“Portanto, em nome do Senhor eu digo e insisto no seguinte: não vivam mais como os pagãos, pois os pensamentos deles não têm valor,” (Efésios 4:17 NTLH)
Nós sempre ouvimos que se conselho fosse bom era vendido e não dado, mas parece que Paulo não concordava com isso nem um pouco. Neste texto ele coloca as coisas com ênfase de ordem e não faz sugestão mas afirma e insiste. Neste caso, duas lições fundamentais e de alta seriedade precisam ser aprendidas: os pagãos vivem do jeito errado e isso não deve ser copiado; são os pensamentos que definem nossa maneira de viver.
É bem verdade que precisamos um pouco de firmeza para viver uma vida que seja minimamente exemplar, pois é obviamente mais fácil estarmos em perfeita sintonia com nosso próprio ego do que com qualquer outra coisa. Para ter uma vida que não causa admiração em ninguém, basta continuar respirando, mais ainda neste mundão globalizado de hoje em dia em que eu escrevo aqui e sou lido em qualquer lugar do mundo segundos depois. Mas para chamar a atenção, para causar impacto, para ter relevância, para ser exemplar – a coisa é bem diferente.
Preciso ter pensamentos que me levem a ter atitudes que no mínimo no mínimo, façam com que quem me observa tenha a impressão de que comigo tudo vai bem, mesmo quando não vai bem. Não por ser falso, não por fingimento, mas porque a maneira de lidar com as coisas é a mesma quando tudo vai bem ou vai mal. As minhas práticas levam as pessoas a entender que não tenho pensamentos maldosos e isso causa algum benefício.
Para cultivar bons pensamentos que levam a boas atitudes é como na lavoura, a gente planta e colhe o que plantou. No meio vem praga, vem mato, vem erva ruim. Estas são da natureza e devemos arrancar e jogar no lixo. Isso 24h por dia, todos os dias da nossa vida. Tem esforço envolvido, mas o resultado vale a pena.
“Pai, não permita que eu me perca no objetivo de te agradar e viver diferente dos que não te conhecem. Ensina-me a semear pensamentos que fazem diferença.”
Mário Fernandez