Vinicios Torres

Mente Preguiçosa Gera Imaturidade

“Quanto a isso, temos muito que dizer coisas difíceis de explicar, porque vocês se tornaram lentos para aprender. ” (Hebreus 5.11)

O Livro de Hebreus é um dos meus preferidos no Novo Testamento por se tratar de um livro de ensinamentos essenciais para o embasamento de nossa fé, em vários aspectos que fazem ligação do Antigo Testamento com o Novo Testamento. No trecho do capítulo 5:11-14, o autor fala que não tem condições de continuar falando do assunto em pauta, pois são “coisas difíceis de explicar” e que não havia interesse deles nem capacidade para entender tal assunto.

A justificativa do autor é que seus ouvintes não haviam progredido no conhecimento de Cristo de maneira deliberada tornando-se “lentos parta aprender”. A frase significa não que eles diminuíram a velocidade do aprendizado, mas que se tornaram preguiçosos para aprender. A consequência dessa atitude é que eles eram imaturos e não estavam em condições de ouvir e interpretar os aspectos espirituais do ensinamento bíblico.

Tenho me deparado constantemente com pessoas que repetem a atitude dos leitores primários de Hebreus ainda hoje. Pessoas que já contabilizam vários anos de fé e envolvimento na igreja, mas que parecem meninos nas emoções e no caráter. Pessoas que não conseguem ser contrariados ou exortados que logo reagem com reclamações ou atitudes evasivas.

O mesmo Texto, contudo, também dá a receita para que isso não aconteça. No verso 14, diz que os “adultos” comem “alimentos sólidos” e que, pelo exercício constante (dos princípios “elementares” da Palavra), tornam-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal. Os que assim agem de maneira deliberada o fazem! A maturidade é para os crentes, mas alguns só querem alimentar-se de “leite” por toda a vida.

A maturidade é para os que desejam ser frutíferos e não para aqueles que só desejam ser alimentados. Não sejamos imaturos nem resistentes em crescer! “Deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade” (Hb 6.1 ).

Pr. Paulo Lomba

Mário Fernandez

Esperando

“E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Romanos 8:23 ARA)

O versículo anterior diz que a natureza, a criação natural de Deus, geme e suporta angústias. Neste versículo, aprendemos que nós cristãos também gememos no nosso íntimo. Curiosamente, ao contrário da teologia triunfalista que alguns querem estabelecer, esse gemido é para os que têm o Espírito.

Nosso gemido íntimo é de espera pela adoção de filhos, a efetivação do processo de adoção que se iniciou no dia em que Jesus Cristo veio morar em nós, através do Santo Espírito, restabelecendo um relacionamento original. Adão era visitado por Deus diariamente no jardim, nós temos de buscá-lo. Se isso for restabelecido, será no processo de adoção ou somente na glória eterna. Tanto faz, temos de aguardar de qualquer forma.

A esperança de que estamos revestidos é nossa proteção para os dias neste mundo. Sem ela, somos apenas corpos errantes pela Terra, em nada diferindo daqueles que vivem à mercê de sua própria sorte. Não é este o nosso caso e não é assim que devemos viver.

Ter as primícias do Espírito significa ter da primeira porção do Espírito. Na colheita agrícola, as primícias eram os primeiros frutos da terra e tipicamente eram os melhores. Temos o que de melhor Deus oferece à humanidade. Isso já é motivo suficiente para ter esperança nos dias vindouros, tal como um sinal de negócio ou um depósito que cauciona um negócio futuro. A compra está acertada, a entrada foi paga e a qualquer momento a posse será tomada.

Tenhamos esperança, vivamos nela e por ela. Nosso dia se aproxima, todos os problemas se resolverão. Logo adiante o texto diz que temos um que intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Não precisamos de mais nada.

“Amado Pai, muito obrigado por tomar conta de mim em esperança de vida e de dias melhores. Obrigado por fazer de mim um vitorioso em espera de coroação.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Delírio

“Dizendo ele estas coisas em sua defesa, Festo o interrompeu em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!” (Atos 26:24 ARA)

De onde saiu a idéia de que ler demais ou estudar demais enlouquece? Eu não sei, mas este versículo nos prova que o conceito não é novo. Vale a pena meditarmos nisso antes de termos preconceito.

De fato, a Bíblia nos ensina que a letra mata mas o Espírito dá vida. Se assim é, delirar é o de menos. Mas o fato talvez mais marcante é que tudo que Paulo falou em seu discurso de defesa ao rei Agripa, nos versículos anteriores, era tão somente o que já estava profetizado no Antigo Testamento. A Lei e os Profetas haviam dito aquilo mesmo, Paulo apenas mostrava que estava se cumprindo. Nenhum invenção, portanto.

Meu querido leitor, provavelmente por este mesmo motivo tantos hoje lançam descrédito sobre o Evangelho de Jesus Cristo. Este mesmo tipo de incredulidade alcançou nossos dias, nos quais até aquilo que está escrito é duvidoso. De onde vem isso? Das muitas letras? Não, com certeza não. Vem do fato do ser humano ser corrompido pelo pecado e a cada dia que passa uma massa de pessoas se perde na escuridão de seus próprios erros, criando uma nuvem negra sobre a Terra.

O que faz delirar não são as muitas letras, mas sim a falta de compreensão delas, sejam muitas ou poucas. Delírio é olhar em volta e ainda achar que Deus não existe ou que Jesus não atua mais em nossos dias. Eu tenho visto tantas curas sobrenaturais, tanta tranformação na vida de homens e mulheres, crianças e velhos… Não posso duvidar, não tenho como duvidar. Meu Jesus é tão real quanto eu mesmo, comprovado ao me olhar no espelho.

Falar coisas que para os outros não faz sentido é normal, não é delírio algum. Interpretar o que aprender não é delírio. Aplicar seu conhecimento, seja muito ou seja pouco, não é delírio. O que pode ser delírio é querer inventar o que um texto não diz, ou ter revelação que vai além da revelação. Provavelmente o nome é invenção. Precisamos amar a Palavra de Deus mesmo que sejamos criticados.

“Pai amado, as Tuas promessas são para os que creem, portanto eu quero crer. O que a Tua Palavra promete eu quero entender e aceitar, ainda que me tenham por louco.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Pelo Esgoto

“Davi, naquele dia, mandou dizer: Todo o que está disposto a ferir os jebuseus suba pelo canal subterrâneo e fira os cegos e os coxos, a quem a alma de Davi aborrece. (Por isso, se diz: Nem cego nem coxo entrará na casa.)” (2 Samuel 5:8 ARA)

Eu gosto de aprender as coisas com quem acerta e acho que todo mundo é assim. Se for pra ter aulas, quero um professor experiente e bem sucedido naquele assunto. Se for para ter um líder, quero alguém que me inspire a melhorar. Davi me dá bom exemplo em muitas coisas, ainda que nem tanto em outras. Neste caso específico o grande exemplo veio de seus soldados.

Um homem preparado para a batalha tem seu orgulho, isso é inegável. Qualquer militar ativo pode atestar isso, existe o orgulho de usar aquela farda, de portar aquelas armas, de ter aquele tal treinamento. Admiro isso, ainda que nunca tenha sido militar, mas acho realmente bonito a organização, a hierarquia, a carreira. Agora imagine invadir uma cidade pelo esgoto. Isso mais ou menos em 1.000 AC. Meu querido, deve ter sido um golpe no ego.

Mas ainda assim os soldados se dispuseram a rastejar pelos canais subterrâneos, atacando aquela cidade para conquistar a vitória para seu comandante. Meu querido leitor: se Jesus de Nazaré é seu comandante, você está disposto a rastejar na lama (ou coisa pior) para conquistar uma vitória? Mesmo que não faça sentido para sua cabeça e coração, desde que seja uma ordem clara?

Eu pensei que estaria mais preparado, mas quando chegou minha hora de obedecer vacilei. Tenho lutado para obedecer. O esgoto fede, é sujo e nestas horas eu lembro de tudo que aprendi sobre bactérias e fungos. Me esqueço que inclusive eu produzo este mesmo material que está no esgoto, portanto não me é tão estranho assim. Estou obedecendo, mas não está fácil. Só que sem passar pelo esgoto eu não vou invadir o terreno inimigo e portanto não vou vencer.

Acho que dá para refletir um pouco…

Pai, eu não quero ser hipócrita. Minha tendência é ser muito obediente quando me agrada, mas nem tanto quando cheira mal. Fortalece-me para que eu seja totalmente obediente.

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Ver a Glória

“Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita,” (Atos 7:55 ARA)

Muitas pessoas, especialmente nas igrejas, falam que querem ver a glória de Deus. Tem músicas que dizem isso, tem pregadores que incentivam isso. Só que o detalhe que a Bíblia mostra e nem todo mundo percebe é que isso tem um preço. No caso específico de Estêvão, narrado neste versículo, ele só viu a glória de Deus quando foi apedrejado. Será que nós estamos dispostos a ser apedrejados? Nem que não seja literalmente?

Uma boa parte das pessoas já fica deprimida só de enfrentar conflitos de relacionamentos, sejam brigas conjugais, perseguição no trabalho, coisas assim. Só fico imaginando ser apedrejado. Não precisa ser literalmente, estamos no século XXI. Mesmo que seja apenas emocionalmente, apenas o nosso ego sendo apedrejado.

Precisamos ter em mente, e com muita clareza, que o nosso Deus tem seus próprios métodos para fazer as coisas e isso inclui a expressão de Sua glória. Ele se mostrou em glória sem apedrejamento, é verdade, mas nunca sem um preço ser pago. Analise quando Moisés viu a glória de Deus (no deserto), ou Daniel (na cova), ou os amigos de Daniel (na fornalha), ou qualquer outro.

Meu querido leitor, é preciso entender e aceitar que o Senhor é dono da glória e só pode vê-la quem estiver disposto a perder/dar sua vida para isso. Gente viva não pode ver a glória de Deus. Jesus foi para cruz em nosso lugar, mas nosso ego precisa morrer, é isso que significa negar-se a si mesmo e tomar sua cruz a cada dia. É preciso morrer para o mundo. É preciso considerar a morte como lucro e a vida como Cristo.

Enquanto tentarmos viver neste mundo como se fôssemos ficar nele para sempre, não veremos a glória de Deus e isso vai continuar sendo expediente para poucos. Os poucos que não dão valor na própria vida se for para perdê-la pelo Senhor. E digo mais: estes serão justamente os que viverão…

“Senhor, a mensagem da cruz precisa ser entendida à luz de um preço sendo pago. Obrigado pela cruz. Obrigado porque posso ver a Tua glória. Ensina-me e fortalece-me para que eu aprenda a caminhar contigo.”

Mário Fernandez

Vinicios Torres

O Começo de Tudo 2

Alguns meses após iniciar o site comecei a estruturar um serviço para envio de mensagens periódicas. O que me inspirava era a parábola do mestre e do discípulo (que eu publiquei a última vez aqui). Aquilo que repetidamente ocupa nossos pensamentos acaba por moldar nossas atitudes e comportamentos, por isso a importância de meditar diariamente na Palavra de Deus.

Como ainda não tinha experiência suficiente para escrever a quantidade que precisava para viabilizar o serviço, um dia orei e pedi a Deus que, de alguma maneira, providenciasse o material necessário. Fiz essa oração numa quinta ou sexta-feira. Já no domingo a resposta veio. Um pastor de Londrina enviou um email para mim oferecendo 120 mensagens que ele havia escrito para os boletins da igreja dele. Assim, as mensagens do Rev. Antonio Carlos Barro viabilizaram o início do nosso serviço de devocionais que cresceu dos cinquenta primeiros assinantes para quase 2000.

Quando as mensagens do Rev. Antonio Carlos estavam acabando ele avisou que devido as suas ocupações como diretor da Faculdade Teológica Sul Americana não permitiriam que ele prosseguisse escrevendo. Então comecei a pedir a Deus que enviasse outra pessoa, pois o serviço havia sido bem aceito e a lista de assinantes estava crescendo toda semana. Já perto de acabar o estoque e ainda sem um autor substituto pedi a um amigo de seminário e de profissão, Mário Fernandez, que escrevesse “uma meia dúzia de mensagens” para cobrir o tempo que precisava para achar outro autor. Quando acabaram aquelas mensagens, sem outras para mandar, pedi novamente que ele escreve mais “uma meia dúzia”.

Pois é, de meia dúzia em meia dúzia, ele já está com mais 900 mensagens enviadas. O que era para ser apenas uma ajuda temporária despertou um talento.

Essa experiência me permite tirar três conclusões:

1. Quando entender que Deus está abrindo uma oportunidade, não ache empecilhos mas comece a viabilizar crendo que Deus trará os recursos necessários para que o trabalho aconteça.

A obra é de Deus e Ele é o maior interessado em que ela aconteça. Na hora certa, no lugar certo e da maneira certa, Ele fará com que aquilo que é necessário para a obra acontecer chegue onde for necessário. Ore por cada necessidade e continue trabalhando com confiança.

2. Reconheça quando você não for a pessoa certa ou não tiver capacidade para o trabalho necessário e peça que Deus mande cooperadores.

Muitos ministérios acabam atravancados pois aqueles que Deus chamou para fazê-los não compreendem que muitas vezes Deus quer que outras pessoas participem dele. Paulo usa a figura dos membros do corpo para mostrar que cada um tem um papel a desempenhar na obra. Assim, peça a Deus para mandar as pessoas certas para suprir as necessidades ou deficiências. Infelizmente, muitos travam nesta hora pois não querem dividir as “glórias” ou o reconhecimento pelo trabalho com outras pessoas.

3. Entenda que todo projeto tem momentos de transição e aproveite para aprender deles.

Pessoas saem, pessoas entram. Necessidades são supridas e outras aparecerem. Ministérios se fazem necessários agora e no futuro podem se tornar irrelevantes. Deus conduzirá você e seu trabalho da maneira que Ele achar melhor. Fique atento para a direção que Ele quer que você siga. Muitas vezes nestas transições você descobrirá dons e talentos em você mesmo ou em outros que não sabia e que Deus usou esta situação para revelar.

Vinicios Torres

Vinicios Torres

O Começo de Tudo

– Ah, Deus! Quando é que alguém vai fazer alguma coisa cristã em português na internet?

Esta foi a frase que me saiu da boca após algumas horas de pesquisa pela internet quando ela ainda estava começando a se popularizar no Brasil. Nem todos sabiam o que era essa tal de internet e aqueles que se aventuravam tinham de se contentar em procurar material em inglês, principalmente.

O que eu não esperava era ter uma resposta. Às vezes, Deus nos surpreende nas horas e situações mais inusitadas. Estava sozinho no meu turno de suporte ao servidor do provedor onde trabalhava quando, de repente, “ouvi” algo em meu interior: “Ora comece você a fazer alguma coisa.”

Eu dei risada achando que era apenas o meu próprio pensamento quando uma segunda pergunta apareceu: “O que o impede de publicar alguma coisa e colocar a disposição para que outros acessem?” Não conseguia mais tirar a idéia da cabeça e o plano começou a se formar. Sempre achei linda a história por trás do peixinho, símbolo do cristianismo primitivo, e portanto não foi difícil escolher o nome: ICHTUS.

Registrei o domínio, criei o site no provedor e comecei a colocar alguns textos lá. Quando achei que estava “bonito” o suficiente fiz o “lançamento” enviei um email para umas 50 pessoas convidando-as a conhecer o site. Começava aí um processo que não parou mais, já dura 12 anos.

Muitas experiências, pessoas conhecidas, relacionamentos enriquecidos, conhecimento bíblico crescente e a alegria de constantemente receber o retorno das pessoas contando como o nosso trabalho tem feito diferença em suas vidas.

O serviço de envio de mensagens devocionais era um sonho desde o início. Consciente do poder que a Palavra de Deus tem de renovar a nossa mente, entendo que devemos estar constante e sistematicamente sendo expostos à Palavra. Dessa maneira Deus agregou um companheiro para produzir o material que enviamos, o Mário Fernandez, que na época ainda não era pastor.

Nestes anos todos a persistência em continuar um trabalho que não remunera é devido a convicção de que isso faz parte do chamado de Deus para nós e continuamos a confiar na promessa da Palavra de Deus: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” (Gl 6:9)

Por favor, gostaríamos de saber quem da nossa lista atual está conosco desde aquele comecinho. Se você está na nossa lista há bastante tempo, venha até o site e comente o que tem significado para você este trabalho.

Mário Fernandez

Um Preguinho

“nem deis lugar ao diabo.” (Efésios 4:27 ARA)

Ouvi uma estória um dia destes que achei muito legal e resolvi compartilhar. Muitos provavelmente já a conheçam. Uma pessoa tinha uma casa e o diabo queria comprá-la. De tanto insistir e a pessoa dizer que não, o diabo propôs de comprar apenas um preguinho que estava numa parede. A fim de parar com a amolação, a pessoa vendeu ao diabo o preguinho. Pois ele foi lá e pendurou um pedaço enorme de carne podre, que deixou a casa inabitável.

Assim é a vida de muitas pessoas por causa de um preguinho. Deram lugar ao diabo e acharam, geralmente por ignorância, que se o lugar fosse pequeno isso não teria problema. Meu querido, a brecha não pode existir e o tamanho é irrelevante. Em qualquer preguinho que ele encontrar ele vai apodrecer o ambiente todo da sua vida. Mas, afinal, o que pode ser um preguinho?

Pode ser um vício simples como vídeogame ou internet. Pode ser adultério. Pode ser aquela mania feia de pegar o que não é seu. Pode ser algo mais sério. Pode até ser apenas uma mentirinha “profissional”. Não sou eu quem vai dizer o que é, mas o Espírito Santo de Deus. Examine-se e certamente encontrará.

O único remédio para a carniça pendurada pelo diabo no seu preguinho é o perdão, dado gratuitamente por Deus de forma plena, mediante confissão e arrependimento. Assuma seu erro. Confesse para Deus seu estado de alma e seus desvios do propósito Dele. Arrependa-se, o que é sinônimo bíblico de mudar de mente. Abandone o pecado, arranque o maldito preguinho de sua parede. Seu “contrato” com o diabo falava do preguinho mas não dizia que ele tinha de ficar na parede. Lance fora. Jogue nas profundezas do mar. Com o tempo, o mau cheiro vai se dissipando. Se continuar fedendo, tem mais carniça no pedaço e deve ter mais preguinhos vendidos. Repita o processo até o perfume de Cristo aparecer.

Só não caia na besteira de vender outro preguinho…

“Pai, tem misericórdia de mim, tão falho. Eu devo ter subestimado o inimigo e pago o preço por isso. Me mostra onde está o erro e me dá disposição para me arrepender e abandonar meus pecados. Misericórdia.”

Mário Fernandez