, agradável e significativa.

A terceira coisa que me chamou a atenção é que o casal em questão teve a oportunidade de saber quando a morte estava chegando e, por isso, tiveram a oportunidade de desenvolver um comportamento que tornou aqueles últimos dias significativos para ambos. Mas quem disse que a morte sempre manda aviso prévio?

A música “Flores em Vida”, de Paulo César Baruk (https://www.youtube.com/watch?v=Kt1Izjm6G6Y), nos alerta para as tantas oportunidades perdidas e para o sentimento de perda e arrependimento que fica quando a morte leva inesperadamente a quem amamos. Ficamos dolorosamente conscientes que já não poderemos mais expressar o apreço, o carinho e o valor que deveríamos.

É curioso que, na maioria das vezes, não ficamos cobrando o que não recebemos, mas o que dói é o fato de que não mais podemos dar aquilo que poderíamos ter dado no tempo devido.

Não retenha o amor. Não economize o carinho. Não guarde o elogio e a apreciação. Não deixe de perdoar. Esforce-se para estar junto. Transmita a sua confiança ao olhar a pessoa que ama. Alegre o ambiente ao sorrir com sinceridade e satisfação por estar com ela. Use palavras positivas e cheias de esperança.

Com certeza, ao viver assim, poderemos olhar para trás e saber que fizemos tudo o que deveríamos ter feito e vivido da maneira que deveríamos ter vivido com aqueles a quem amamos.

Vinicios Torres

Mário Fernandez

Nunca Aprendem

“Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade.” (2 Timóteo 3:6-7 ARA)

Ao nos darmos conta de que este texto é escrito para pessoas que estão dentro da igreja, quase ficamos em pânico. Paulo está falando de pessoas de caráter totalmente defeituoso, divergente do caráter de Cristo. Mas o dano que estas pessoas causam à igreja de Cristo vai além de si mesmos invadindo, por assim dizer, casas de pessoas inocentes.

O fato das ‘vitimas’ serem pessoas de vida carregada de pecados, ajuda a entender um pouco o motivo delas aprenderem sempre mas conhecerem nunca. Estamos rodeados de pessoas na igreja local que estavam lá quando chegamos, continuam lá até hoje, mas não passam de pessoas sobrecarregadas e cheias de paixões carnais. O texto de Paulo aqui fala de mulheres, mas não é difícil encontrar homens na mesma condição.

Pessoas que aprendem mas não chegam ao conhecimento são aquelas pessoas que têm sua mente focada no que é ensinado, mas não aplicam seu coração nisso. Ou não aplicam o ensino ao coração, como preferir. O fato é que tem coisas que não passam de conhecimento intelectual e isso não muda a vida, apenas dá um polimento – se tanto. O que muda é algo que toca o coração, algo que a pessoa se apaixone, se identifique, deseje ardentemente para si. Sabermos que o dinheiro existe não nos faz pecar, pecamos quando o desejamos. Saber da existência de algo é pouco edificante.

Paulo nos adverte que aqueles sobrecarrgados(as) de pecado não chegam ao conhecimento da verdade. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Ele chamou os cansados e sobrecarregados para aliviá-los. Tudo aponta para Jesus de Nazaré. Saber que Ele existe não muda a vida de ninguém. Mas chegar ao íntimo conhecimento Dele, ter amizade e relacionamento com Ele, ser seguidor Dele – isso muda a vida e muda, literalmente, para sempre.

“Deus querido, me ajuda a desenvolver no coração o desejo pelas Tuas coisas, que supere meu conhecimento intelectual ou mental. Só por Ti posso fazer isso.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Sem Pedir

“Porém ela respondeu: Tão certo como vive o SENHOR, teu Deus, nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparar esse resto de comida para mim e para o meu filho; comê-lo-emos e morreremos.” (1 Reis 17:12 ARA)

O texto não menciona, mas deduzimos que esta viúva havia perdido suas esperanças e expectativas. Nada indica, pela sua fala, que ela via uma saída para sua situação de miséria e morte. Não sabemos se ela orava pedindo socorro a Jeová. Não sabemos se ela pediu ajuda aos vizinhos e parentes. O que deduzimos, é que se ela tentou, já havia desistido.

O socorro vem do Senhor mesmo quando não vemos mais saída, nem possibilidade de restauração e até mesmo quando desistimos de clamar. Se aprouver ao Pai socorrer, o socorro virá pela boca de um profeta ou outro, mas virá. Isso não nos autoriza a desistir nem a desanimar, antes pelo contrário, devemos continuar crendo com maior intensidade que no momento oportuno, quando tudo estiver dado por perdido, seremos alcançados por uma graça sobrenatural.

Note ainda que a viúva, no auge de seu desespero, acata o pedido do profeta e o alimenta. É um ato de fé que deve nos ensinar muito. Quantas vezes deixamos de abençoar por entender que não temos nem para nossas necessidades. Quantas vezes eu fui egoísta e mesquinho a ponto de não repartir o que Deus me deu e depois perceber que não teria feito nenhuma falta. Espero ter aprendido a lição, pois hoje exercito uma generosidade que me faz abençoar antes que me peçam. Claro, sempre que isso está ao meu alcance.

Esta viúva pode ter sido somente uma pobre senhora em Serepta, e seu filho pode ser que nunca tenha se tornado historicamente expressivo. Mas pense que poderia ser você, ou sua mãe, ou algum antepassado de Jesus. Se foi ou não foi, pouco importa. O que importa é que benção a alcançou e te alcançará também.

“Senhor, me ajuda a não desanimar com as dificuldades da caminhada. Eu quero ser generoso quando favorecido e paciente quando necessitado. Sem Tua mão nisso, será impossível, por isso peço Tua força.”

Mário Fernandez