Mário Fernandez

Novidade de Vida – Esforço

“Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?” (Galatas 3:3 NVI)

Li recentemente a estatística apavorante de que para um cristão confesso dentro da igreja temos cerca de 1,5 afastados. Isso, meu querido, no Brasil e em 2013. Vejo igrejas mega lotadas e estranhamente o fenômeno dessa geração que aí está parece ser meramente logístico, ou seja, se movimenta de um lugar para outro sem se vincular ou pertencer a nada. Converso com pessoas que vão em 3 ou 4 igrejas regularmente e não se enlaçam com nenhuma, o que me leva a crer que, provavelmente, são contadas 3 vezes como membros. Por quê? O que gera isso?

A explicação pode variar mas para mim (opinião pessoal) é falta de compromisso com o Deus a quem eu sirvo. Uma pessoa que de fato e realmente nasceu de novo não pode ficar pensando em retroceder, voltar para a velha vida, para as velhas práticas. A nova vida é melhor, por que voltar? A resposta mais evidente está neste versículo: pois embora começando no Espírito as pessoas querem prosseguir na carne, ou como Paulo disse, pelo esforço próprio. Insensatos, disse Paulo.

É de se esperar que uma nova vida em Cristo seja aperfeiçoada por Cristo através da atuação do Seu Santo Espírito. Apavorante pensar que alguém pode querer trocar o Santo pelo comum, mas é verdade e não é novidade, pois Paulo escreveu isso faz um tempão…

Prosseguimos pelo esforço quando negligenciamos nosso tempo de oração a sós com Deus, nossa meditação na Palavra de Deus, nosso empenho para servir aos irmãos, nosso esforço para congregar, nossa fidelidade. Quando deixamos isso para depois, deixamos o espiritual para depois e naturalmente o natural (esforço próprio) domina. Por outro lado quando fazemos e priorizamos tudo isso estamos diretamente na contramão da carne e com isso o resultado é crescimento espiritual.

Mas afinal para que serve isso?

Simples: para crescer para Deus e não para nós mesmos. Veja que Paulo enfatizou a necessidade de sermos espirituais e mostrou os benefícios, durante todo esse capítulo. Inegavelmente podemos ser mais do que somos e podemos fazer mais do que imaginamos, se formos capacitados ou aperfeiçoados pelo Espírito Santo de Deus. Eu me sinto na obrigação de lutar contra mim mesmo para me tornar o que Deus quer de mim e ao mesmo tempo para deixar de ser o que Ele não quer de mim. Não há outro motivo para meu esforço na oração, na Palavra, no serviço (ministério) e na fidelidade.

Eu nasci de novo, não tem outro caminho para minha nova natureza.

“Senhor, me perdoa por ficar andando onde não devo e me dedicando ao que não interessa. Me fortalece Pai, para que eu atinja o teu objetivo para mim e nada menos.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Novidade de Vida – Fé

“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.” (Hebreus 11:6)

Este versículo é muito conhecido e muito pregado, mas eu gostaria de pensar nele numa perspectiva de nova vida em Cristo. Quando sua primeira parte usa a expressão “agradar a Deus” meu entendimento se voltou para outra direção. Se fosse para me agradar, a não a Deus, o texto diria. Então porque fico pedindo a Deus que me dê ou aumente minha fé, se é para “eu fazer” ou “eu poder” ou “eu conseguir”?

Interessante que se eu não agradar a Deus certamente Ele não se alegrará comigo, e a alegria Dele é a minha força. Você se sente fraco? Conhece cristãos fracos? Tem ajudado a fracos? Talvez apenas falte agradar a Deus com fé. A salvação vem por meio da fé e esta também agrada ao Senhor, que não deseja que ninguém se perca. Se começarmos a ligar os pontinhos, o que vamos ver é uma figura assustadora: legiões de pessoas chorando, se ajoelhando, levantando as suas mãos, pulando, ou em silêncio, com olhos fechados, emocionadas ou não – dizendo que querem adorar a Deus e glorificá-lo. Muitas, se não a maioria, com pouca ou nenhuma fé – garantia de fracasso na investida.

O versículo continua dizendo que é preciso crer que Ele existe e recompensa, ou seja, Deus é real e ativo. Crer que Ele existe não me parece um grande desafio. Até o ditos mais ateus soltam um “Deus me livre” de vez em quando, o que transparece alguma crença na existência de um ser superior, ainda que erroneamente formatado em relação ao Deus Soberano que servimos. Mas, recompensador complica sobremodo, pois o mesmo que recompensa os que o buscam tem de agir sobre os que fogem Dele, por uma questão de justiça. Ou será que Deus é uma via de mão única em perdão e amor sem justiça e sem aplicação de correção? Não me parece ter amparo bíblico, pois vejo Deus agindo nos dois sentidos tanto no Antigo como no Novo Testamento.

É preciso que entendamos que a fé que Deus espera de nós para agradá-lo vem de dentro de nós. Não é apenas para salvação de nossa alma, não é para promover milagres, não é para mover no sobrenatural – embora tudo isso seja bom e correto. Deus espera se alegrar conosco numa fé que gera temor e justiça em nós, pois devemos estar cientes que ele recompensa. Em tempo, prender um bandido também é uma recompensa por seus atos, portanto recompensar me leva diretamente ao conceito de justiça.

Ouvi uma palavra recentemente que mexeu com meu conceito de fé: a verdadeira fé que Deus espera é a fé que beneficia e abençoa os outros e não a mim. Não é egoísta, é solidária e democrática. Como? Abrindo mão, negando a mim mesmo, sendo obediente, repartindo, abençoando. Não parece familiar? Bíblia pura.

Vamos assumir um propósito de desenvolver e crescer em fé diante de Deus para agradá-lo, servi-lo e glorificá-lo. Isso vai agradá-lo e alegrá-lo. Isso vai nos fortalecer. Quem sabe não é esse o tão falado “avivamento” que estamos esperando…

“Senhor, me perdoe por minha pouca e fraca fé. Ainda que eu esteja acima da média dos cristãos de meu tempo, sei que Tu queres mais de mim. Ajuda-me a aumentar minha fé para abençoar Teu povo, Tua igreja, Tua família de muitos irmãos semelhantes a Jesus.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Novidade de Vida – Reconhecimento

“Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” (Atos 4:13)

Eu estou admirado com esta geração em meio a qual aprouve ao Senhor me permitir viver. As marcas do progresso tecnológico deveriam tornar as pessoas mais humanas, mas em vez disso somos cada dia mais individualistas, isolados, materialistas… Não que isso seja exatamente uma novidade pois já está profetizado desde os dias do apóstolo Paulo.

Mas algo que não mudou nesse tempo todo, desde os dias de Jesus, é que atos corajosos chamam a atenção gerando admiração e reconhecimento. O desafio é discernir um ato corajoso feito para glorificar a Deus, de uma simples manifestação de imaturidade ou de um escândalo. Pessoas que fazem as coisas para chamar a atenção também conseguem, mas não é este nosso foco.

Quando assumimos uma proposta de uma nova vida em Cristo, quando nascemos de novo, quando olhamos para o Senhor acima de tudo, quando assumimos nossa nova natureza – a novidade de vida precisa produzir novidade de atitudes, novidade de coragem, novidade de resultados. Não basta mudar de religião, mudar alguns procedimentos, mudar alguns costumes… é preciso uma mudança de dentro para fora ou seja, que começa dentro e é evidenciada por fora. O exterior deve ser apenas uma evidência visível de um interior invisível.

Lembro dos meus primeiros passos de caminhada cristã, há mais de 25 anos, quando eu tinha mais ímpeto que juízo e mais vigor do que sabedoria. Quem me dera ter o vigor de então com a maturidade de hoje, mas é simplesmente impossível. Eu tenho de viver hoje com o que tenho hoje, sem pretextos para fracassos. Nova criatura, certamente, mas com grande necessidade de crescimento.

A nova vida em Cristo exige novidades. Resisto a crer em pessoas que “mudam” sem mudar. Resisto a aceitar que as pessoas não possam mudar. Resisto a olhar para os campos brancos para a ceifa e achar que está tudo bem – os ceifeiros são poucos.

O ocorrido com Pedro e João me inspira e nos inspira a termos atitudes e atos práticos corajosos que provoquem, no mínimo, reações de admiração e reconhecimento – mas para Jesus e não para nós mesmos. Quando muito, que percebam que estivemos lá. Talvez com isso consigamos impressionar e ganhar mais perdidos. Os métodos de sempre produzem resultados, mas adivinhe que resultados: os de sempre…

Vamos incluir novidades nessa nova vida?

“Senhor, eu clamo por mim e por meus irmãos que apesar das boas intenções carecemos de praticar para te apresentar às pessoas, de forma mais impressionante e corajosa. Ajuda-nos e ensina-nos a fazer algo além do que já fizemos.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Protegendo a Infância – Ânimo

“Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem.” (Colossenses 3:21, NVI)

Muitos podem achar que este versículo seja de pouca espiritualidade. Mas na perspectiva do Reino de Deus, temos de olhar para ele com olhos muito criteriosos. Quero me ater especialmente ao aspecto final, pois se nossos filhos desanimarem corremos o risco de perdê-los.

Uma das formas mais importantes de proteger a infância é manter os infantes animados. O desânimo precede a depressão, a desistência e em muitos casos a perdição. Alguns meses atrás o filho de um pregador bastante conhecido se suicidou aos 27 anos de idade, numa crise depressiva. O rapaz tinha problemas mentais, de ordem neurológica, e acabou dando fim a sua vida. Meu ponto é que, mesmo com todos os cuidados, algumas coisas podem acontecer fora do nosso desejo ou foco. Temos de tomar todos os cuidados e proteger nossas crianças.

A alegria de uma família não pode se basear na abundância de bens ou de dinheiro, nem na fartura de qualquer tipo de que possa haver numa casa. Os pais precisam proteger o ânimo de seus filhos para proteger sua infancia. Os abusos derivados da curiosidade são danosos – e até mesmo com vícios pouco populares como mentira, video-game, internet e coisas tais.

Um pai que não irrita seus filhos é um pai que os motiva, que os mantém animados e focados. É preciso incentivar, elogiar, animar, mostrar os acertos, propor melhorias – tudo coisas que temos dificuldade de fazer no nosso natural. Estamos como que viciados de que educar é apontar erros e discutir modos de punição. Precisamos pensar também como protetores e não apenas como educadores, pois os dois aspectos são igualmente importantes.

“Senhor, ajuda-me a proteger os pequeninos animando-os para que desejem voluntariamente andar contigo quando crescerem. Não posso aceitar que os pequeninos que me confiaste desanimem.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Protegendo a Infância – Igualdade

“Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu.'” (Lucas 15:31)

Uma das maiores fontes de trauma na infância é ser tratado de forma discriminada por seus pais ou familiares. Muitas vezes pensamos no que é mal tratado, mas o excessivamente bajulado também fica traumatizado. Tratar as crianças com igualdade, se bem entendido e praticado, vai abençoar e proteger seu crescimento.

Eu era obeso na infância, então eu conheço de perto o que hoje se chama “bulling”. Meus pais nunca me trataram diferentemente de meus irmãos, e isso amenizou muito do que vivi na sociedade, principalmente na escola. Mas nas famílias em que um é tratado com distinção, a infância fica prejudicada.

O pai de Lucas 15 refere-se ao seu filho mais velho dizendo que ele sempre estava com ele, o que me parece claro ser sinômino de “desde a infância”. Se o filho mais moço tinha menos juízo ou era menos grato pelo que seu pai lhe deu, não foi por ser tratado de forma diferente. Ele levou sua parte na herança, mas ao mais velho o pai disse que tudo que tinha era dele. Não havia diferença, não havia distinção. Funcionou um pouco melhor para um do que para o outro? Talvez, mas as pessoas são livres em suas decisões, a despeito das consequências.

Precisamos abençoar nossos filhos indistintamente, e ouso dizer, sejam eles biológicos ou não. Temos que igualmente abençoar, ensinar, discipular, orar com eles, orar por eles, interceder, ofertar, alimentar, acariciar, motivar, defender, orientar… Tudo que fizermos precisa ser equilibrado.

Ainda que seja impossível torná-los seres humanos idênticos, quando falamos de igualdade falamos de equilíbrio. Um pode vir a ser advogado e outro médico, mas tiveram as mesmas condições. Um pode se tornar prefeito e outro não avançar além de um cargo de auxiliar, mas tiveram as mesmas condições. Para proteger a infância, precisamos investir e nos esforçar para oferecer no minimo, o equivalente – para não falar diretamente em igualdade, que seria o ideal.

“Senhor, preciso ser justo e equilibrado no tratar com as crianças. Me orienta e me ajuda a agir de maneira adequada, sem favoritismos entre meus filhos, netos, discípulos…”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Protegendo a Infância – Intimidade

“E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: ‘Aba, Pai’.” (Galatas 4:6)

Uma das coisas que mais me intriga na forma como Deus se relaciona conosco, entre tantas outras, é justamente o fato Dele nos dar liberdade para sermos íntimos. Não falo de perder o respeito ou de abusar, mas de termos liberdade e o direito de chamá-lo de ‘Aba’ que seria bem traduzido hoje como papai, paizinho, papi – um sentido carinhoso de pai. Isso, segundo o versículo acima, apenas pelo fato de sermos filhos e não escravos.

Se Deus trata assim conosco, por que ainda vemos pais terrenos exigindo de seus filhos um tratamento formal e quase militar-hierárquico? Será que isso é a única forma de respeito que podemos esperar? O que isso ensina sobre Deus para nossos filhos e herdeiros espirituais?

Se queremos proteger a infância dos pequenos, precisamos lhes mostrar que intimidade combina com respeito e é perfeitamente compatível com um relacionamento organizado. Nossos pequenos ficam desprotegidos ao pensar que a única forma de relacionamento é via formalismo. Por quê? Simples: por que é natural para o coração humano buscar intimidade, e se o pai não der (sinceramente) alguma meretriz ou traficante dará. Daí se explica a perda de alguns na adolescência e juventude.

Se queremos proteger nossos pequenos, temos de olhar para eles como seres completos, ainda que em formação. Tudo de um ser humano adulto está ali, mas em amadurecimento. Uma criança que desconhece a intimidade nunca será um adulto equilibrado, pois como ele poderá ver Deus como Pai, sem ver Deus nos seus pais?

Se queremos proteger a infância, é na infância que devemos semear a intimidade familiar que germinará na intimidade com Deus. Isso semeará saúde para a vida adulta. Isso semeará uma nova geração que tratará melhor ainda seus pequenos.

“Senhor, me ajuda e me ensina a ser intimo de Ti e semear isso na vida dos pequeninos a quem tenho acesso, sejam meus filhos ou não.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Orando Como Convém – Limpeza

“Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente. Calculado o valor total, este chegou a cinqüenta mil dracmas.” (Atos 19:19)

Quando li este texto, Deus me levou a meditar em algo que me havia passado desapercebido até agora. Esses homens queimaram livros que valiam muito dinheiro, pois entenderam que isso não podia mais fazer parte de suas vidas. Por que, sendo muito sincero, nós temos pena ou vacilamos para “queimar” alguns pensamentos que nada nos custam?

Se queremos aprender a orar de forma mais profunda e intensa diante de Deus, temos de dar o braço a torcer – somos muito apegados ao que cremos, ao que praticamos, ao que já deu certo para nós. Ficamos viciados em pensar que “em time que está ganhando não se mexe” e não paramos para pensar que os que perderam estão mexendo no time. Se temos práticas, conhecimentos, crenças, traumas, entendimentos, opiniões – não importa o que seja – que não deveríamos mais manter, temos de ter a coragem desses irmãos e meter fogo.

Queimar nos fala de purificação com fogo, ou seja, o que não é duradouro vira cinza. Se no meio destes “livros” restar algo de ouro ou qualquer outro metal precioso, não há o que temer. Mas o que é pura palha e papel, vai sumir. Queimar nos fala de destruir de forma irreversível, pois vira cinza e fumaça. Queimar nos fala de abrir mão de forma definitiva. O versículo fala de práticas de ocultismo, mas eu sinceramente creio que isso se aplique a todo e qualquer “livro” que tenhamos em nossa mente.

Para que nossa mente não seja nosso maior inimigo quando queremos orar como convém, precisamos abrir mão do que cremos e pensamos, quando não for compatível com o que Deus nos ensina na Bíblia. Se o que temos é de Deus, vai permanecer, então oraremos cada vez mais e melhor, como convém.

“Senhor, me ajuda livar minha mente de ensinos, pensamentos e desejos que tirem o foco de Ti e do Teu Reino. Quero aprender a orar mais e melhor.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Protegendo a Infância – Reino

“Mas Jesus chamou a si as crianças e disse: ‘Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.'” (Lucas 18:16)

Uma das maneiras mais importantes para preservar e proteger a infância de uma criança é direcioná-la nos caminhos do Senhor. Primeiro, por que isso definirá seu futuro e, se tudo correr bem, sua eternidade. Segundo, por que no Reino de Deus criança tem privilégios especiais de criança. Terceiro, por que quem entende minimamente o Reino de Deus saberá como deixar uma criança ser o que ela de fato é: criança.

Todo tipo de abuso é gerador de problemas e muitas vezes de traumas e danos muito complicados de curar, mesmo ao longo do tempo. Devemos considerar como um comportamento abusivo privar uma criança de ser levada aos pés do Senhor? Alguns consideram que cada pessoa deve ter liberdade para escolher seus próprios caminhos espirituais. Eu pessoalmente não creio assim, pois no meu entendimento as promessas de Deus se cumprem quando cumprimos a nossa parte e nitidamente, sem sombra de dúvida, Jesus disse que o Reino pertence aos semelhantes aos pequeninos.

Para que uma criança seja ensinada a andar com o Senhor é preciso que seus pais, seus familiares, também o façam para poder mostrar mais do que falar. Ao criar nossas crianças no meio do povo de Deus, estamos protegendo-as debaixo da potente mão de Deus, para que o próprio Deus os proteja na fase adulta. Se privarmos uma criança de aprender do Senhor na infância, na fase adulta será espetacularmente mais dificil.

Proteger é livrar de perigos, ameaças, tormentos. Proteger é preservar. Proteger é dar cuidado. Tudo isso cabe completa e perfeitamente no conceito de andar com Deus. Olhemos para nossos pequenos como pedras preciosas e delicadas que precisam de cuidado.

“Senhor, quero olhar para os pequeninos como o Senhor olha, dando a eles o cuidado e a proteção do Teu arraial. Me ajuda a tratar das crianças como o Senhor deseja.”

Mário Fernandez