Mário Fernandez

Tem Profeta na Terra

“Ouvindo, porém, Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel.” (2 Reis 5:8 ARA)

Nenhum de nós é profeta como Eliseu nem vive no Isreal da época, mas todos nós que conhecemos ao Deus Vivo e Eterno temos de ter esta postura. É o que hoje se chama de trazer a bola ao pé e assumir o jogo. Se o rei não confia no Senhor, eis aqui alguém que o faz. Rasgar as roupas era sinal de luto e humilhação.

Ao invés de ficarmos gastando energia defendendo pontos de vista, devemos gastar energia falando e mostrando que há Deus nesta terra. Só precisamos lembrar que a Bíblia em lugar nenhum nos incentiva a defender a Deus. Devemos defender nossa fé e aquilo que cremos, mas Deus não precisa de defesa. O que é preciso sim, a cada dia mais, é mostrar a este mundo, que jaz no maligno, que em Israel (igreja talvez?) há sim quem fale em nome do Senhor (profeta talvez?).

Se cada um de nós que tem o Espírito Santo é sacerdote real como 1 Pedro 2:9 nos ensina, façamos o que nos cabe e digamos para todos: deixe que os necessitados venham a mim para que saibam que há um Deus acima de nós e que nós somos Seus servos. Nem sempre acontecerá um milagre, nem sempre as pessoas serão curadas, nem sempre os ventos soprarão e o céu se abrirá. Mas vai acontecer. O mundo conhecerá e reconhecerá quem fala em Espírito e em Verdade.

Eliseu falou claramente “deixa-o vir a mim”. Esse é o centro da mensagem, isso é o que devemos fazer. Venham a mim desesperados, endividados, cansados, afadigados, enfermos, deprimidos, decepcionados – Há Deus na Terra. Isso faz parte de ser igreja, de ser servo do Altíssimo, de assumir seu papel na terra como membro do Reino Eterno. Não é preciso ser especial, unção especial, treinamento especial – só é preciso se posicionar, afinal nós não podemos e não fazemos nada, quem faz é Deus. Se cumprirmos nosso papel, Ele cumprirá o Dele. Jesus é nosso referencial e não o vi em momento algum refugando algum necessitado.

“Deus amado, eu quero cumprir meu papel como Teu filho neste mundo. Me ensina a cumprir cada um dos Teus propósitos de forma responsável.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Corpo Escravizado

“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Coríntios 9:27 ARA)

No meu entendimento escravo é quem obedece e não o contrário. Se assim é, o corpo pode ser reduzido à escravidão e portanto ser dominado pelo seu dono. Infelizmente, a quantidade de pecados cometidos com o corpo, especialmente contra ele, são inúmeros e merecem tanta atenção quanto qualquer outro.

A prostituição e o adultério são bastante óbvios e infelizmente ainda se encontram no seio da igreja, apesar de todo esforço para vencê-los. Mas estes estão nos holofotes, então quero focar nos demais, que certamente podem ser considerados menos “sérios” mas que prejudicam uma vida atrás da outra.

Na igreja onde congrego praticamos e ensinamos que não se deve beber nada alcóolico, de tipo ou em quantidade alguma. Isso por dois motivos: dá um exemplo mais idôneo (não há como alguém saber se é o primeiro ou o décimo gole) e nos dá uma margem segura contra embriaguez. Sem tomar o primeiro gole, a certeza é total.

Mas e quanto à preguiça? É listada como dom espiritual ou se pratica fora do corpo? A legião de molengas se arrastando pelas cidades, aos meus olhos, tem crescido às custas de uma sociedade indiferente e isso nos inclui. Algo precisa ser feito sob pena de sermos patrocinadores deste pecado.

E quanto à gula? Nem todo gordo é guloso e nem todo guloso é gordo, então não julguemos pela aparência. Mas o pecado está aí. Pessoas comem até passar mal, ou já vão ao jantar com medicamento no bolso pois sabem como vai terminar.

E aqueles que idolatram seus corpos? Homens e mulheres que sacrificam tudo, inclusive seu tempo devocional, para malhar e continuar “sarados”. Já ouvi mulheres comentando que jamais engravidariam pois isso “estragaria” seu corpo para sempre.

Seu corpo tem dono e está escrito em 1 Coríntios 6:19. Seja bom inquilino por que a tenda é alugada. Traga seu corpo sob domínio como um verdadeiro escravo para que ele o sirva e não se deixe dominar por ele.

“Pai, tem misericórdia de mim. Eu não consigo vencer sozinho nem mesmo o mais básico dos instintos do meu corpo e preciso de Tua ajuda. Fortalece-me.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Coração é Terra

“Porque a terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus;” (Hebreus 6:7 ARA)

A analogia de coração e terra recebendo chuva merece atenção. Sem chuva, a terra pode ser boa o quanto for, que ainda assim não produzirá frutos.

É preciso entender que a chuva cai sobre terra ruim da mesma forma e quantidade que cai sobre terra boa. Há regiões com um ou outro tipo de terra, mas imaginemos lado a lado uma terra pobre e outra fértil, recebendo da mesma chuva. A terra fértil produz bons e muitos frutos, erva útil para quem a cultiva. Eu não consigo parar de pensar na parábola do semeador em Mateus 13. A semente era da mesma qualidade, a diferença estava na terra.

Assim muitas vezes somos nós. Uns ouvem ou lêem uma mensagem e nada lhes fala, como se simplesmente não houvesse qualquer conteúdo. Outros, sentados talvez na cadeira ao lado, entregam seu coração a Cristo ou dão novos rumos aos seus ministérios, pois foram marcados. A semente foi da mesma qualidade, o que mudou foi a terra. A chuva na Bíblia representa benção, cura, abundância, fertilidade. A terra que retêm a chuva é terra curada, pronta para dar vida à uma semente.

Note, a terra muda quando a semente germina. Ela fornece nutrientes para a semente, ela abre espaço para as raízes, ela é sombreada pela planta. Tudo muda quando uma boa semente germina. Assim deve ser nosso coração. Fértil e pronto para ser mudado.

A terra boa e fértil é aquela que retém a chuva. Aproveite cada oportunidade de Deus na sua vida, pois nem todos os dias são dias de chuva. Vivemos no Brasil um bom momento, com frequentes oportunidades de chuva de Deus sobre nós. É a época de reter a boa chuva, de se tornar boa terra, de dar frutos, portanto.

“Senhor, eu quero frutificar das tuas sementes em meu coração, mas tenho dificuldades. Ajuda-me e ensina-me a vencer estas dificuldades.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Obras

“Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.” (João 6:28-29 ARA)

Quando vejo alguém dizendo que quer ser pastor, missionário, obreiro, quer dedicar seus dias a servir a Jesus, quer ser pregador – eu sempre fico examinando as motivações do coração para discernir o que devo fazer. Alguns, no fundo de sua alma, querem apenas um emprego eclesiástico. Outros, apenas alguma atividade onde as pessoas as percebam. Outros, do fundo de sua alma, querem apenas ver almas serem resgatadas das trevas e o nome de Deus ser glorificado. São nestas que eu foco.

Pessoas que têm este sentimento entenderam o significado da obra de Deus, que não consiste necessariamente em fazer algo prático. Sou grande defensor e praticante de ações evangelísticas, obras sociais, suprimento de necessidades materiais – mas nada disso substitui uma vida de santidade, de oração e de profunda meditação na Palavra de Deus. Se vier me dizer que não tem tido tempo para uma devocional pessoal por causa destas obras, mando parar imediatamente. Quando falamos de obras, é inevitável pensar em construção de casas ou prédios.

As bases têm de ser mais fortes que as paredes de uma casa, ainda que sejam as paredes que recebem acabamento e são admiradas. Em uma vida, as bases fundamentais são a oração, a meditação na Palavra, que desenvolvem intimidade com Deus. Os atos práticos devem ser como as paredes: são visíveis mas encondem uma base sólida. Temos ainda os princípios da Palavra de Deus, colunas firmes que sustentam as paredes e dão prumo à casa – mas estão sobre as bases. Por cima de tudo, vem a liderança espiritual dada por Deus que nos serve por cobertura. Todo líder do povo de Deus tem por obrigação dar apoio a cada um de seus liderados.

Fazer a obra de Deus não é sair pelas praças com uma Bíblia na mão pregando salvação, ainda que possa incluir isso. Também não é não ter outra ocupação além de trabalhar na igreja, mas pode incluir isso. Crer em Jesus de Nazaré e levar outros a conhecê-lo é a verdadeira obra de Deus, que tem bases e alicerces firmes. Deus nos oriente.

“Pai, quero ser construção firme do Senhor, com bases muito muito sólidas. Ajuda-me a conseguir isso.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Maldizentes

“Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda.” (Provérbios 26:20 ARA)

Eu odeio a atitude do maldizente, odeio fofoca, reclamação, murmuração. Passo do ponto com estas coisas. Me sinto traído quando fazem fofoca de mim, preciso ir para o meu secreto e tratar do meu coração com Deus quando isso acontece. Este versículo tem me feito feliz diante do Pai.

A causa do evangelho na Terra não é nossa; é Deus quem batalha em favor do Seu Reino e para nossa alegria e privilégio, escolheu pessoas como eu e você para fazer isso. Meros instrumentos de Deus, temos de ser imunes a este tipo de coisa. As contendas não devem ser nem vistas em nosso meio, embora não tenha sido bem assim nos últimos anos. Tenho visto ataques entre irmãos nos sites de vídeos, nas redes e na mídia. Um por que quer o ministério de outro, outro por que não concorda com o estilo de daquele e assim por diante. Nem me refiro aos espetacularmente hereges de nossos dias, que cometem aberrações distorcivas com a Palavra de Deus. Estes nem contam, Papai é juiz deles.

Maldizente é o que fala mal e a raiz é a mesma de maldição. Quem amaldiçoa (não abençoa) faz pela contenda o que a lenha faz pelo fogo. Quem não concorda, ore, interceda. Quando for algo explícito, não concorde, denuncie – mas não julgue para não ser julgado, não amaldiçoe para não ser amaldiçoado. Não alimente a contenda, não seja maldizente. Tenha uma posição firme e defenda a sua fé legítima, com base na Palavra. Mas deixe o Senhor dizer quem é Dele e quem não, até por que a verdade aparece.

Geralmente nos dedicamos com grande empenho e por longo tempo às coisas pequenas como estilos, denominações, teologias, interpretações menores, bandeiras deste mundo. Não concordo com um monte de coisas que vejo por aí, mas me reservo a orar e dizer para os meus que aquilo não serve. Não somos donos da verdade, devemos respeitar até os mais escandalosos – sem se misturar, sem deixar de ser a gente mesmo e sem deixar de ter uma opinião firme. Cessemos a contenda e talvez escutaremos mais a voz de Deus falando conosco. Tem barulho demais…

“Pai, tem misericórdia de mim. Não devo ser juiz de meu irmão. O Senhor é o único juiz e tomar este lugar é rebeldia contra Ti. Ajuda-me a crer com firmeza sem maldizer a ninguém.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Na Origem

“Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome.” (Salmos 100:4 ARA)

Eu raramento escrevo devocionais sobre Salmos, mas este versículo me saltou em meio a uma meditação pessoal. Eu meditava na questão do tributo, da rendição, do pagamento. O contador da minha empresa falou algo em uma reunião administrativa que me levou a meditar no Reino de Deus “imposto se paga sempre na origem”.

Aleluia, abriu-se um entendimento muito legal. É preciso abrir as postas e adentrar aos átrios para render louvor – por que louvor é tributo de gratidão. Devemos então levar nosso louvor e nossa adoração até Ele. Se é para pagar na origem, estamos equivocados ao querer que Deus venha receber louvor – temos de levar até Ele. O mesmo vale para a adoração. O mesmo vale para todo tributo que quisermos entregar.

Como fazer então com nossas ofertas financeiras? Elas têm um aspecto material (dinheiro) que não temos como levar, mas nosso coração nos motivou a entregar, e este é para ser levado diante Dele.

Mas como fazer isso? Eu não tenho todas as respostas, nem pretendo ter nesta vida. Penso eu, do modo como creio, que o ponto central é apontar para Deus com tudo que fazemos. Se cantamos para ficar bonito, se esperamos os aplausos ou o reconhecimento do povo – não levamos para Ele. Se queremos que o culto seja impactante e todo mundo chore, ou que fique pasmo com o pregador – direção errada. A mim me parece que quanto menos perceberem minha presença no culto, e mais a do Pai se movendo e agindo, mais levamos para Ele a glória, a honra e o louvor, que são os tributos. Se apesar de mim Deus curar alguém, no corpo ou no coração, é um bom indício – mas não mais do que isso.

Eu tenho tributado ao Pai minhas orações, minha gratidão e minha adoração. Sou muito grato ao dizer que Ele tem demonstrado receber minhas súplicas e me deixado muito mais favorecido e abençoado do que acho que mereço. A Ele seja o louvor.

“Deus amado, é fácil demais esquecer que o Senhor não é um de nós. Ajuda-me a ter foco em Ti e apontar pra Ti meu tributo de louvor e adoração, glória e honra.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Efêmero x Eterno

“Respondeu Jesus: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus.” (João 8:54 ARA)

Jesus tinha no que se gloriar, afinal Ele andava pelas ruas curando enfermos, fazendo cegos enxergarem e paralíticos andarem, levantou mortos e trouxe palavras de uma sabedoria ímpar. Por que motivo então Ele preferia dizer que glorificava ao Pai? Ele é o herdeiro de todas as coisas, que diferença fazia?

A diferença, meu querido leitor, é que a glória deste mundo é passageira, é efêmera, é transitória. Como uma nuvem que vem e logo se dissipa, como um vento que logo cessa. Nada deste mundo vale a pena e Jesus nos ensina isso de uma forma maravilhosa aqui. Alguns talvez pensem nas vidas, nas almas, nas pessoas, mas quero dizer que também penso nelas. Só que considero que elas também não são deste mundo, apenas passam por ele. Somos peregrinos em terra estranha, não pertencemos a este mundo como o ouro e a prata corrompidos desta realidade.

Já o eterno, aquilo que vai durar para sempre, não é deste mundo. Jesus não era deste mundo e sabia disso. Viveu aqui como homem mortal, tanto que morreu. Passou por aqui sujeito e tudo como nós, tanto que teve fome. Experimentou nossas dores e sofrimentos, tanto que chorou. Mas nem isso o contaminou e no momento oportuno, partiu de volta para sua origem, no Reino Celestial. Sabedor de que isso aconteceria, Ele viveu seus dias glorificando ao Pai Celestial, para por Ele ser glorificado em momento oportuno.

Meu querido leitor: se Jesus é o exemplo maior de sua vida, se a obra e dedicação Dele te inspiram, permita que este aspecto também te inspire e sirva de referência. Glorifique apenas ao Pai e espere confiadamente que, no tempo oportuno, Ele mesmo se encarregará de recompensá-lo. Isso é acumular tesouros no céu. Isso é servir ao Senhor sem pretender recompensa.

“Pai, muda meu coração para que cada vez mais eu trabalhe e me dedique a Te glorificar, não a mim. Ensina-me a valorizar o eterno.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Sempre Ligado

“Respondeu Jesus: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus.” (João 8:54 ARA)

Misericórdia. Eu queria ter esta atitude como o Mestre teve. Ao ser reconhecido como alguma coisa importante, apontou a glória para o Pai. Meu coração se inclina a ficar ‘alegrinho’ com qualquer elogio ou palavra mais motivadora. Não deveria ser assim.

A verdade é que todos nós gostamos de ser reconhecidos, o que não é necessariamente mau, desde que não seja doentio. Ouvi um pregador dizendo uma vez “Uau! Eu sou o cara”. Sem comentários. Jesus de Nazaré, humilhado diante do povo e dos principais da época, fossem grandes ou pequenos, ricos ou pobres, só foi exaltado mais tarde, após sua morte. Foi somente com a ressurreição que Jesus foi exaltado diante daquele mesmo povo, daqueles mesmos poderosos, anjos e querubins, principados e potestades. Meu Deus, a maioria de nós quer ser exaltado agora mesmo…

O segredo? Este texto me ajudou a ver que Jesus estava sempre tão ligado ao Pai, literalmente dependente Dele até para ser exaltado, que funcionava. E nós? Dizemos que a Bíblia é nossa fonte de fé e prática, mas nos escusamos de levar alguns textos à cabo. Assim como agradecemos sem lembrar do Senhor quando somos elogiados ou exaltados. Não recusamos os manjares deste mundo. Muitos de nós vivem assim suas vidas e não compreendem por que outros tão mais “simples” são mais íntimos de Deus e o Senhor opera em suas vidas.

Nem me parece que seja questão apenas de humildade, mas sim de real dependência. Se disserem que tem talento, diga “para glória de Deus”. Se te elogiarem, diga “graças a Deus”. Se encherem muito sua bola diga “aleluia” e sussurre “misericórdia”. Pergunte ao Senhor até onde almoçar quando tem opções. Estar ligado ao Pai é questão de decisão, mais do que qualquer outra coisa.

Se nem Jesus disse que estava ali para se glorificar, quem somos nós para querer alguma coisa. Nossa ligação com Ele deve nos levar para mais perto Dele e não do nosso ego.

“Pai, quero realmente entender e viver o que seja uma dependência total completa de Ti. Ajuda-me e fortalece-me.”

Mário Fernandez