Vinicios Torres

De QUEM são Realmente as SUAS Metas?

Suas metas são realmente suas? Tem certeza de que quando você se propôs a atingir uma meta este ano, ela realmente é importante para você?

Marta propôs que queria perder 20 quilos este ano e ela vem se propondo isso há alguns anos. Será que essa meta é realmente dela ou é da pressão que ela sente para se ajustar às expectativas irreais da sociedade mundana?

Jorge definiu como meta aumentar em 50% o salário este ano. Será que esta meta é realmente dele ou advém da necessidade de se equiparar aos vizinhos do condomínio?

Marcos e Sílvia tem a meta de aumentar a quantidade de pessoas da sua célula em 100%, apesar dela já ter mais pessoas do que eles têm condições de acompanhar. Será que esta meta é mesmo deles ou é do líder da igreja que quer aumentar a própria influência através dos números de frequentadores?

Uma das causas mais comuns do fracasso em atingir um objetivo é a falta de identificação com ele. Sem essa identificação, que faz você assumir o objetivo como seu, não há compromisso. Se o objetivo não é gerado no seu interior, se ele não conquista você a partir do seu próprio coração, está praticamente decretada a falência daquela meta. Você começará a caminhada e em poucos dias ou semanas ela será abandonada.

O ano ainda está no começo, então pegue a sua lista de metas para este ano e faça uma análise realista de cada uma delas. Olhe para a sua meta e pergunte-se: “Esta meta foi gerada no meu coração? É realmente meu desejo ou estou me submetendo ao desejo de outra pessoa?”

Se você está se perguntando sobre a vontade de Deus para a sua vida, lembre-se do que o apóstolo Paulo falou: “pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele.” (Filipenses 2:13) Paulo está dizendo que quanto a vontade Dele, Ele mesmo coloca em nós o desejo (o querer) de realizar, ou seja, quando andamos submissos à Deus, a Sua vontade se torna nossa meta.

“Senhor, não nos deixe desperdiçar tempo e esforço que não darão frutos. Ajuda-nos estabelecer objetivos que realmente são importantes para nós.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Projetando o Ano

“Se projetas algo, seja firme e a luz brilhará em seus caminhos.” (Jó 22:28)

Quando se fala em metas e objetivos, as pessoas compreendem de acordo com as suas várias interpretações. Muitas apenas fazem uma lista de compras, ou seja, relacionam apenas coisas materiais. Outras ficam no abstrato (“quero ser uma pessoa melhor”). Essas duas abordagens revelam falhas que precisam ser tratadas.

O problema de se fazer uma lista de compras é que a vida se resume ao material e a satisfação conseguida pela compra daquilo se almejou dura apenas pelo tempo que ela é novidade. O problema da excessiva abstração é a falta de objetividade e a dificuldade de saber o que fazer para alcançar o objetivo e também de conseguir mensurar se se conseguiu atingi-lo ou não.

É por isso que quando você for estabelecer suas metas para o ano você deve levar em consideração algumas ideias:

1. Pense no porquê

Por que você deseja atingir essa meta? Toda meta deve ter um motivador atrelado a ela. O que te faz desejar a meta? Escreva uma ou duas frases que possam ajudar a enfrentar as dificuldades durante o caminho para este alvo.

2. Sua meta deve mensurável

Isso significa que deve ser possível acompanhar se a meta está longe ou perto de ser atingida. Por exemplo, dizer que a sua meta é ser melhor marido é difícil de medir, então você pode dizer “serei melhor marido ajudando minha esposa a lavar a louça 3x por semana”. Agora você tem um número que o ajuda a saber se a sua meta está sendo atingida.

3. Suas metas devem ser escritas

Metas na cabeça são esquecidas por melhores que sejam as intenções. Relacione-as em uma folha ou arquivo dedicado a isso. O ato de registrar por escrito ajuda seu cérebro a dar a importância adequada para as suas metas.

4. Sua meta deve ter ações a serem realizadas

Imagine-se no futuro desfrutando a sua meta realizada e pense: para chegar até eu fiz … Este exercício ajuda a começar a lista de ações que você precisa realizar para atingir a meta. Quando definir a sua meta não se preocupe em esgotar todas as ações necessárias em planejamento detalhado. Estabeleça uma ação inicial para ser realizada o mais rápido possível e dar início à caminha em direção à meta. No decorrer do caminho as demais ações vão se revelando.

O segredo é, ao terminar uma ação, imediatamente relacionar a próxima ação necessária e agendá-la para execução.

5. Faça uma verificação semanal

Estabeleça um dia na semana para uma revisão do andamento das suas metas. Pegue as folhas onde estão registradas e veja se as ações planejadas estão sendo realizadas e determine as próximas ações que deverão ser executadas naquela semana.

Atingir metas é, em grande parte, exercício de disciplina e perseverança.

“Senhor, ajuda-me a projetar este ano conforme a Tua vontade e capacita-me com o poder do Teu Espírito para realizá-lo.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Não Desperdice a Corrida Deste Ano

“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.” (1 Coríntios 9:24-26)

Temos um ano pela frente para fazer diferença, mais de 300 dias ainda em que cada um deles conta. Cada um que passar sem acrescentar algo à nossa vida será um dia “batendo no ar” como o apóstolo Paulo descreve.

Nessa passagem, o apóstolo Paulo usa a comparação dos atletas que competiam nas provas de atletismo. Particularmente ele está descrevendo o que era comum na época dele, que eram as corridas e as lutas.

Ele faz uma afirmação extremamente importante para quem quer usar o seu tempo de maneira efetiva: ele diz que não corria sem um alvo (“para coisa incerta”, na passagem) nem lutava de mentirinha (“como batendo no ar”).

O que ele queria dizer era que ele sabia claramente para onde estava indo (não desperdiçava corrida) e quando tinha que fazer algo fazia com consciência que estava fazendo a coisa certa, ou seja, seus golpes eram certeiros.

Este é o retrato de alguém determinado, decidido e focado. Exatamente como o atleta de alto desempenho se comporta. Será que esse não é o segredo do impacto que o apóstolo Paulo teve no cristianismo?

E você, sabe claramente qual é a sua meta para este ano?

  • Quando terminar o ano de 2015 e você olhar para sua vida poderá definir com segurança que alcançou o prêmio e que a sua corrida não foi em vão?
  • Você está pronto para lutar com afinco em cada tarefa necessária para alcançar seu objetivo?
  • Está disposto a dedicar o tempo que for preciso para realizá-lo, sem preguiça?
  • Tem o coração aberto para receber e envolver as pessoas que participarão da sua caminhada e serão beneficiárias do seu projeto?

De nada adianta querer que o ano seja diferente se você não estabelece a diferença que você fará nele.

“Senhor Deus, ajuda-me a decidir, com ajuda da Tua sabedoria, as metas para minha vida este ano.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Restam-lhe 358 Talentos Este Ano

“E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade.
Em seguida partiu de viagem.” (Mateus 25:14-15)

Assim como cada servo desta parábola recebeu uma determinada quantidade de recursos para negociar até que ele voltasse de viagem, você também recebeu a possibilidade de ter um ano de 365 dias para viver.

Imagine-se sendo chamado à presença de Deus na virada do ano e Ele lhe dizendo:

– Eis aqui 365 dias para você viver. Estou lhe dando agora e no fim do ano você deve prestar conta deles.

Ao ler a continuação da parábola você percebe que cada um fez uso dos recursos que recebeu conforme a sua capacidade. O que recebeu 5 talentos deu conta de mais 5, o que recebeu 2 talentos deu conta de mais 2. Porém, teve um que, alegando medo, nada fez com o que recebeu.

Independente da sua condição sócio-econômica, pois este não é o foco da parábola, todos temos a mesma quantidade de tempo para usar. O que Jesus está ensinando é que devemos fazer uso diligente dos recursos que Deus nos dá, sejam eles quais forem.

Cada dia reserva a possibilidade de ser um dia de bênção e transformação. Não precisam ser grandes coisas, pois pequenas coisas repetidas todos os dias farão diferença no fim do ano.

  • Um telefonema por dia manterá você em contato com todas as pessoas que importam na sua vida.
  • Meia página escrita todos os dias e você terá um livro no final do ano.
  • Um elogio todo dia e você será visto como um líder que faz a diferença no moral da equipe.
  • Um conserto ou uma melhoria toda semana e você fará sua casa mais confortável para sua família.

Grandes projetos e realizações não são criados instantaneamente mas são feitos da somatória de pequenas ações acumuladas com propósito.

Nós ainda temos 358 oportunidades para criar um ano que vale a pena. Vamos aproveitar?

Vinicios Torres

Vinicios Torres

De Agora em Diante

“há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3:1)

Você pode se decidir a praticamente qualquer coisa.

Você pode decidir se vai estudar e o que quer estudar. Pode decidir se quer trabalhar e no que trabalhar. Você pode decidir a roupa que vai usar e o significado que ela tem para você.

Você pode decidir ir à igreja. Ou deixar de ir à igreja ou mudar de grupo dentro dela.

Você pode decidir em que relacionamentos vale a pena investir e escolher deixar de se relacionar com quem não lhe interessa. Você pode decidir comprar ou vender, ou até dar o que tem.

Você pode decidir os seus valores e a viver em conformidade com eles.

Mas tem uma coisa que você não consegue decidir. Você não consegue decidir parar o tempo para fazer o que você quer no tempo que você quer. Assim, você depende, como todas pessoas do mundo, da sabedoria de usar o tempo corretamente.

Isso parece um paradoxo em relação ao que Eclesiastes afirma pois ele diz que há tempo para tudo. A diferença é que nós olhamos para o tempo limitado pelo calendário e Eclesiastes olha da perspectiva da vida.

Na vida vivida com sabedoria e planejamento todos os propósitos podem ser realizados, se respeitarmos os ciclos e mudanças que ela nos impõe como o próprio texto afirma na sequência.

Decidamos, então, de agora em diante, não apenas para o próximo ano, viver agradando Àquele que pode realizar em nós toda a Sua perfeita vontade aqui nesta terra assim como também nos dar a eternidade em Sua presença.

Vinicios Torres

Luis Antonio Luize

Nasceu Um Menino

“Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia, quando Herodes era rei da terra de Israel. Nesse tempo alguns homens que estudavam as estrelas vieram do Oriente e chegaram a Jerusalém. Eles perguntaram:
— Onde está o menino que nasceu para ser o rei dos judeus? Nós vimos a estrela dele no Oriente e viemos adorá-lo.” (Mateus 2:1,2)

A dinâmica da vida moderna tem trazido uma espécie de ativismo exagerado. Parece não haver mais tempo para celebrar com a família.

De todas as festas que comemoramos ao longo do ano, o Natal e o Ano Novo parecem ser as que mais são usados no sentido de reuniões de família.

Muitos têm se preocupado tanto em querer saber se o Natal é realmente uma festa cristã, que ficam discutindo sobre o dia correto em que Jesus nasceu, sobre a árvore de natal, o papai noel, as luzes e tudo mais que é usado nesta data.

A minha sogra nasceu num dia e foi registrada alguns dias depois, e justamente na época do Natal. Logo, tem duas datas para comemorar seu aniversário, o que não é nenhum problema para ela. O importante é que a data seja lembrada e ela receba o carinho dos seus sete filhos.

Da mesma forma, pouco importa o dia em que Jesus nasceu, o que importa é comemorarmos seu nascimento. Esta data é tão importante que nosso calendário é dividido em antes e depois de Cristo (A.C. e D.C.).

Independentemente do que é usado para lembrar seu nascimento, é importante lembrar que sua vida foi o maior presente que a humanidade já recebeu.

Quando presenteamos alguém no Natal, fazemos isso porque amamos e respeitamos essa pessoa. Foi movido por um amor que não pode ser medido que Deus Pai enviou seu único filho para morrer pelos nossos pecados. Este presente não pode ser pago por ninguém, tem um preço muito alto.

Sua vida e morte restaurou nosso relacionamento com Deus e, portanto, devemos celebrar esta data com a família e em comunhão.

Mais do que dar um presente aos nossos familiares, cônjuge, filhos ou pais, devemos amá-los e respeitá-los, pois assim transmitiremos o mesmo amor de Deus Pai ao nosso próximo.

Das lembranças dos natais da minha infância o que mais me lembro é das reuniões de família. Havia muito amor, carinho, comunhão e presentes. O engraçado é que não me lembro dos presentes que ganhei, mas me lembro da família toda reunida numa mesa simples mas grande, um almoço saboroso seguido dos adultos conversando animados e as crianças brincando em volta deles.

A cena que tenho registrado em minha mente é de uma destas reuniões que ocorreu em Mandaguaçú-PR, na casa do tio Luis, que chamamos de Neno. Ele que é hábil em manusear madeira, fez uma mesa de tábuas, bem longa, com bancos também de tábuas, e colocou a mesa no jardim na parte de trás da casa. Nós tivemos que viajar uns 120 quilômetros para chegar lá e participar da festa.

Todos puderam se sentar em volta desta mesa e comemorar o Natal. A minha prima Neidinha me deu um presente, só lembro do ato dela, mas não sei qual foi o presente que ela me deu.

Tudo muito simples, mas havia comunhão em amor. Creio que isto representa o que é esperado desta data.

Muitas famílias têm perdido o desejo de reunir-se e celebrar. Talvez porque perderam o costume ou então pelas desavenças que ocorreram durante o ano entre os familiares. De qualquer forma, é uma data propícia para dar o que você possui de mais precioso, o seu perdão, e assim restabelecer a comunhão.

Jacó desejava se reconciliar com seu irmão e foi em sua direção. Quando estava para se reencontrar com Esaú, ele enviou na sua frente algumas pessoas com presentes para entregar a ele como uma demonstração de amor e pedido de perdão. Depois disto eles se encontraram e se reconciliaram.

Hoje, Telma e eu fazemos questão de reunir nossos familiares em casa para o almoço. Como a família é grande, o almoço facilmente chega a 20 ou 30 pessoas. Este momento permite que possamos reconectar os laços e as gerações, derrubando barreiras e ministrando o amor a cada um, pois sabemos que o que ficará para cada um serão os sentimentos que expressarmos e não os presentes que dermos.

“Pai amado, dá-me um coração perdoador como o Teu. Que neste Natal meu maior presente possa ser o amor e a compreensão a todos que amo. Ajuda-me a reconciliar minha família para vivermos em comunhão. Amém!”

Luis Antonio Luize

Mário Fernandez

Pense no Verdadeiro Natal

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.” (Mateus 1:18)

Meu falecido pai nasceu na Espanha em 1939, época da segunda guerra mundial. Suas memórias de infância era marcadas por dificuldades, desafios, restrições, limitações. Ele lembrava de um tempo no qual tudo ficou dificil. Viveu o golpe militar no Brasil em 1964, suas lembranças da época eram amargas. Eu não me lembro de nada disso, nasci no final dos anos 1960. Minhas memórias de infância são bem diferentes das de meu pai. Meus filhos nasceram no final do século XX, suas memórias são de internet, câmeras digitais, celulares.

Quando não vivemos uma determinada experiência, parece que só faz sentido para quem as conta. Meus filhos não conseguem entender uma máquina de escrever, uma lista telefônica ou uma casa sem internet. E o Natal? Será que só ficou na memória e lembrança dos vivos da época, quase 2000 anos atrás? É a impressão que me passa.

Vivemos dias de consumismo, futilidade, quase nada de amor fraternal, egoísmo, individualismo, ganância – retrato fiel dos últimos dias descritos nas escrituras sagradas. A lembrança do nascimento do Salvador mal tem sido tocada até mesmo nas igrejas. Fazemos festa, comemoramos, nos alegramos, damos trégua nas intrigas, mas poucos se lembram do sentido verdadeiro do feriado.

Será que estamos condenados a viver pela memória dos outros? Será que Deus não tem nada novo para minha geração? Será que devemos apenas nos contentar e condicionar com o que está ao nosso redor? Eu me nego a ir por este caminho.

Conto aos meus filhos desde bem pequenos as histórias da Bíblia. Ensino a eles que Jesus nasceu, não importa em que data exata mas eles sabem claramente que isso ocorreu. O fato em si deveria ter mais valor do que seus detalhes. Se o aniversário de Jesus seria em abril, daria na mesma, nossa sociedade continuaria comemorando sem saber o quê. A essência não é essa.

Devemos virar totalmente nosso discurso na direção do fato real e verdadeiro de que o Deus Todo Poderoso se fez carne e nasceu de uma mulher para viver entre nós como Sua expressão completa, do Seu Reino e do Seu grande amor por mim e por você. O fato está distante na cronologia, mas encostado em nós no senso de realidade. Eu celebro o nascimento, a morte e a ressurreição Daquele que decidiu vir e tomar a minha dor, meu sofrimento, minhas enfermidades, meu preço a pagar. Comemoro alegremente e aproveito a data do Natal de dezembro para isso, não por que o dia me importa, mas por que o fato me enche os olhos de lágrimas ao imaginar a cruz, a morte, o sofrimento – que deveriam ser meus. Se vivemos longe historicamente, devemos compensar e viver próximos no espírito, na emoção e no coração.

Se depender de mim e dos meus discípulos, o discurso natalino sempre será como o de Mateus: o nascimento de Jesus Cristo foi assim… Pouco me importa o dia exato, pouco me importa como vamos celebrar, pouco me importa se vamos dar presentes uns aos outros. O aniversariante é Jesus de Nazaré, filho de Seu José e Dona Maria, nazareno, Unigênito de Deus, gerado pelo Espírito Santo, Deus encarnado para trazer vida para mim e para você.

Te convido neste Natal a dar um presente ao aniversariante. Entregue a Ele a única coisa que Ele quer ganhar neste Natal, mesmo que o aniversário real dele possa ter sido em Julho. Entregue a Ele seu coração, sua mente, sua alma, sua vida. Dê a Ele de presente VOCÊ, alvo do Seu amor e motivo do Seu nascimento. Passe adiante a mensagem de uma memória ofuscada pelo tempo e pela indiferença da humanidade: ELE NASCEU, por mim e por você.

“Senhor, não me permita relegar a memória do que fizeste por mim ao esquecimento ou indiferença. Ensina-me a manter preservada a alegria e a gratidão de estar e andar Contigo.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Novidade de Vida – Foco

“Mas, visto que se trata de uma questão de palavras e nomes de sua própria lei, resolvam o problema vocês mesmos. Não serei juiz dessas coisas”.” (Atos 18:15)

Neste episódio tentaram prender o irmão Paulo mas o “juiz” de então, cidadão chamado Gálio, os expulsou do tribunal por entender ser algo sem gravidade e que não lhe cabia julgar. Este cidadão me ensinou uma lição importante sobre foco e determinação.

Nós, seguidores de Cristo, temos sofrido por falta de entendermos o que é foco e o que não é; principalmente quando se trata de algo que, aos olhos deste mundo, não tem nada de errado. Qual é o problema? Onde estou errando? Não é imoral, por que eu não posso? A lei dos homens permite, qual é o problema? A resposta a todos estes questionamentos é uma só: por que tudo que nos tira do alvo de Cristo para nossa vida, que nos desvia do foco, não nos convém e portanto é pecado.

Temos nos metido em questões que não nos dizem respeito enquanto milhões vão para o inferno sem a salvação oferecida graciosamente por um Deus tão amoroso quanto o nosso Pai Todo Poderoso. Não quero criticar ninguém especificamente, mas olhar para a realidade de nossos dias e de nossa geração. Aqui expresso meu pensamento e minha opinião.

Não sou contra a igreja ser, através de seus líderes e membros, politicamente ativa – desde que não perca o foco de ser igreja. Não sou contra fazer assistência e ação social – desde que isso não tome o lugar da pregação do evangelho. Não sou contra tratarmos de dependentes e viciados – desde que isso não submeta a igreja a um jugo de custos e empenhos que não permita fazer mais nada. Não sou contra ter gente de todo tipo dentro da congregação – se nos dispusermos a cuidar bem de todos eles.

Quando olhamos para decisão de Galio devemos aplaudir. Se o assunto não me diz respeito, está fora de meu escopo de atuação, se não devo me meter nisso – nada pode ser melhor nem mais apropriado do que não se meter nisso. Nem tanto pelo assunto em si, mas por que ao fazer isso eu terei mais tempo e atenção para fazer o que de fato EU devo fazer. Se eu tivesse tido esta atitude eu estaria mais atento à voz de Deus e teria poupado dissabores recentes.

Posso dizer sem medo de errar: nenhum de nós vai acertar todas as decisões que tomar. Mas será muito mais assertivo quem aprender a dizer não para o que está fora do foco, do que qualquer um que pretenda encarar tudo que aparece. Isso, meu querido leitor, também é vida transformada.

“Senhor, me ajuda a entender até onde devo e ir. Me dá força e firmeza para dizer não quando devo dizer não. Ilumina-me para eu ficar no foco do Senhor para minha vida.”

Mário Fernandez