Mário Fernandez

Esperança – A Noiva de Cristo

“Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão.” (1 Coríntios 15:19 )

Eu tenho orado por muita gente nas ultimas semanas, o que eu acredito que seja algo que Deus tenha para mim neste tempo da minha vida. Parece que por algum motivo, meus cabelos cada dia mais brancos chamam a atenção de pessoas que se sentem de alguma forma necessitadas de receber uma palavra de oração. Destas, grande parte pede auxilio em oração por família, casamento, filhos, vida financeira, enfermidades. O que todas elas têm em comum é justamente que vieram em busca de algo que lhes renove a esperança.

Eu tenho tentado ensinar que esperança é algo que precisa ser entendido – primeiro porque ela é volátil (se dissipa facilmente), segundo porque sem uma origem ou fonte ela morre ou nem nasce. Pois bem: que tem noção do Corpo de Cristo e das bodas do Cordeiro, tem esperança. E mais, é uma esperança que tem tudo que precisa ter em si mesma.

Primeiramente, temos de lembrar que a noiva está se preparando diariamente e a certeza de que as bodas não serão canceladas é total. Indo além, a noiva deve saber que se algo der errado no casamento não será culpa do noivo nem dos arranjos por Ele providenciados. Isso é suficiente para manter a esperança acesa diariamente, mesmo ante à incerteza do dia das bodas. A esperança baseada numa certeza tão firme, tão clara, tão robustamente confiável, no mínimo é rara.

Depois, lembremos que esta é a esperança terrena (portanto passageira) mais eterna possível pois ela se refere a algo que quando consumado, deverá durar por toda a eternidade. Acredite em mim quando digo que sei do que estou falando – uma esperança em algo que não se sustenta é desesperadoramente volátil, pouco duradoura e seus filhos se chamam “desapontamento” e “decepção”.

Ainda que a esperança um dia, quando consumada, desaparecerá pelo motivo mais singelo possível… tudo será consumado e portanto não haverá mais o que esperar. Olhar portanto para frente, para o alto e para a eternidade, é mais do que uma boa prática; é uma necessidade para manutenção da esperança.

Podemos usar desta esperança para aplacar nosso desespero, angústia, ansiedade, mazelas emocionais, enfim tudo que torna nossa vida na Terra em algo doloroso – mas isso é miseravelmente pequeno, mesquinho e ineficiente. A esperança que dura e que traz cura é aquela que aponta para a eternidade – e esta está reservada para os que esperam em Cristo pelo dia do Grande Encontro…

Meu querido, olhe para as Escrituras e intencionalmente busque em sua meditação e aprendizado compreender a eternidade que nos espera a partir das bodas do Cordeiro. Isso vai te animar e te dar esperança, do que tipo que não merece compaixão, nas palavras do irmão Paulo de Tarso. Junte-se a mim e vamos focar nossos esforços na eternindade.

“Senhor, me ajuda e manter minha perspectiva apontada para Cristo e a reunião com Sua noiva – a igreja. Não permita que meus pensamentos, olhares e foco me levem para fora deste objetivo.“

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