Vinicios Torres

Imagem de Cristo – A Meta Suprema

“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8:29)

Alguns anos atrás, quando estudava um material que tratava sobre visão de futuro e a importância de desenvolvermos uma visão de futuro adequada para desfrutarmos mais a vida, tive um insight interessante: Deus nos propõe um visão de futuro e uma meta suprema.

Quando lemos nos profetas do Antigo Testamento as promessas do reino vindouro, e no Apocalipse a descrição da nova terra, Deus está incutindo em nós a Sua visão de futuro para a Sua criação.

E no versículo acima, o apóstolo Paulo está dizendo que Deus olhou para nós, os que fomos chamados segundo o seu propósito, e nos predestinou, ou seja, estabeleceu previamente um objetivo para nós, que é o de nos tornarmos à imagem do seu Filho, Jesus Cristo.

Uma visão de futuro é importante pois ela determina a direção que nós daremos à vida, pois ela se torna o anelo mais profundo da nossa consciência. Ao nos dar uma visão de um futuro onde o Seu domínio será absoluto e a Sua paz reinará sobre todos e Sua glória se estenderá por toda a Terra e todos terão conhecimento do Senhor, Deus nos incute o desejo de usufruir de todas estas coisas e um destino par onde nossas vidas desejam chegar.

Quando eu olho para o meu futuro e compreendo que a ideia é que, no fim de tudo, eu termine semelhante ao meu irmão mais velho (o primogênito, Jesus) então me conscientizo que passarei por uma transformação durante a vida toda. A santificação serve para transformar o meu caráter deformado pelo pecado no caráter de Jesus e assim paulatinamente vou me tornando semelhante a Ele.

Ao ser como Ele, agir como Ele, falar como Ele, amar como Ele, tocar as pessoas como Ele, realizar as Suas obras, então o Seu reino (aquele cuja visão de futuro foi dada aos profetas) começa a se tornar realidade por causa da minha vida que manifesta a pessoa de Jesus (Lucas 10:9).

No meu terceiro vídeo sobre metas (Indo Além da Lista de Metas) eu comento que toda meta é uma proposta de mudança de vida, mas que a mudança não começa só quando a meta é alcançada, a mudança começa quando a meta é estabelecida. Ou seja, a partir do momento que eu decido alcançar uma meta a transformação começa e se processará até que, ao chegar na meta, ela esteja plenamente realizada.

Assim, a partir do momento que Deus estabeleceu para você o objetivo de você se tornar à imagem de Jesus a sua transformação começou.

Você pode participar dela ou resistir a ela, você decide.

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P.S.: Você já assistiu aos vídeos que eu fiz sobre o assunto Metas? Não perca:

Vinicios Torres

Mário Fernandez

Cruz – Sinais

“Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo.” (2 Coríntios 4:10)

Eu tenho ouvido, nesses meus quase 30 anos de evangelho, diversos apelos para entregar a vida a Jesus. Tenho ouvido inúmeros apelos para missões, chamados para dar a vida em favor do evangelho. Conversei com dezenas de missionários que arriscaram, e ainda arriscam, suas vidas em favor da salvação dos perdidos. Participei de várias iniciativas que com sacrifício e dedicação enviaram homens e mulheres mundo afora, alguns para nunca mais voltar.

Mas este versículo tomou cor e cheiro diferente. Para mim, o apelo aqui é para, não necessariamente morrer por Jesus, mas para viver para Ele. A pergunta que ainda ecoa dentro da minha alma é: se é para entregar a vida para Jesus, que diferença faz viver ou morrer, desde que seja para Ele?

A diferença que faz é o testemunho, é o impacto, é a marca, é o sinal, é A diferença. Eu vejo uma conexão poderosa deste versículo no “em nosso corpo” com Jesus dizendo “toma tua cruz”. O elo que une tudo é a cruz. O toque de sentido em tudo é a cruz. O que nos diferencia dos demais escravos é que quem nos comprou o fez para liberdade e não para escravidão. Servimos por amor e por gratidão, não pelo preço em si que foi pago, embora este seja muito elevado.

A vida de Jesus precisa ser revelada em nosso corpo e isso nos ajuda a entender por que vivemos dias tão conturbados. A prostituição, a idolatria da beleza, as impurezas, os descuidos com o corpo, enfim todo tipo de mancha que colocamos em nossa vida ofusca a vida de Jesus em nosso corpo. Temos de evidenciar um Cristo vivo e não uma lembrança distante de um nazareno qualquer, filho de carpinteiro. O morrer de Jesus em nosso corpo é sinal de santidade = separação deste mundo. Lutamos contra tentações e até mesmo provocações, diariamente. Não temos como escapar de ser tentados, mas podemos parar de procurar e principalmente podemos resistir para não cair.

Eu gosto de ser prático em todas as coisas, neste caso também. Ter no corpo as marcas não é tatuagem, não é cicatriz, não é feiura nem beleza – é usar o corpo para perambular pelo planeta Terra de modo diferenciado, que evidencia a presença do Senhor com atitudes, com gestos, com sinais visíveis, com respostas amorosas, com negação ao pecado e aos desejos da carne.

Se não for para viver assim, independente do ofício que sustente nossa vida, então realmente morrer é a próxima opção dessa lista. Invariavelmente, os grandes referenciais do cristianismo entenderam isso ao longo do tempo e da história. Agora é a nossa vez e o nosso tempo. E é um desafio e tanto.

“Senhor, me ajuda a manter o foco em Ti e na Tua vida em mim. O que não quero é perder o foco. Obrigado por me ensinar a viver Contigo pela Tua Palavra.”

Mário Fernandez

Vinicios Torres

Hoje eu tenho algo para você

“aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus.” (Efésios 5: 16 NVI)

Sabe quando você faz uma coisa simples para alguém, que você não vê tanto valor, e a pessoa reage com uma gratidão e intensidade que você não esperava? Você fica impressionado pois fez sem intenção de receber qualquer coisa em troca.

Pois, foi isso que aconteceu na sexta-feira. Quando chegou a hora de mandar a mensagem e percebi que não tinha conseguido dar o tempo necessário e então decidi não deixar em branco mas ser sincero de que não tinha nada para dizer.

Foram tantos os comentários e e-mails recebidos que ficou difícil responder um por um. Então vai aqui meu agradecimento para você que me escreveu ou comentou no site o e-mail de sexta-feira, que na minha cabeça nem era para ser uma mensagem.

Confesso que quando li as mensagens no final da manhã cheguei às lágrimas. Foi uma forma diferente de Deus falar comigo e Ele o fez usando cada um de vocês. Obrigado pelo seu gesto.

Essa experiência me lembrou um caso que aconteceu comigo no segundo ano do ensino médio. No primeiro dia de aula, ao entrar na sala, tinha uma menina fumando na sala (é, isso acontecia de vez quando na minha época). Reclamei que ela não podia fazer isso na sala e ela respondeu com um fileira de palavrões que não esperava ouvir de uma menina. Estabeleceu-se ali uma relação de ódio que perdurou meses, sentávamos longe um do outro, porque senão saía discussão.

Não sei o que fez isso mudar, mas no segundo semestre as coisas entre nós se acalmaram e conseguimos até fazer alguns trabalhos escolares juntos. Descobri que ela não era ruim, apenas tinha se defendido de um estranho que a criticou sem nem conhecê-la.

No fim do ano, provas e trabalhos finais terminados, a turma resolveu fazer o famoso amigo secreto e todos animados querendo adivinhar o que iriam ganhar. Lembro-me que comprei um perfume para a menina que eu tinha tirado, que quando recebeu limitou-se a dizer um obrigado e virar as costas; e era o presente que ela tinha pedido.

A menina da briga do início do ano estava de mudança e no ano seguinte não estudaria conosco. Resolvi dar-lhe um presente, mesmo não tendo nos tornado amigos chegados. Preparei um pacote com uma Bíblia e um exemplar do livro “O Refúgio Secreto”, queria que ela levasse algo que pudesse atraí-la para Deus.

Quase no fim da festa, que foi feita na sala de aula mesmo, cheguei para ela e disse que queira dar-lhe uma lembrança para que ela lesse na viagem e entreguei o pacote. Ela me olhou com uma expressão surpresa de alegria e disse: “Um presente! Pra mim?!” e abriu o pacote rapidamente rasgando o papel colorido. Ela pulou sobre um carteira e gritou para toda a sala, segurando a Bíblia em uma mão e o livro na outra: “Gente, olha só o que ganhei!! Foi o melhor presente que eu ganhei este ano!” Desceu da cadeira e abraçou-me, agradecendo e dizendo como estava feliz.

Eu jamais imaginava que ela reagiria daquela maneira. Eu jamais imaginava que meu pequeno gesto pudesse provocar algo tão bom em alguém. Depois que ela foi embora nunca mais soube dela. Mas sei que a semente da Palavra de Deus foi plantada em um coração que estava aberto por causa de um gesto que pareceu tão sem importância para mim.

Então, hoje eu tenho algo para lhe dizer: Não perca a oportunidade de fazer ou de dizer coisas boas para alguém, seja lá o que for para quem for. Não deixe de fazer por achar que é pouco. Não deixe de falar porque acha que é desnecessário. Você nunca sabe o que realmente se passa no coração das pessoas e as reais necessidades que elas têm.

Quem sabe você, assim como eu, seja surpreendido com os resultados dos pequenos gestos.

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Hoje não tenho nada para você

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Eclesiastes 9:10)

Apesar de estar sem emprego, tenho trabalhado bastante no site e nos vídeos que estou preparando para publicar no site. Tenho ido dormir tarde e gastado bastante tempo melhorando o sistema que uso para envio das mensagens e do site.

Chegou agora o momento de enviar a mensagem de sexta-feira e, adivinha? Não tenho mensagem para enviar. Corri a semana toda e me concentrei tanto em algumas tarefas e outras ficaram para semana que vem. Cheguei a olhar mensagens antigas na esperança de achar uma boa que pudesse “requentar”. Mas, minha integridade não permite fazer isso. Me dispus a enviar mensagens relevantes que entendo sejam as que precisam ser enviadas. Se for para reenviar, que seja com propósito. Só pela correria, não.

Lembrei, por causa disso, de uma ocasião em que o pastor de uma igreja que frequentava chegou ao púlpito e anunciou que aquela semana tinha sido particularmente difícil para ele e para a família e que não tivera tempo de preparar a mensagem adequadamente. Convidou a igreja para ler um salmo e gastar alguns minutos em oração e encerrou ali mesmo.

Devemos, obviamente, nos esforçar ao máximo para fazer tudo o que nos propomos, principalmente se o que estamos fazendo tem a ver com as responsabilidades profissionais. Não devemos deixar de fazer as coisas por preguiça ou desleixo, só por impossibilidade mesmo.

É melhor reconhecer que não deu para fazer e acertar novo prazo, do que entregar algo aquém da capacidade ou que não cumprirá o propósito. Devemos ter o compromisso, nem que seja conosco mesmos, de só entregar o melhor que nossas forças forem capazes.

Então, me desculpe. Hoje convido você a ler um Salmo e fazer uma oração. Incluindo-me nela, por favor.

Vinicios Torres

Luis Antonio Luize

A Fé Começa Em Casa – Deixando-se Conhecer

“… e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para que eu coma, e para que minha alma te abençoe…” (Gênesis 27:4)

Todo ser humano nasce sem saber se comunicar. Quando a criança está desenvolvendo a comunicação ela cria formas próprias de representar cada objeto e situação. Se você chega em uma casa que tem uma criança nesta fase, provavelmente ela se comunicará de uma forma que apenas os pais e os irmãos entenderão.

Nosso filho mais novo foi um caso típico. Ele tinha uma expressão para cada situação, por exemplo:

— Ké gum! Dizia ele.

A gente ria e dava algo para ele até entender o que era. Descobrimos que ele estava pedindo para tomar suco, e gum é o som que o suco fazia na garganta dele ao tomar bem rápido. De qualquer maneira isto não explicava tudo, pois até hoje ninguém sabe, nem ele, o que significa uma expressão que ele usava, que depois foi substituída pela expressão correta em português e no final ficamos todos sem saber o significado.

É somente através da linguagem que conseguimos sair de nós mesmos e interagirmos com as demais pessoas de maneira satisfatória. Sem comunicação não há entendimento.

Apesar disto é impressionante o número de casais que vivem anos sob o mesmo teto e não se deixam conhecer e nem querem se conhecer. Isto chama a atenção, pois as pessoas querem ser compreendidas mas não se expõem, às vezes, nem ao próprio cônjuge.

As pessoas precisam oferecer aos outros as informações que precisam ser conhecidas, pois ninguém é adivinho. Enquanto isso, o outro precisa querer entender esta mensagem, decodificá-la para, então, agir de maneira adequada com o outro.

Assim passaremos a conhecer nosso cônjuge. Nós, Telma e eu, sabemos exatamente o que e como não devemos falar um com o outro para que não nos machuquemos. Isto é uma arma, pois sabemos como ferir e até destruir um ao outro, mas como casal decidimos depor as nossas armas.

Mas não começou assim. Logo que casamos, naturalmente, cada um queria agradar o outro e fazer tudo de bom. Começamos fazendo aquilo que mais gostamos para o nosso cônjuge. Note, não é o que ele(a) gosta, mas o que nós gostamos. Simplesmente pelo motivo que não sabemos o que o outro gosta.

Nas refeições a Telma fazia uma linda salada, temperava com vinagre e servia. Eu comia pouca salada, pois na casa dos meus pais, sempre temperavam com óleo de oliva, e não estava acostumado com o sabor do vinagre. Como não queria chateá-la, não dizia que não gostava.

Foi assim uns meses, pasme, meses! Certo dia à mesa ela me pergunta:

— Você não gosta de salada?

— Detesto salada com vinagre, só como com azeite! Disse num tom não muito amistoso.

Ela ficou chateada, claro, não pelo que falei, mas pela forma como falei, mas disse:

— Eu só como salada com vinagre e fiz assim para te agradar com aquilo que gosto. Achei que você gostava, você nunca disse nada.

Quer situação mais banal do que esta para mostrar que faltava comunicação nas coisas mais simples. Pedi desculpas a ela pela maneira que agi e entendemos que devíamos falar das nossas preferências um ao outro, e com jeito, para podermos nos conhecer.

Certo dia pedi a ela que fizesse salada com vinagre, pois era só um hábito, e hoje tanto faz como está a salada, desde que estejamos juntos saboreando a companhia um do outro.

Nosso conhecimento um do outro vai aumentando, a ponto de ter algumas coisas que gostamos que já nem lembramos quem ensinou para quem, como por exemplo comer pão com carne picada e vinagrete. Como eu não gostava de salada com vinagre, não deve ter sido eu que trouxe este prato. Mas tanto faz, hoje a gente se diverte com estas situações.

É preciso criar o hábito saudável do diálogo sincero e objetivo. Isto não é natural e automático, necessita de esforço e aprendizado.

PARA EXERCITAR COM SEU CÔNJUGE

  • Tenho, com jeito, falado das minhas preferências ao meu cônjuge?
  • Levo em consideração as preferências do meu cônjuge e ajo adequadamente?

“Pai celestial, que a cada dia eu aprenda a me comunicar melhor e construir um relacionamento sincero e transparente com meu cônjuge, considerando suas necessidades e preferências, e que assim também seja comigo. Amém!”

Luis Antonio Luize

Luis Antonio Luize

A Fé Começa Em Casa – Fontes de Ataque ao Casamento

“Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.” (Filipenses 2:4)

Ao olhar o título você deve ter pensado sobre ataques contra seu casamento a partir de pessoas de fora do seu relacionamento, por desconhecidos, enfim, alguém ao seu redor. Realmente isto pode acontecer, mas na maioria das vezes, se tratarmos apenas este aspecto, deixaremos de fora os reais motivos que trazem problemas no relacionamento matrimonial.

Precisamos achar os verdadeiros motivos dos problemas conjugais e trataremos disto – raízes e causas, buscando caminhos para eliminar ou minimizar suas ações.

Conhecer a natureza humana nos leva a um caminho de auto análise que nos faz perceber que não somos os únicos certos, ou que temos o melhor ponto de vista ou que nunca erramos. Ou ainda, de que somos perseguidos e a pior das criaturas da face da terra.

Nós até entendemos racionalmente as afirmações acima, mas nossas atitudes e palavras demonstram o contrário. O que temos dentro de nós que aparece no nosso relacionamento conjugal trazendo dificuldades?

O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, mas o pecado distorceu esta natureza tornando-a enferma e passamos a ser apenas uma feia caricatura de Deus. Estas características com as quais nascemos nos influenciam de maneira tremenda em nosso relacionamento com o próximo – nascemos egoístas.

Desde que nascemos, passamos a pensar que o mundo gravita em torno de nós. Muita gente pensa que seu cônjuge veio ao mundo para servi-lo(a).

Se é o esposo, pensa que não precisa fazer nada em casa, pois já trabalha fora para trazer o sustento para casa. Lavar uma louça é coisa do outro mundo, nem pensar nisto. Ajudar a recolher uma roupa ou mesmo colocar no cesto de roupas sujas não é sua tarefa.

Se é a esposa, nem pensa em fazer qualquer tipo de economia em casa ou mesmo auxiliar o marido no sustento. Isto não é comigo, ele que se vire.

Deveríamos fazer ao outro o que gostaríamos que fizessem conosco.

Às vezes, carregamos dentro de nós uma má vontade infantil, por tudo, e isso nos impede de crescer. Como diz a Telma, minha esposa – crescer dói, e muita gente não quer a dor do crescimento sobre si e se resigna a uma vida medíocre, sem sentido e sem desfrutar das bênçãos de Deus na própria vida e no casamento. A máxima deste tipo de gente é:

— Quem me quiser tem que me aceitar do jeito como sou!

Ai está nosso EU ocupando todo o espaço disponível em nossas vidas. Ficamos andando para lá e para cá admirando o nosso precioso ego em toda sua sabedoria e dimensão, e o sujeito ainda quer que tudo vá bem na sua vida conjugal e não entende porque seu cônjuge não muda para a maneira que ele(a) deseja.

Só quando aprendermos a sair desta redoma e nos abrirmos para nosso cônjuge e para as demais pessoas é que poderemos aceitar com disposição o que vem de fora.

Certa vez, estava sendo tratado por Deus numa certa área da vida, e a Telma estava sendo usada por Ele para isto e eu não tinha prestado atenção. Um dia eu percebi que precisava mudar naquele tema e pedi a Deus:

— Senhor, envia alguém que possa me orientar como devo proceder em relação a este assunto.

Imediatamente ouvi a voz do Espírito Santo dizendo atrás de mim, como diz em Isaías 30:21:

— Coloquei a sua esposa ao seu lado para te dizer o que está no meu coração!

Uau!!!! Esta resposta me quebrou, foi inesperada. Da mesma maneira, um dia reclamei com Ele sobre uma atitude da Telma, e recebi resposta semelhante:

— É tua responsabilidade como marido ensiná-la com amor a crescer como pessoa.

Puxa, de novo quebrando minhas pernas!!!

Deus criou o casamento também como um aperfeiçoamento para cada um de nós. Sempre que olhamos para isto como um problema, há divisão e talvez separação, sempre que olhamos para isto como uma bênção, somos edificados, crescemos como pessoa e espiritualmente e nosso casamento melhora, indo na direção do que Deus planejou.

PARA EXERCITAR COM SEU CÔNJUGE

  • No que temos buscado nosso próprio interesse?
  • Levo em consideração as opiniões do meu cônjuge e reflito sobre isto?

“Pai celestial, sou grato a Ti por ter colocado meu cônjuge ao meu lado. Sei que o Senhor colocou a pessoa certa ao meu lado, que está me ensinando a ser melhor a cada dia. Dá-me entendimento para que possa crescer com sabedoria todos os dias. Amém!”

Luis Antonio Luize

Mário Fernandez

Cruz – Humilhação

“e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz.” (Colossenses 2:14-15)

Quando associamos cruz (sacrifício de Jesus) com a palavra humilhação, imediatamente nos vêm à mente a humilhação que Jesus sofreu sendo condenado à morte apesar de ser inocente. Tudo absolutamente correto e verdadeiro. Mas este texto nos mostra que houve uma humilhação ainda maior, ainda mais ampla, de caráter eterno e espiritual. Principados e potestades, poderes e autoridades, demônios e demoninhos – foram todos derrotados e publicamente humilhados. Na tradução que optei por usar nesta meditação fala em espetáculo público, outras falam em escárnio, uma outra fala em ridículo.

Eu estou pouco me importando com os sentimentos ou com o mal estar que isso possa ter causado no inferno, pois não me cabe nem julgá-los muito menos bancar o psicólogo de espíritos. Não sou do ramo. O que interessa a mim e a qualquer um que quiser levar Deus a sério é que esta humilhação nos livra de sermos humilhados pelo inferno, nos delega direito de filhos e co-herdeiros, nos posiciona em um estado e lugar que jamais poderíamos alcançar por nosso mérito pessoal.

Ainda que haja alguns movimentos a serem feitos, mas inegavelmente temos de ter convicção de que sabemos onde tudo isso vai terminar. A questão crucial é entendermos nosso papel, nossa posição e nossa herança.

O despojo do inferno é nosso, somos herdeiros com Cristo e foi pela cruz, por meio daquele grande sacrifício, que chegamos a uma condição que não merecemos. A cruz foi, entre outras coisas, o símbolo da nossa conquista diante de principados e potestades. Eu imagino (expediente meu) que Jesus os humilhou em nosso favor, decretando a inferioridade deles em relação a qualquer um que seja com Ele co-herdeiro do Reino de Deus, que seja um adorador em Espírito e em Verdade, de todos quantos receberam e atenderam ao chamado do Pai, de todos os que agora renascidos receberam o poder de serem chamados Filhos.

A lógica é simples: por um colega ou vizinho nós até nos esforçamos; por um amigo nós nos dedicamos; por um parente nós nos empenhamos. Mas pelos filhos nós damos a vida. Deus Pai fez exatamente isso, dando a vida de nosso irmão mais velho em nosso favor, sendo Eles (o Pai e o Filho) UM.

Tenhamos em mente que não precisamos nos intimidar, não precisamos nos assustar nem nos encolher. Sim, eu sei, o diabo é poderoso – mas o Pai é TODO PODEROSO.

“Senhor, obrigado por lutar por mim e humilhar os inimigos em meu favor, fazendo assim de mim um co-herdeiro. Jamais serei merecedor por mim mesmo, mas tomo posse da minha posição de filho recebido em Ti por Jesus. Muito obrigado.”

Mário Fernandez

Vinicios Torres

Aprendendo a Fé I

“Ora a fé o firme fundamento do que se espera…” (Hebreus 11:1)

Já percebeu que quando estão crescendo a principal maneira de expressão das crianças é a emoção? Se têm fome ficam irritados e choram. Se estão molhados choram. Se sentem dor ficam amuados e choraminguentos. Com certeza plenamente adequado esse comportamento nessa fase de vida.

As crianças precisam sentir para se desenvolverem adequadamente, já que não compreendem o que se fala e não tem capacidade de raciocínio. elas precisam sentir que estão protegidas, que são amadas ao receber o carinho da mãe, que está tudo bem no ambiente ao ouvir as vozes gentis conversando com ela, mesmo que ela não compreenda as palavras.

Isso é normal para o ser humano. No entanto, a partir de algum momento na vida a criança deve começa a confiar no que dizem para ela. Neste momento ela começa o exercício de uma característica muito importante na vida: a fé. Ao acreditar no que seu pai lhe diz, mesmo que não esteja vendo, ela está exercitando a fé. Já percebeu que quando você promete um presente a uma criança, ela não apenas acredita no que você disse, como passará o dia inteiro agitada com a expectativa do cumprimento da promessa?

Este exemplo demonstra claramente para nós um aspecto da fé: é a certeza de aquilo que foi prometido será cumprido. Na cabeça da criança não há dúvidas – foi falado então se fará. Ela só está esperando.

Quando aquele que prometeu chega, ela quase explode de satisfação pois o presente prometido chegou. Ela não viu ainda, mas na cabecinha dela não passa dúvida alguma de que aquilo que ela espera está ali, afinal a promessa foi feita. Agora ela corre para buscar o que estava esperando.

Infelizmente, fazer promessas a uma criança e não cumprir é roubar-lhe a capacidade de usufruir a fé. Por isso, mãe e, principalmente, pai, tenha responsabilidade de cumprir cabalmente qualquer promessa feita aos seus filhos.

Tem dúvidas do amor de Deus por você? A Bíblia diz que Ele tanto amou que deu Seu filho unigênito para morrer em seu lugar.

Tem dúvidas do perdão dos seus pecados? A Bíblia diz que aquele que confessar será perdoado e purificado (1 João 1:9)

Tem dúvidas de que Cristo habita em você? Ele prometeu entrar em seu coração se você abrisse a porta (Apocalipse 3:20).

Tem dúvidas de Cristo está com você? Ele prometeu estar conosco todos os dias até o fim dos tempos (Mateus 28:20).

A promessa foi feita. Como filhos de Deus, suas crianças, não temos porque não acreditar que se cumprem.

Vinicios Torres