Vinicios Torres

Liderando Com o Coração – Escolhendo os Companheiros

“São estes os nomes dos valentes de Davi: …Eleazar, filho de Dodô… Quando já se haviam retirado os filhos de Israel, ele se levantou e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar pegada à espada…” (2 Samuel 23: 8a,9b,10a)

Neste texto o autor lista os principais homens que acompanhavam Davi e relata os seus feitos. Eleazar é mencionado como sendo o segundo. A descrição de seus feitos revelam algumas características dele.

Ele foi corajoso, pois enfrentou os inimigos e lutou contra eles. Certamente, coragem não faltava aos homens que seguiam Davi, pois ele era guerreiro e estava sempre em alguma disputa em direção ao reino que lhe estava proposto desde que Samuel o ungiu.

Mas eu gostaria de destacar uma característica que Eleazar demonstra que pode passar despercebida em uma leitura muito rápida.

Ele era persistente.

O texto diz que ele lutou com os inimigos até que sua mão travou de tanto segurar e manusear a espada. A expressão do texto leva entender que ele lutou tanto que não conseguia mais abrir mão e soltar a espada. Isso significa que ele deve ter lutado por muitas e muitas horas e superou o cansaço e o desânimo.

Não precisamos nem parar para pensar no condicionamento físico necessário para este tipo de batalha mas devemos considerar o condicionamento mental necessário para se manter firme e focado a este ponto. Muitos outros soldados deviam ter tanta condição física ou até mais que a de Eleazar. Mas por que ele é mencionado entre os três principias de Davi e os outros não?

Penso que a capacidade de decidir ir até o fim, sem desistir por causa do cansaço, da dor ou de qualquer outra dificuldade ou distração, é a marca definidora deste homem. Davi o manteve por perto pois sabia que podia contar com Eleazar para realizar uma tarefa por completo, exigisse ela o tempo e o esforço que fosse necessário.

Com Davi aprendemos uma lição importante de liderança: cerque-se de pessoas que demonstraram não apenas a capacidade de fazerem uma tarefa, mas também a paciência e a persistência de chegarem ao fim dela superando as dificuldades que aparecerem. Pessoas que não desistem e não esmorecem.

“Senhor, ajuda-me a ser um líder persistente e corajoso. Ajuda-me a identificar os companheiros persistentes e corajosos que executarão comigo o Teu plano para nós.”

Vinicios Torres

Luis Antonio Luize

A Fé Começa em Casa – Coloque Sua Casa em Ordem

“ … o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (2 Coríntios 4:4)

Há um deus agindo no mundo neste momento, o qual o apóstolo Paulo chama de deus deste século, cujo objetivo é falsificar o caráter de Deus e os valores do Seu Reino, privando as pessoas da verdade.

Este usa as feridas e debilidades emocionais para gerar a incredulidade e a cegueira espiritual, com o objetivo de terminarmos com uma fé engessada numa rotina religiosa que tenha um aspecto externo piedoso, mas onde a intimidade com o Espírito Santo e com seu poder está ausente.

Foi exatamente isto que deixou o apóstolo sem entender a obra de Cristo e perseguir os Cristãos, até ter um encontro pessoal com Ele. Paulo cria que fazia o que era certo. Havia sido ensinado pelo maior grupo religioso da época, os fariseus. Zeloso que era da lei foi levado a uma cegueira sem igual, pois a mesma lei que pregava o amor foi usada para matar.

Esta é qualidade das ações daquele que tem sua visão obscurecida pelo deus deste século. Valores e verdades absolutas expressamente descritos na Palavra passam a ser relativos, ou seja, valem apenas para alguns.

Este entendimento corrompido leva a atitudes tão loucas do qual só podemos sair ao sermos confrontados com o que fazemos. No caso de Paulo foi confrontado diretamente por Jesus, que se apresentou a ele no caminho de Damasco.

Certo dia, Telma e eu ministramos a um grupo de casais e um deles tinha um comportamento muito amigável. Durante todo o curso de casais eles se mostravam firmes, coesos e tudo mais.

Somente lá pelo final do curso quando comentamos sobre o fato de que um pecado não perdoado o qual tanto odiamos nos outros, pode acabar por se manifestar em nossa vida é que tudo mudou. Demos um exemplo sobre isto que foi certeiro à sua ferida emocional.

Ele havia sofrido com o rompimento de seu pai com sua mãe devido à infidelidade e fez com que sua família fosse privada de muitas coisas, desde a simples presença do pai até o sustento da casa.

Devido a isto não perdoava seu pai e jurou a si mesmo que não seria como ele. Quando o encontramos, ele estava fazendo exatamente como seu pai e estava caminhando para o rompimento com sua esposa e destruição da sua família e filhos.

Ele estava sendo infiel à esposa e não enxergava o mal que fazia, até que foi confrontado. Como ele não havia perdoado o pai, aquela mesma atitude o alcançou. Somente o confronto com o fato permitiu que ele tivesse seu entendimento aberto permitindo alcançar a vitória.

Logo após aquela aula ele me procurou à parte e contou o que estava ocorrendo. Sua esposa não sabia de nada e pensava que tudo estava bem, apesar de que seu radar de mulher indicava que algo não estava certo, só não sabia o que.

Mas quando ele reconheceu o erro, perdoou seu pai e confessou seu pecado à sua esposa, ele foi redimido e teve a família restabelecida.

Nestes momentos sempre vem o sentimento de que haverá a perda de tudo se houver a confissão, mas Deus não constrói nada sobre a mentira. Quem gosta de coisas ocultas e de penumbra é o maligno, Deus é íntegro e fonte de toda luz.

O apóstolo Paulo teve forte oposição dos próprios cristãos tão logo se converteu, mas quando entenderam que era autêntico em suas atitudes, ganhou o respeito deles tornando-se um dos principais apóstolos.

Foi fácil para algum deles? Claro que não! Exigiu coragem e disposição. Assim é com todo aquele que deseja colocar a sua vida em ordem, pode exigir esforço e determinação, mas alcançará algo muito superior ao que já possui.

“Pai celestial, desejo levar meu entendimento cativo a ti para que possa compreender as tuas verdades e restabelecer a harmonia em meu lar. Se há algo que tenho feito que te desagrada e é contrário à tua vontade (cite as atitudes que você já reconhece), que eu possa compreender quando for confrontado por Cristo. Dá-me toda coragem e disposição para mudar. Amém!”

Luis Antonio Luize

Mário Fernandez

Novidade de Vida – Sabedoria

“Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito,” (1Corintios 2:4)

Eu tive o privilégio de poder estudar um pouco, fazer faculdade, na verdade estudei mais do que meus pais tiveram oportunidade. Valorizo o aprendizado, amo o ensino e sou realmente interessado em que as pessoas deixem de lado a alienação e a ignorância. Ainda assim, tenho profundo respeito por pessoas sábias mas iletradas, daquele tipo que não estudou mas sabe das coisas, mesmo que fale “nóis vai e nóis foi” mas dão o seu recado. Quando se trata de um recado de Deus, especialmente, eu não troco a sabedoria pela elegância e retórica nem por um segundo.

O apóstolo Paulo escreveu exatamente neste sentido. Sendo ele um homem muito estudado para sua época, comparável aos nossos doutores e pós-doutores de hoje, não foi este o caminho que optou para pregar. Sua linha foi de demonstrar o poder do Espírito Santo pois cria que a mensagem era espiritual e portanto nada poderia ser mais apropriado.

Eu creio sinceramente que andar em novidade de vida com Deus não é emburrecer, nem se alienar, muito menos viver estagnado. Renovar a mente faz parte de renovar a vida. Mas não se troca o poder de Deus pelo entendimento de Deus. Não se troca uma demonstração clara do que Deus quer fazer por um discurso bonito. Esse, talvez. seja o ponto pois podemos ter como Paulo um bom entendimento e decidir usá-lo com sabedoria.

Já fui muito criticado na minha vida por me dedicar tanto à igreja, ou “religião” como alguns entendem, por que no conceito deles isso seria para pessoas sem opção de fazer nada melhor, ou para um povinho ignorante como ouvi certa vez. Sempre houve iletrados na sociedade, dentro e fora dos grupos eclesiásticos. Glória a Deus por serem alcançados. Sempre há alguns como Paulo, mestres, e digo igualmente Glória a Deus. O que não podemos é encobrir as maravilhas de Deus com nossa sabedoria, nosso discurso, nossa tentativa de persuasão.

Convido-te a se juntar a mim num esforço voluntário de equilibrar, de maneira bíblica e correta, a sabedoria com a expressão manifesta do poder de Deus. Isso, eu sei, move corações e glorifica nosso Pai.

“Senhor, não me permita perder o rumo das Tuas maravilhas por causa de intelectualidade ou falsa sabedoria. Ensina-me a viver como se dependesse de Ti para tudo, pois isso é a mais pura verdade.”

Mário Fernandez

Vinicios Torres

Liderando Com o Coração – Transformando as Pessoas a Sua Volta

“A palavra proferida a seu tempo É como maçãs de ouro em cestos de prata.” (Provérbios 25:11)

A liderança traz consigo diversas possibilidades de transformação. Uma pessoa se torna líder justamente com o objetivo de causar a transformação de uma situação ou lugar. A maneira como conseguirá provocar essa transformação dependerá das capacidades das pessoas que o líder conseguir arregimentar, trazer para próximo de si e inspirar para fazer parte do seu projeto.

Isso dá ao líder uma das oportunidades mais importantes que ele tem diante de si: a possibilidade de inspirar e transformar pessoas. O líder, por causa da posição e da autoridade que os seguidores reconhecem nele, tem o poder de semear nos corações das pessoas palavras que serão lembradas para toda a vida e que, muitas vezes, se tornarão o motor da vida de algumas delas.

Assim como um semeador não sabe quais sementes que ele semeou darão frutos, o líder também não tem como saber quais palavras farão esse efeito transformador em quem. Assim, da mesma maneira que o semeador semeia a melhor semente que tem, o líder deve sempre ter as melhores palavras para dizer. Com melhores palavras não queremos dizer que o líder só dirá coisas positivas e açucaradas, mas que dirá o que precisa ser dito, no tempo certo e da maneira certa.

Um bom exemplo de liderança transformadora pelas palavras pode ser lida no caso contado por Zig Ziglar a seguir.

Procure Sempre as Qualidades

Uma professora, com sua sensibilidade, utilizou a abordagem do “procurar sempre as qualidades” quando uma de suas alunas fez a seguinte afirmação: “Não sou melhor em nada.” A professora não sabia o que dizer. Ela sabia que a menina era uma aluna mediana, procedente de uma família grande e que se esforçava bastante para entender cada matéria. Por isso a professora lhe perguntou o que ela queria dizer com aquelas palavras. Certo dia, a menina assinalou uma por uma das matérias e quem era o melhor aluno em cada uma delas.

Então a professora começou a pensar nas qualidades da menina lembrando o quanto ela ajudava calmamente as crianças que se esforçavam em seus trabalhos, o seu sorriso amável, o tempo que ela dedicava aos alunos impopulares ou de raciocínio “lento” e que ela nunca ridicularizava as crianças retardadas em sala de aula. Escolhendo cuidadosamente suas palavras, a professora disse: “Você não é má aluna. Você é muito boa em leitura e música, e se sai bastante bem em outras matérias e nos esportes. Mas existe algo em você que é absolutamente a melhor.” A criança levantou os olhos demonstrando descrença e perguntou do que se tratava. A professora respondeu: “Você é gentil. Isso pode parecer loucura para você, mas é muito importante. Essa sala de aula é um lugar muito melhor porque você está aqui.”

Os benefícios da menina eram reais e imediatos, mas a sensibilidade da professora também a tornava uma vencedora. Ela agradece isso à sua aluna. Afinal, a menina também era a melhor na arte de fazer com que essa professora atentasse para o que ela fazia de melhor – ou seja, incentivar os outros.

* Zig Ziglar, Sucesso, Pg. 280.

“Senhor, coloca em minha boca as palavras certas para cada pessoa e cada ocasião. Que as palavras da minha boca tragam vida e direção.”

Vinicios Torres

Luis Antonio Luize

A Fé Começa em Casa – Quando Erramos na Educação III

“Há uma geração que é pura aos seus olhos, e contudo nunca foi lavada da sua imundícia.” (Provérbios 30:12)

Este versículo nos salta aos olhos, pois o que faria uma pessoa que vive na sujeira pensar que está limpa?

Seria equivalente a quem vive nas ruas, abandonado, sem condições, sem comida e sem banho, como já vimos muitos destes, acharem-se limpos.

Naturalmente que isto não parece ser adequado nem certo. O fato é que a Palavra de Deus nos diz que há pessoas assim vivendo entre nós.

Uma das causas desta cegueira espiritual é o espírito de religiosidade. Uma experiência genuína com Jesus pode se deteriorar e se transformar em religiosidade quando a nossa motivação for fundamentada em carências e feridas que não foram tratadas.

A religiosidade tem a capacidade de disfarçar a verdade íntima em busca de reconhecimento. É como uma maquiagem usada para encobrir as derrotas e feridas da alma.

Esta maquiagem quando aplicada, ao invés de ajudar a pessoa, na verdade, retarda o processo de cura, pois esconde a ferida impedindo que o remédio seja aplicado e uma ferida sem tratamento pode estabelecer um estado infeccioso.

Há três posições que podemos adotar frente as feridas. O mais desejável é que a pessoa reconheça e aceite o tratamento para a ferida, mas também é o menos aceito pelas pessoas. Às vezes tratar a ferida dói, pois é necessário mexer dentro dela e colocar remédios lá.

Outros se tornam um espinheiro, envolvendo a ferida com uma atitude de proteção a si mesmo e que faz ofender e explodir com quem chega perto de suas emoções ou motivações. É o famoso ‘pavio curto’, alguns nem tem pavio mais. Parecem minas que quando tocadas explodem, tornando-se pessoas problemáticas que são normalmente evitadas pelos demais.

A terceira forma são as pessoas polidas religiosamente, mas que não vivem de acordo com a Palavra de Deus, é o famoso ‘faça o que eu digo mas não o que eu faço’. Neste grupo acontecem as maiores imoralidades que conhecemos. Tudo é encoberto e não revelado, há muita obscuridade mesclada com bastante religiosidade.

Isto ocorre porque as pessoas começam pela carência de paternidade ou de autoridade e buscam a religião como meio de abafar suas dores e, consequentemente, a comunhão com Deus também. Como as feridas não foram tratadas, fatalmente voltam aos pecados do passado, sendo a imoralidade um pecado mais comum.

Feridas não tratadas levam a religiosidade, tornando-nos vulneráveis à imoralidade, que é compensada com mais religiosidade. Este ciclo acaba em escândalo.

Certa vez aconselhamos um casal em que inicialmente a esposa havia traído o marido e posteriormente o marido a traiu também. Enquanto ministrávamos ao coração deles, perguntei a ela porque ela havia feito isto.

Ela me disse que havia sido criada numa família religiosa e que sabia que estava fazendo errado, pois ouviu uma voz que lhe falou para não fazer aquilo. Mas em pouco tempo esta voz foi silenciando dentro dela e ela passou a achar que aquele pecado era comum e aceito e portanto não estava fazendo nada de errado.

Ela estava ‘suja’ pelo pecado mas não enxergava mais isto.

Da mesma maneira muitos pais estão carregando feridas em suas almas e por não enxergarem acabam submetendo seus filhos a uma carga indevida, que muitas vezes vão reproduzir este ciclo de feridas e dores na próxima geração.

Trate as feridas com o remédio do perdão e alcançará a misericórdia de Deus Pai.

“Pai celestial, desejo perdoar meus pais, parentes e amigos por todas as atitudes que me feriram e marcaram minha alma. Também desejo pedir perdão por todas as vezes em que reproduzi este comportamento em meu cônjuge e filhos. Que o amor de Cristo Jesus possa me alcançar e mudar o meu coração. Amém!”

Luis Antonio Luize

Mário Fernandez

Novidade de Vida – Armas

“As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas.” (2 Coríntios 10:4)

Eu nunca dei um único tiro na minha vida, não saio para caçar, não servi às forças armadas, não gosto de luta nem de violência. Meu perfil pessoal é mais pacato, mais urbano e mais sossegado. Pescaria em pesque-pague para mim é esporte radical, mais ou menos no mesmo patamar que jogo de xadrez – radical no meu limite. Ainda assim, sei reconhecer uma batalha e conheço bem o conceito de armamento e de combate.

Reconheço por exemplo que minha força física é uma arma. Embora passado dos 45 anos, tenho boa saúde e boa condição física, portanto sou capaz de algumas coisas. Reconheço que a capacidade de argumentação é uma arma, veja que nossos líderes políticos e sociais a usam com maestria. Reconheço também que dinheiro é uma arma poderosa, basta ver o que se consegue por pressão financeira. Reconheço o conhecimento/ciência como uma arma poderosa, afinal de contas quem sabe acaba em algum momento dominando ou subjugando quem não sabe. Reconheço que influência é uma das armas mais poderosas do nosso tempo, tanto é fato que basta conhecer as pessoas certos nos lugares certos que as coisas acontecem. Mas acima de tudo, reconheço que todas estas são armas humanas.

Este versículo nos fala pela boca do apóstolo Paulo que temos outros tipos de armas, estas que podem destruir fortalezas por que são poderosas em Deus. Será que todos nós as reconhecemos? Será que damos o seu devido valor? Será que as utilizamos quando devido ou nos acovardamos atrás de nosso próprio recurso? Será que não estamos trocando estas armas por armas humanas?

Um homem de vida renovada precisa se armar e muito bem, mas com as armas poderosas em Deus. Não consigo pensar em nada mais poderoso que a oração como arma de batalha, de defesa e de ataque. A santidade na vida é uma poderosa arma de defesa. A Palavra de Deus é espada – arma de ataque. Temos toda instrução de uma armadura em Efésios – são mais armas.

Mas meu foco de meditação é no fato justamente colateral – a natureza destas armas é “pouco inspiradora” para um homem natural balizado pela razão e pelo que os olhos podem ver. As referidas fortalezas não se destroem a tiros ou pancadas, nem se compram com reais ou dólares, nem se movem por favores. Se não entendermos que fortalezas são estas, pouco ou nada saberemos na hora de combater.

Meu querido leitor, quero convidá-lo a meditar nas fortalezas que se colocam diante de sua vida e se perguntar, com sinceridade de coração: será que eu compro isso com meu dinheiro, derrubo com as minhas mãos ou consigo alguém que remova para mim? Mas meu desafio é mais profundo e mais complicado. Mesmo a resposta íntima sendo SIM, te desafio a optar pelas armas poderosas em Deus e não por algum dos seus próprios recursos.

“Senhor, me perdoa pela incapacidade de compreender o que me cerca. Me ajuda a encarar minha vida como sendo Tua e portanto para eu usar as Tuas armas contra todas as fortalezas.”

Mário Fernandez

Vinicios Torres

Entendendo o Momento Político Atual

Buscando ajudar aqueles que desejam fazer diferença em nosso país no momento atual, quero indicar para você a série de palestras e o debate que foram realizados na Primeira Igreja Batista de Curitiba, por ocasião do Fórum de Conscientização Política #EuSouBrasil.

Assista as palestras do Fórum #EUSOUBRASIL

Um Fórum apartidário para discutir questões fundamentais para o Brasil e os brasileiros, como direitos humanos, consciência politica, cidadania, nosso papel como agentes de transformação social.

O papel do Cristão no atual momento político

https://www.youtube.com/watch?v=7tv8A7CFK08

Pr. Paschoal Piragine Jr. – Pastor Titular da Primeira Igreja Batista de Curitiba.

Desconstrução dos Valores Nacionais – Dr. Schelb

https://www.youtube.com/watch?v=H5rTvbJDu3o

Dr. Guilherme Schelb – Procurador da República em Brasília – responsável pela Operação Anaconda, escândalo do painel do Senado Federal, caso Guerrilha do Araguaia.

Use seu poder de influência para mudar esta Nação – Dr. Scaff

https://www.youtube.com/watch?v=vaGfO3GaobI

Dr. Gamaliel Scaff – Desembargador do Estado do Paraná.

Mensagem | Eu Sou Brasil | Pr. Miguel Pipper

https://www.youtube.com/watch?v=_htEOhV1ogE

Pr. Miguel Pipper – pastor da Comunidade Cristã de Curitiba – phD em Educação.

Debate | Fórum de Conscientização Política | Eu Sou Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=IyjUsZe9AQc

Mediadora: Jornalista Mira Graçano

Debatedores:

Acyr de Gerone (Coordenador da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB);

Edson Campagnollo (presidente FIEP);

Liz Abade Maximinano (geóloga);

Rawlinson Rangel (diretor do Instituto Transforma);

Másimo Della Justina (chefe de gabinete da PUCPR);

Dr. Guilherme Schelb – Procurador da República em Brasília – responsável pela Operação Anaconda, escândalo do painel do Senado Federal, caso Guerrilha do Araguaia.

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Vinicios Torres

Luis Antonio Luize

A Fé Começa em Casa – Quando Erramos na Educação II

“Acima de tudo, amem sinceramente uns aos outros, pois o amor perdoa muitos pecados.” (1 Pedro 4:8)

Uma pessoa que foi rejeitada ou que sofreu a ausência do pai, normalmente sofrerá de carência crônica. Esta carência distorcerá sua personalidade, pois ela fará de tudo para obter a atenção, afeto e carinho das pessoas, levando-a a fazer até o que não gosta muito, só para obter atenção.

Estará com uma falta emocional que não consegue suprir por si só, como se algo lhe corroesse por dentro, levando-a a se depreciar e julgar-se inferior às demais pessoas.

Esta insatisfação crônica leva muitas pessoas a buscar satisfação em algo ou alguém, podendo levar a um vício ou a um relacionamento emocional doentio, em que ambos acabam se machucando em vez de se edificarem.

Esta carência destrói a visão de vida e muitas pessoas se aproveitam disto para retirar dela o pouco que possui em troca de atenção. Seus projetos pessoais não avançam e sua perspectiva de vida parece tão pequena e distante que desanimam diante desta situação.

Este quadro que descrevi é muito comum para filhos de pais que não se casaram, ou para aqueles cujos pais tiveram um relacionamento proibido, como prostitutas, garotos de programa, estupro e incesto.

Muitos pais se separam por volta da época em que os filhos atingem os 12 anos, que é quando se forma a personalidade do adolescente, ou mesmo passam por uma situação familiar crítica e um quase rompimento.

Estas situações criam uma ferida na alma que precisará ser curada ou então a pessoa racionalizará esta ferida, trazendo outras consequências para a sua vida e para os que a cercam.

A rebelião que estes filhos expressam é um pedido para serem amados, mesmo quando nos machucam. Só há um modo de quebrar este espírito, e fazemos isto usando a poderosa arma do amor.

Para isto, estabeleça referenciais de afeição e confronto, carinho e limites, ternura e firmeza. O amor de Deus venceu todo o pecado através da morte de Cristo, e vencerá toda a rejeição e distância entre as gerações.

Tenha a mesma atitude de Cristo que nos amou e deu a Sua vida por nós.

“Pai celestial, desejo perdoar meus pais por todas as vezes em que me senti rejeitado e colocado de lado. Da mesma forma, peço perdão por quando reproduzi isto na minha vida e na dos meus filhos. Que o amor produzido pelo perdão converta todas as feridas e mágoas em grande comunhão e amizade e que as minhas atitudes sejam sempre no sentido de amar. Amém!”

Luis Antonio Luize