Mário Fernandez

Que Queres

“Que queres que te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu veja.” (Lucas 18:41)

Eu sou fã do tal do Bartimeu, nem tanto por ele ser cego ou por ter gritado em busca do seu milagre, mas porque ele sabia claramente o que queria. Isso com toda certeza pouparia muitos de nós de muita encrenca e incomodação. O povo parece que não sabe mais para onde ir nem o que fazer, daí quando chega o momento do Encontro com Jesus fica gaguejando e não sabe o que quer. O milagre ali em sua frente, mas não consegue nem dizer o que quer.

Meu querido, é preciso saber o que se quer para saber quando se consegue. Aquele cego poderia ter pedido uma esmola gorda, poderia ter pedido tanta coisa mas ele queria realmente era ver. Tenho visto e convivido com tantos cegos que não sabem o que querem. É triste mas é real.

Mas, se prestarmos atenção nesta história, vemos um detalhe tão importante e tão negligenciado: Jesus perguntou ao cego o que ele queria, por óbvio que fosse a resposta. As vezes eu fico indignado quando alguém me trata como criança ou me faz perguntas que não tem sentido para mim. O cego Bartimeu não, ele respondeu aquela pergunta com toda seriedade de sua vida, não poderia ser diferente, não poderia ser em outra hora, seu milagre estava ali.

Será que nós não temos deixado de ser abençoados por Deus algumas vezes (ou muitas) simplesmente por não entender a pergunta? Por vir pela boca de alguém que não consideramos ser o ‘ideal’? Ou porque, para nós, ela nem mereça ser respondida?

Trata-se de humildade sim, mas principalmente de foco, e não foco no problema mas foco na solução. Jesus perguntou e Bartimeu sem gaguejar respondeu, pois estava claro para ele o que ele queria, o que ele precisava, o que ele buscava. Se você busca por um milagre, não desista, não pare de gritar pelo Filho de Deus, mas esteja preparado para que, quando a resposta vier, você saiba exata e claramente o que quer.

Não se trata de saber como, mas de saber o quê.

“Pai, ajuda-me a ter pensamentos claros, saber o que eu quero, livrar-me da confusão. Eu poderia pedir tanta coisa, mas não seria realmente importante. Me ajuda.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Caminho de Cruz

“Tomaram, pois, a Jesus; e ele, carregando a sua própria cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota” (João 19:17)

Interessantes estes dias em que vivemos. Prega-se um evangelho quase “diet”, desprovido de “calorias”, absolutamente “light”; meio sem cruz, meio sem renúncia, meio sem sentido. Quando me pego estou embarcando nessa canoa furada e preciso me corrigir antes que Papai o faça. Meu querido leitor, sem cruz não tem evangelho, não tem salvação, não tem Reino de Deus.

O versículo que lemos nos fala que ele carregou sua cruz desde o lugar do julgamento até o lugar da crucificação, ainda que pelos demais escritores sabemos que houve a participação de um tal Simão. Mas o foco não é este e sim o seguinte: Ele teve de carregar a cruz, Ele não foi atirado nela, Ele não foi transportado para ela, Ele não escapou de uma caminhada em direção ao seu destino final.

Vivemos dias de um evangelho aguado e preguiçoso, tudo na base do “venha a mim” e nada de caminhada, nada de sofrimento, nada de renúncia. Meu querido, minha Bíblia tem Jó e a sua deve ter também. Na minha Bíblia Jesus sofreu e me convida a segui-lo com a minha cruz no meu ombro e sem olhar para trás.

É chegado um tempo de assumir o que temos e o que somos, sem essa coisa diluída que só olha para o lado bom da coisa. É claro que podemos viver muito bem, podemos ter algum conforto, podemos ter felicidade, podemos prosperar, podemos ser curados – eu creio em tudo isso num balaio de coisas mais. MAS ISSO NÃO É NEM O REINO DE DEUS NEM O EVANGELHO DE JESUS CRISTO!!!

Não existe evangelho sem cruz, não existe vida eterna sem passar pela cruz. Jesus de Nazaré passou pela cruz natural, física, dolorosa, material – para que eu e você pudéssemos passar apenas pela espiritual e emocional, negando-nos a nós mesmos. E vou ser sincero, não sei se não seria mais fácil sofrer na carne do que negar meu ego, mas a opção não é minha. Eu quero seguir a Cristo em vida e continuar vivendo para ele até morrer de velho. Eu preciso dar minha vida a Jesus mesmo que isso me custe morrer fisicamente.

Vem comigo?

“Pai, pelo nome de Jesus eu peço misericórdia pra mim, preguiçoso. Me ensina e me fortalece para caminhar como o Senhor deseja, sem dar lugar a mim mesmo mas ao Teu Espírito.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Aplausos

“Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de júbilo. Porque o Senhor Altíssimo é tremendo; é grande Rei sobre toda a terra.” (Salmos 47:1)

Durante um dos cultos muito abençoados que tenho compartilhado com meus irmãos onde congrego, tivemos um momento de celebração da presença de Deus de uma forma muito especial. Tem sido especial, tem sido maravilhoso, mas naquele dia o Senhor tinha algo para mim. Eu aplaudia freneticamente como uma criança que havia recebido um grande presente, desejo e ansiado há muito tempo, algo realmente especial e do coração. Mas não havia nada em minhas mãos e o Senhor me mostrou justamente isso: se eu estivesse de mão ocupadas, como o aplaudiria?

Só se pode aplaudir estando com as mãos livres, isso é fato. E vou além, as palmas ficam diferentes se estiver com as mãos nuas ou de luva, limpas ou sujas, frias ou suadas. Cada situação produzirá um aplauso diferente. Deus merece, de fato, o nosso melhor e isso inclui quando o aplaudimos, Ele deve ser aplaudido com o nosso melhor aplauso.

Também não se pode aplaudir com as mãos fechadas, portanto quem não abre a mão não aplaude. Abrir a mão nos fala sobre generosidade, sobre repartir recursos, sobre alcançar o necessitado. Mãos abertas são mãos estendidas.

Mas meu querido leitor: o que tem ocupado suas mãos na hora de aplaudir? É trabalho demais, mesmo que seja para o Reino de Deus? É “entulho” que não precisava mais ser carregado, seja de emoções ou de relacionamentos? É um pecado que só aparece quando a mão está aberta? Ou é uma aveza, também conhecida como “mão-de-vaca”?

Seja qual for o problema, a alusão aos aplausos precisa ser atendida de uma ou de outra forma pois o princípio é o mesmo e o objetivo é o mesmo. Deus deve ser glorificado, o aplauso é meramente didático. Se algo impede nossa mão de glorificar a Deus, seja aplaudindo ou de outra forma, precisamos melhorar e nos livrar disso.

“Senhor, me ajuda a perceber o que impede minhas mãos de ficarem livres para te adorar e glorificar. Não quero me apresentar a Ti com mãos sujas ou ocupadas com o que não devo”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Casa do Pai

“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;” (Atos 17:24)

Embora muito pregado o “não habita em templos” eu ainda acredito que precisamos aprender muito sobre isso. Evidentemente não vou na contra-mão, pois creio sim que Deus não habita em prédios, mas quero olhar de outro prisma.

Eu pessoalmente não tenho, mas conheço pessoas que têm, casa na praia ou no campo. Não moram lá, mas é propriedade sua e não mora ninguém lá, ficando assim a disposição para quando quiserem desfrutar. Vejo que o Senhor, nosso Deus Onipresent,e usa deste mesmo meio ou recurso. Onde seus filhos se reunirem e o chamarem, ali será, neste sentido, uma de suas “casas”. Se analisarmos desta forma, o templo é casa de Deus sim, mas a minha residência também, pois buscamos ao Senhor diariamente como família naquele lugar. A empresa onde trabalho também é casa de Deus, pois buscamos ao Senhor ali.

Neste sentido e nesta forma de pensar, aliado ao conceito de que o Espírito Santo é Deus e vive em mim, posso tornar casa de Deus qualquer lugar onde eu me reúna com alguns irmãos, pois temos promessa neste sentido. Nunca será a morada de Deus, a habitação de Deus, mas ali será uma de suas casas. Ele se “reunirá” conosco, pois vive em nós.

Isso me traz dois pensamentos imediatos: um é que temos grande responsabilidade ao nos reunirmos, pois Ele virá; outro, é que não há lugar onde minhas atitudes não sejam contabilizadas para edificação ou para prejuízo espiritual. Deus não habita em prédios, mas se faz presente neles. Deus não mora em edifícios ou construções, mas tudo é Dele quando o servimos, pois Ele é nosso Dono e Senhor. Deus não se prende a tijolo e cimento, mas nós podemos contar com Ele em qualquer lugar.

Valorizemos a presença Daquele que é o mais importante entre nós, pois Ele não apenas vive em nós, mas Ele quer ser o Senhor, o mandante, o comandante, o dirigente de todos nós.

“Senhor, reconheço que Tu és o Dono de tudo e de todos. Por isso mesmo quero Te servir mais e mais, como se cada dia fosse o dia do meu julgamento. Ensina-me a andar Contigo mais e melhor”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Carnalidade

“porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo os homens?” (1Corintios 3:3)

Não quero desrespeitar os que pensam diferente, mas quero refletir: esta carta foi escrita para crentes em Corinto, membros da igreja fundada pelo apóstolo Paulo; este versículo diz claramente “ainda” sois carnais (grifo meu); Paulo diganostica a carnalidade por meio de inveja e contendas. Resultado: podemos ter entre nós irmãos que, embora alcançados pela graça salvadora de Cristo, “ainda” são carnais e agem assim.

Mas meu foco principal nem é este, pois a polêmica é inevitável ao entrar nesta seara. O que me chama a atenção é que não encontrei (preciso procurar mais, admito) nenhum outro diagnóstico ou sintoma de carnalidade. Ou seja, Paulo parece não ter escrito algo didático que explica o que é ser carnal além de inveja e contenda. Portanto, neste momento meu entendimento é que os invejosos e contenciosos estão na carne, sejam eles quem forem. Isso me “bateu pavor” pois presenciei algumas cenas lamentáveis recentemente.

Primeiro, cenas de inveja por coisas tão bobas como “fulano pregou e todo mundo elogiou, eu sempre prego e nunca falam nada”. Seja justo ou não ser reconhecido, não é bom ter inveja desse modo. A outra foi mais ou menos “deixa que se vire, ele ganha bem” num tom de abandono. A alma invejosa não prospera, não atrai benção sobre si. Inveja é carnalidade, não tenho dúvida disso, o que me preocupa é se percebemos quando a temos.

Contendas são frequentes e também lamentáveis, especialmente quando dentro de famílias e grupos menores. Irmãos que se tratam mal, cônjuges que vivem brigando, pais e filhos que nunca se entendem – são contendas que diagnosticam carnalidade.

Há cura para tudo isso e é tão simples quanto difícil de colocar em prática: deixar de ser carnal. Isso só pode ser feito tornando-se espiritual, abrindo mão do seu ego e vontade para deixar Deus agir como quiser pelo Seu Espírito. Fácil? De jeito nenhum! Possível? Com certeza!!!!

“Senhor eu quero ser tão espiritual quanto seja possível e não quero ser carnal em mais nada. Ajuda-me e ensina-me a ser outro tipo de gente e não destes invejosos ou contenciosos.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Uma Mão Só

“Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma;” (Neemias 4:17)

Contrariando as modernas teorias de produção que falam em foco e concentração, produzindo super-especialistas, estes homens dos dias de Neemias não se ocupavam completamente do que estavam fazendo. Eram adeptos das teorias de ser multi-tarefa, tomando conta de várias coisas ao mesmo tempo. Cada um deles edificou sua porção do muro e o empreendimento foi um sucesso, mas nenhum deles descuidou de sua arma.

Isso nos ensina que há algo para ser feito o tempo todo em nossa vida. Sempre há brechas no muro para serem reparadas, sempre há vazamentos para serem estancados, rachaduras para serem saradas. Podem ser situações emocionais, sentimentais, financeiras, espirituais, de relacionamentos, profissionais, em fim, podem ser situações em qualquer área da nossa vida onde, o que já foi firme como um muro, está rompido como uma ruína. É preciso trabalhar para reparar cada situação, uma por uma.

Mas também devemos aprender que nossas atividades não nos isentam de uma responsabilidade no combate, seja ele qual for. Se temos trabalho demais, não podemos usar isso de pretexto para não servir no Reino de Deus. Se estamos em tribulação, não podemos deixar de interceder por outros. Se estamos em dificuldade financeira, não podemos esquecer da generosidade. Se estamos angustiados, devemos adorar. Sempre há uma segunda responsabilidade ou atribuição, igualmente importante.

Não fazia sentido para o povo de Deus, nos dias de Neemias, reparar o muro sem se defender, pois bastaria um ataque de qualquer povo inimigo e todo trabalho se perderia. Não fazia sentido ficar ali armado esperando pelo inimigo sem consertar o muro. Não era possível dividir os homens em guerreiros e pedreiros, afinal eram todos do mesmo povo. Era preciso atuar nas duas frentes, com todos os recursos possíveis. Vivemos muitas vezes assim hoje em dia.

Nosso desafio é consertar o necessário mas guardar-se de novos ataques, seja isso como for na sua vida ou na minha.

“Senhor, longe de mim ser negligente com as Tuas coisas. Ensina-me a ser prático e precavido, reparador mas pronto para batalha. Dependo de Ti.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Sem Crescimento

“Por esta razão, nós também, desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;” (Colossenses 1:9)

Eu não desmereço o crescimento numérico das igrejas e grupos, sejam quais forem, pois através do crescimento numérico é que novas almas são alcançadas e transportadas do império das trevas para o Reino da Luz. Mas eu não consegui encontrar nenhum versículo no qual o apóstolo Paulo ore pelo crescimento dos grupos pelos quais ele era responsável. Não digo que ele não o fizesse, mas não encontrei registro bíblico e isso sempre me sugere alguma coisa.

Tenho meditado em até que ponto estamos orando de forma correta diante de Deus e dos homens. Temos orado por crescimento, para que venham mais e mais pessoas conhecer da graça salvadora de Jesus Cristo, que a salvação alcance nossos amigos e familiares, vizinhos e colegas, homens e mulheres que nunca firmaram um compromisso com o Senhor. Confesso que não acho isso errado de forma alguma, mas Paulo tinha outra estratégia.

Vemos o apóstolo que Deus levantou para evangelizar os gentios (não judeus) ocupando suas orações em favor daqueles a quem ele já tinha alcançado, para que estes fossem mais espirituais, fossem cheios de conhecimento e revelação, entendessem o Reino de Deus, transbordassem do Espírito Santo… Com isso, meu irmão, invariavelmente estes iriam alcançar os demais com facilidade, coisa que hoje parece ser mais difícil. A correria de nossos dias colocou até nossos filhos, ainda tão jovens, numa agenda apertada a ponto de não terem tempo nem de serem crianças.

Podemos continuar orando sim pelo crescimento da igreja, eu não considero que haja erro nisso. Mas só isso nos deixará mancos de uma perna, pois Deus deixa claro pela Bíblia que as nações serão alcançadas por nós, os crentes. Essa missão é nossa, portanto não precisamos perguntar se Deus quer nos usar, e sim COMO e ONDE. Ouso dizer, do meu ponto de vista, que nem QUANDO é uma dúvida, pois o tempo é agora.

“Senhor, eu quero ser muito útil alcançando perdidos e para isso me disponho a ser obediente a Ti. Ensina-me a ser mais parecido com Jesus para com isso eu poder ganhar mais almas para Ti.”

Mário Fernandez

Mário Fernandez

Lutadores

“Dos gaditas se passaram para Davi, ao lugar forte no deserto, homens valentes adestrados para a guerra, que sabiam manejar escudo e lança; seus rostos eram como rostos de leões, e eles eram tão ligeiros como corças sobre os montes.” (1 Crônicas 12:8)

Vou ser sincero no melhor estilo curto-e-grosso: gente briguenta não me impressiona. Dizer que bateu em tantos, que lutou com sei lá quantos, que nunca perdeu briga, que é o tal… Violência não me chama a atenção, não assisto luta nem na TV. Concordo que a Bíblia ensina que vivemos em batalha/guerra constante, mas é espiritual.

Mas o que me chamou a atenção a respeito destes soldados Gaditas não foi nem a cara de leão de nem a velocidade de corsa. Foi empunhar escudo e lança. Uma arma de defesa e uma de ataque. O versículo 14 diz que o menor deles valia por 100 e o maior por 1000. Eram organizados, homens de comando firme. Sem descuidar da defesa nem do ataque.

Sinto grande tranquilidade quando falo de alguns assuntos, mas este me constrange. Sou pouco dado a entender estratégias militares, regras de combate, essa coisa toda me foge da capacidade. Mas reconheço algo de valor quando vejo: um soldado cujo menor vale por 100, empunha um escudo. Isso me leva a pensar que de fato alguns entre nós cairão em combate por falta de defesa.

Isso pode ser trazido para a prática lembrando que Deus nos deu armas de defesa: o escudo da fé, o capacete da salvação, as sandálias do evangelho, o cinturão da verdade. Nada disso é arma de ataque. Não quero duvidar da salvação de ninguém, mas alguns de meus irmãos com certeza andam com a cabeça desprotegida, pois caem em pensamentos horríveis. Outros levam flechadas do inimigo, portanto seu escudo de fé falhou.

Meu querido leitor, meu irmão em Cristo: nem tudo numa batalha é atacar, inclusive na espiritual. Defender-se faz parte, mesmo para os que valem por 100 ou por mil. Tenhamos em punho a atitude de um destes gaditas e valorizemos o que o Senhor nos deu em termos de armas de defesa – afinal também são armas.

“Senhor, não me imagino em uma batalha no mundo físico, agredindo e ferindo pessoas. Mas sou combatente do Teu exército e espiritualmente lutarei com todas as minhas forças. Ajuda-me a entender a importância da defesa e de colocá-la em prática”

Mário Fernandez